(tá puxado aqui, mas vou terminar !)
Às vésperas de terminar a Big Island, faltava ainda um lugar para, ao menos, pisar. Então planejamos isso cuidadosamente.
A primeira coisa do dia, no entanto, era retornar a Kalapana, a praia preta. Luciana queria explorar mais o cenário quase inóspito, e não seria eu a me opor. Fomos.
Quente pacas. Lindo pacas.
De lá, Mauna Lea. É uma montanha bastante alta e considerada ainda como vulcão ativo. Não sabíamos muito bem no que ia dar, apenas tínhamos alguma noção de onde olhar. Uma estrada nos levou a um parque nacional onde, depois de 13 milhas de subidas, demos com o início de uma trilha. Só lá (sim, pesquisamos bastante antes no guia de viagem e na internet) soubemos que era uma trilha de 3 a 4 dias. Desistimos, mas apenas porque tínhamos que voar no dia seguinte pela manhã. Ah, se o voo fosse a tarde...
Voltamos ao hotel, almoçamos, lavanderia e pé na estrada: Mauna Kea. O plano era aproveitar o Visitor Center, onde se pode observar eventos celestes em telescópios de alta qualidade, sem gastar um obama. Chegamos cedo (17h20) fizemos contato com a equipe de astrônomos e por lá ficamos até 21h.
Para resumir, segue a lista de objetos observados:
- Saturno
- Titã (lua de Saturno)
- Andrômeda (galáxia)
- Alberia (estrela dupla)
- Aglomerado de Hércules
- Aglomerado de Pato Selvagem
- Aglomerado M31
- um aglomerado duplo
- Nebulosa do Anel
- Plêiades
- Urano
Isso tudo foi possível de ver em 3 horas de visita. Sem gastar um centavo. Urano, por exemplo, foi pedido meu a um dos astrônomos, que ficou feliz só de saber que eu tinha me informado sobre Urano estar no céu.
Um dia, eu sonhei ser astrônomo, embalado pela série (e leitura de) Cosmos, de Carl Sagan. Virar auditor é um bem distante plano B. Mas sem dúvida, a criança curiosa que fui ainda existe.
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