(No sagão de LAX, tentando acelerar blog e me sentindo a criatura mais inteligente do mundo porque consegui configurar meu celular como hotspot para o notebook, enquanto ambos estão carregando as respectivas baterias...)
Fiquei devendo um relato sobre Honolulu, que vai aqui. Como passamos o dia andando pela cidade, vale alguns comentários.
- trânsito 1 - Achei Honolulu uma cidade surpreendentemente hostil no trânsito. Levei 2 buzinadas nos primeiros 300m, ambas sem razão alguma. As pessoas não dão passagem, mesmo se você der seta. Se forçar uma mudança de pista por necessidade, os caras te xingam mesmo. Achei os motoristas de lá piores que os brasileiros em geral.
- trânsito 2 - Honolulu é considerada uma das 3 piores cidades para se dirigir nos EUA, ao lado de New York e Los Angeles. Em apenas um dia posso comentar isso: pussies. O horroroso horário de pico deles signifca andar a 40 km/h na Freeway. Quando você pode fazer isso na orla do Rio ou nas Marginais de São Paulo, hein ? São novatos em termos de trânsito.
- pedestres - Porém, basta você estacionar o carro e virar pedestre que tudo volta ao normal: preferência para atravessar, pessoas gentis, respeito ao espaço do outro.
- estacionamento - Nível centrão de São Paulo. Difícil, raro, caro e exige malandragem. Mas rola.
- Organização - Mapa caótico, como cidades não planejadas costumam ser. Ruas curvas, mão única que surge no nada e as comuns (e assustadoras) conversões a esquerda e permissões para virar a esqueda com farol vermelho.
Acordamos no dia 22 numa boa, nos instalamos no quarto e sem pressa alguma, fomos passear. A primeira parada do dia eram as Trilhas de Makiki.
O Waze nos levou ao endereço errado, mas era próximo e a correção não foi terrível. Paramos o carro e entramos no parque para tentar entender a bagaça. O Lonely Planet está muito mal redigido nisso, pois menciona 4 trilhas quando na verdade são 18. E só entendemos mesmo a coisa ao final de uma delas, quando só então havia um mapa completo da região. Fizemos a chamada volta curta, 2,5 milhas em 3 partes. Trilha séria mesmo, precisava de bota, tinha lama, plantas, insetos e Luciana quase morreu (palavras dela !). "Todo mundo (quem?!) viu". Ela se impressionou com as condições do passeio, os barrancos e deslizes. Sem me achar o máximo, usei as mãos como apoio apenas 2 vezes. Era cansativa sim, mas factível. E muito bonita, por subir para o alto do vale de Makiki e trazer lindas paisagens.
De lá, fomos relaxar na praia de Kailua. Uma praia bonita, sem dúvida, onde estávamos bem cansados e apenas relaxamos por lá um pouco. Estava nublado e não tinha cara de "vamos entrar na água" mesmo.
Voltamos para o hotel e dormimos como loucos, pois a sexta-feira era longa e sabíamos disso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário