Então...
Hoje, 8h da manhã, recebo uma ligação da Kona Diving Company adiando por 3 dias nosso mais importante mergulho da viagem. Alerta amarelo, mas fica o elogio ao atendimento deles. Posso, portanto, relatar o dia de ontem.
(neste momento, no lobby do hotel, vejo uma típica família dos anos 10: casal com casal de filhos adolescente. O pai está verificando vouchers de viagem, a mãe está no notebook, o filho no tablet e a fllha no outro tablet. Não há um som entre eles. Parecem americanos, mas vai saber. O peixe do aquário ao lado os observa com curiosidade).
Pé na estrada, pois havia medidas administrativas do outro lado da ilha, em Kona. Antes, optei por passar pelo vale de Wai'pio. Não fizemos o longo e cansativo passeio, apenas paramos no lookout e tiramos fotos do vale. Trata-se de um local sagrado de acesso complicadíssimo, embora possível mediante uma centena de obamas. Dizem haver muitas paradas bonitas e cachoeiras na região. Optamos por acreditar nos relatos.
Almoçamos já em Kona. Luciana escolheu a rede Tacos del Mar. Acho que o papo da comida típica colou...
Visitamos a escola de mergulho e acertamos detalhes burocráticos do pacote. Tudo em paz quanto a isso, pelo menos até agora. De lá, visitamos um pequeno shopping na região e voltamos pela estrada que viemos para um ponto de encontro às 16h.
Ou achávamos que era a mesma estrada. Os pontos de parada estavam diferentes. Então, notei que a estrada estava muito mais próxima ao litoral. E isso acabou tanto com a nossa margem de folga quanto com minha calma. Refizemos a rota (na verdade, eu usei minha orientação para sacar onde deveríamos virar a direita) e pisei fundo. Parecíamos estar 8min atrasados. Muita gente lerda na estrada dificultava as coisas. Luciana estava mandando bem na navegação, informando a chegada das retas e potenciais pontos de ultrapassagem. Quando entramos na Highway 200, o atraso era de apenas 4 minutos, e foi quando notei que o cálculo de tempo era pessimista: levava em conta 9km a mais de estrada. Ufa. Chegamos ao local correto às 15h50, a tempo de colocar calça, bota de caminhada e pegar o agasalho grosso.
Ou achávamos que era a mesma estrada. Os pontos de parada estavam diferentes. Então, notei que a estrada estava muito mais próxima ao litoral. E isso acabou tanto com a nossa margem de folga quanto com minha calma. Refizemos a rota (na verdade, eu usei minha orientação para sacar onde deveríamos virar a direita) e pisei fundo. Parecíamos estar 8min atrasados. Muita gente lerda na estrada dificultava as coisas. Luciana estava mandando bem na navegação, informando a chegada das retas e potenciais pontos de ultrapassagem. Quando entramos na Highway 200, o atraso era de apenas 4 minutos, e foi quando notei que o cálculo de tempo era pessimista: levava em conta 9km a mais de estrada. Ufa. Chegamos ao local correto às 15h50, a tempo de colocar calça, bota de caminhada e pegar o agasalho grosso.
Sério ?
Sim, sério. Precisa disso tudo quando você vai a 4200m de altitude. É a quanto fica o topo do Mauna Kea.
A escursão começa com uma refeição para aclimatação, pois já estávamos a 2000m naquele momento (o carro sofreu para subir o morro, viu ?). Fizemos amizade com um casal de californianos muito divertido e iniciamos a subida.
Nosso guia, Maka, foi explicando tudo sobre o local, e os telescópios lá instalados. Mauna Kea é a maior montanha do mundo tanto em elevação da base quanto em volume total. É onde fica o maior telescópio ótico do mundo, o segundo maior telescópio ótico do mundo, o maior telescópio de infravermelho do mundo, um dos pilares do maior radiotelescópio do mundo, o maior telescópio ótico e infravermelho do mundo... Acho que o amigo leitor pegou o espírito da coisa... Fato é que as núvens ali são em forma de donut, pois nada atinge o topo, sempre aberto. E por estar próximo ao equador, é o melhor local para instalação de telescópios do mundo, segundo Gerard Kuiper (melhor citar a fonte neste caso).
Vimos um lindo anoitecer, com o sol abaixo de nós. Sem palavras nesta língua, amigos.
Vimos um lindo anoitecer, com o sol abaixo de nós. Sem palavras nesta língua, amigos.
Descemos um pouco para achar um local/momento de céu limpo. Quando Maka conseguiu, parou a van e sacou um telescópio portátil de 11 polegadas, montou em menos de 30s e logo estava explicando como observar o céu. Vimos Vega e Saturno. Só isso.
Paramos no Visitor Center para compras e voltamos para o hotel.
Melhor dia da viagem até agora !
UAU!!!!!!!!!!!!
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