Para ser franco, não dei a menor atenção às instruções dadas pela moça da recepção do hotel. Toalha, aliança, café da manhã, aliança, estacionamento, aliança, Luciana engolindo choro, aliança, 10 doláres por alguma coisa, aliança, carregador, aliança.
O rapaz nos levou ao nosso quarto, arremessamos as malas para dentro e sentei para pensar (e respirar). A última lembrança era no shopping onde almoçamos, 50 milhas atrás, ainda em Kahului. Era possível voltar em 75 minutos, e eu lembrava do banheiro onde tirei a dita cuja para lavar as mãos. Alguém deve ter achado, pensei e disse. Lu só quis ir ao banheiro e eu levantei para pegar a chave do carro no bolso. E lá estava, junto, a porra da aliança.
Duvido que superemos o tamanho do susto tão cedo, e certamente não nesta viagem.
Pegamos o carro e seguimos de volta a Lahaina, a 6 milhas, para visitar a escola de mergulho Lahaina Dive Company. Tínhamos um pacote marcado para o dia seguinte, com 4 tanques: 2 diurnos em Molokini e 2 noturnos. Chegando lá, perrengue. Os caras simplesmente não tinham marcado o passeio noturno e Molokini estava agendada para dia 10/10, 6 dias depois de sairmos desta ilha. Ele remarcou para sábado (3), mas explicou que os noturnos estavam cancelados este mês.
Muito brochante. E não custava nada ter enviado um email avisando. Passarei aos amigos da Staff Divers a dica de que esses caras são fracos demais. Pelo menos, verdade seja dita, a fatura no cartão de crédito foi correta.
Fizemos compras no Wallgreens, pois não temos café da manhã incluso no pacote e deixamos tudo no hotel.
Banho pela primeira vez em 36 horas e saímos para comer algo da típica culinária havaiana: Taco Bell (fico me perguntando se a Lu realmente acreditou...). Quando voltamos ao quarto, tomamos meia cerveja Blue Moon e apagamos por quase 10 horas.
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