sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Hawaii - Dia 0: Idas e Mais Idas

Duvido que alguém ainda não saiba, mas casei. De fato. De papel passado. Com festa. De aliança (isso vai dar o que falar...)
Então fiz o que todo casal inteligente faz quando casa (sim, casal inteligente já é um oxymoron): viajamos em Lua de Mel. E como relatar viagens é um dos propósitos iniciais deste blog, não podia deixar de fazer nesta tão singela ocasião.

Anti-spoiler alert: não esperem relatos do nível de pornochanchadas (Luciana disse "eca!" ao ouvir) ou brasileirinhas.

Quando decidimos viajar para o Hawaii, já veio de pronto outra decisão: até que alguém se importe em colocar aviões 3x mais velozes que os atuais em operação (tratarei disso em outro post futuro), esta seria nossa única passagem aqui. Como é longe !
Conseguimos a melhor passagem existente, que consiste em uma única escala em Los Angeles. Não tem mais perto / direto que isso. Voo direto, mesmo que houvesse público, não chegaria aqui. E com isso, amigo leitor, voamos um total de 18h20, sendo 12h30 de GRU para LAX e 5h50 de LAX para OGG, em Maui. Some 3 horas de conexão.
A viagem transcorreu sem nenhum perrengue burocrático. A American Airlines, que me foi descrita como quase low-cost, nos tratou muito bem. Já no check-in, as questões de segurança foram feitas com enorme simpatia. Resolveram um problema de cadastro e tudo foi perfeito. No saguão, encontramos um amigo da turma de mergulho, o Cesar. 
O voo teve problemas menores. Muita turbulência no primeiro terço de voo, duas crianças terrivelmente chatas chorando e gritando o tempo todo e um sistema bem fraco de entretenimento a bordo. Eram apenas 9 filmes, sendo em horários pré-determinados e que não eram pausados durante os intermináveis 6 avisos de que estávamos em turbulência (embora fosse dolorosamente óbvio). Para piorar, o filme que escolhi travou no meio e não o vi todo. Não que tenha sido uma grande perda ficar sem saber o final de San Andreas, mas enfim...
Imigração e Alfândega transcorreram sem incidentes e nos encaminhamos a outro terminal para a segunda perna da viagem. Esta, viajando quase na horizontal em relação ao mapa da Terra, é daquelas estranhas viagens que leva quase 6h para acontecer, mas você pousa 2 horas depois de decolar. E assim atinjo o fuso horário mais diferente em que já estive: GMT-10 (7 horas atrás de Brasília). 
O aluguel do carro, já pago, correu bem, exceto pela fila demorada. Ficou estranha essa coisa de locadoras teoricamente concorrentes compatilharem espaço, funcionários e agora até o sistema de registros. Enfim...
Corremos para o shopping mais próximo para almoçar e comprar um chip para o celular. Aqui, ótima notícia: depois de fracassar na AT&T, a T-Mobile resolveu a parada. E já enquanto almoçávamos, o Waze se mostrou operacional.
Seguimos então para o hotel para deixarmos as coisas, já pelo meio da tarde. O Kaanapali Ocean Inn é outra coisa estranha: não tem recepção, portaria, serviço de quarto nem nada disso próprios. Ele faz uso dessas estruturas e processos de um vizinho concorrente. Imagine só você deixar seu concorrente dizer ao seu cliente como ele será atendido. Enfim...
O dia não termina aqui, mas deixo o amigo leitor emolgado. Enquanto fazíamos o check-in no Ocean Inn (na recepação do Royal Resort), dei pela falta da minha aliança !

2 comentários:

  1. Mas já? Achei que ia levar mais tempo...

    Em tempo: tá reclamando de 18 horinhas de vôo? Mano, eu fui PRO JAPÃO num vôo com uma escala em NY. E pretendo voltar.

    18 horas para mim é mirim.

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