sexta-feira, 22 de julho de 2016

Tchau!

Calma, amigo leitor. Não é o fim deste blog, longe disso. Nem estou de mudança para o exterior. Quem me dera... Desde a madrugada deste 22/07 minha portabilidade para fora da Oi foi efetivada. Por isso o "Tchau".

Minha história de telefonia começou em 30/06/1998, na então BCP, hoje Claro. Eu lembro a data, pois era dia de jogo do Brasil na Copa, contra do Chile. Então fui à loja da empresa 1h15 antes do jogo começar. Foi, sem dúvida, o atendimento mais ágil que recebi na minha vida. Não sou louco: era um caminho de 20min a pé, então estava tudo sob controle pra voltar para casa e ver o jogo. Mas os atendentes não sabiam disso. Formaram um comitê para agilizar a parada...
Anos depois, quando a empresa tinha 93% de usuários insatisfeitos eu estava nos outros 7%. O tempo foi passando os planos sendo atualizados. Eventualmente virou Claro. Eventualmente comprei meu primeiro e horrível smartphone. Segue relato.
Quando comecei a namorar minha hoje esposa, percebemos que era necessário unificar as operadoras. Como ela e a família toda estava na Vivo, era uma ideia prática todos estarmos na mesma operadora para não pagarmos ligações entre todos nós. Então mudei, saí da Claro sem mágoa e fui para a Vivo. Super prático usar Vivo: você não paga, mas também não usa. Segue relato.
Menos de 1 anos depois, quando o stress estava elevado, descubro que a mesma família que tinha me feito mudar pra Vivo tinha mudado para Oi e esquecido de me avisar. Luciana também não sabia. De todo modo, eu queria sair da Vivo para qualquer coisa, e topei experimentar uma nova operadora.

Devo dizer que a parte técnica da Oi sempre foi boa e eu sempre elogiei. O sinal é relativamente confiável. Algumas poucas vezes a ligação cai e é necessário refazer, ao contrário da Vivo que chega a te derrubar intencionalmente até 5 vezes em uma ligação de 10 minutos (sim, quem usa Vivo a esta altura merece ser chamado de burro agudo). A internet dá seus sobressaltos em algumas áreas da cidade (perto do aeroporto de Congonhas é notadamente ruim, por exemplo), mas no geral vai bem. E quando o plano de dados termina, a queda de velocidade não é dramática. Ou seja, é um serviço que, longe de ser maravilhoso, atende minhas necessidades em linhas gerais.

Eis que se não quando, recebo há alguns dias uma ligação de telemarketing ativo da Claro fazendo uma proposta. Não sei porque cargas d´água resolvi dar atenção e era uma proposta interessante: pacote melhor, custo menor. Não era radicalmente melhor, mas era o suficiente para aceitar. E tinha a vantagem de juntar tudo em um só pagamento, em um plano envolvendo tv a cabo e a internet fixa. Topei. 
Mas, claro, tinha que ter um porém (ou isso não viraria um post aqui). Era necessário que o celular de minha esposa estivesse no meu cpf. Faz sentido. Tive que ir pessoalmente com ela até uma loja para fazer a transferência. Faz sentido. Pediram 48h para o processo funcionar. Faz sentido. Luciana só teria que trocar de chip quando isso acontecesse. Faz sentido. E nesse meio tempo eu poderia estudar algum plano familiar na própria Oi, quem sabe ainda melhor do que a proposta da Claro.
Então, o celular da Luciana deixa de funcionar. E quando ela troca o chip, ele não funciona. Não faz sentido. Foi um dia inteiro sem linha. A noite, eu ligo do meu celular para a Oi (o dela sequer podia fazer isso), as informações foram pateticamente erradas:
- havia um protocolo de solicitação de cancelamento da linha/plano feito pela internet.
- o atendente não sabia se era cancelamento da linha OU do plano.
- o atendente não podia cancelar o cancelamento.
- segundo o supervisor do atendente, eu teria que voltar à loja da Oi
- o supervisor do atendente (o mesmo que deu a informação de voltar à loja) estava em reunião e não poderia me atender para tirar dúvidas.
- o número da minha esposa poderia ser cancelado (número que ela mantém desde 1998 também).
Não faz nenhum sentido. Luciana chorava de raiva ante a possibilidade de perder o número. O combo acima (cancelamento da linha, indisponibilidade do serviço por 2 dias e a mentira deslavada do atendente) fizeram minha amizade pela Oi ser destruída em 72h

Eventualmente o chip da Luciana voltou a funcionar, tendo ficado 36h fora do ar sem necessidade alguma. Mas no dia seguinte fechei o plano com a Claro. Não me importava mais ver opções na própria Oi. A esta altura, desejo que a Oi pegue fogo com aquele atendente mergulhado em gasolina no meio do prédio*.
Nesta manhã, o chip da Oi deixou de funcionar. Instalei o chip da Claro e, depois de configurações praticamente automáticas, estou de operadora nova. Ou velha, depende do ponto de vista. 
Vida que segue.

*não é uma ameça: não sei onde fica a sede da Oi, não lembro o nome do imbecil e não tenho dinheiro para construir uma piscina de gasolina.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Who you gonna call ?

"Desnecessário".
"Outra rebootinuação besta".
"Uma bobagem feminazi".
"Divertido se você chegou ontem de Marte".

Com essas 4 frases feitas, entrei no cinema nesta terça-feira para assistir Ghostbusters. Pela manhã, tinha caído minha ficha de que o filme não se chamava "Ghostbusters 3" e isso me deu pânico. "Era outra rebootinução", essa mania recente de recomeçar uma franquia usando o exato mesmo roteiro já filmado, pensei eu.
Então... Não é.

Trata-se do clássico exemplo de reboot. E se eu achei o reboot de Batman excelente, o de Homem Aranha péssimo e prematuro e de Superman lamentável, Ghostbusters é uma franquia antiga. O mais recente havia sido lançado em 89 (27 anos atrás) e já com sinais de esgotamento do tema. Um reboot feito uma geração depois, com novo público e nova tecnologia para efeitos especiais tinha potencial.
Em resumo, o filme não é uma continuação nem remake. Não faz uso da mesma história, apenas da mesma dinâmica entre os personagens e do tema. Mesmo os personagens não são idênticos. Há equivalências, por assim dizer: Patty equivale a Winston assim como Abby equivale a Egon. Numas também, não é correlação tão direta e perfeita assim. Ninguém ocupa o lugar de Peter, e essa é uma das grandes qualidades do filme: respeitar o que foi feito, mas fazer algo novo. E Chris Hemsworth (Thor, James Hunt) é a nova Janine.


O grupo, simples assim, funciona. As personagens ficam bem na tela, o tempo todo. As atrizes, que não são beldades esculpidas em academias e efeitos especiais, estão ótimas, todas elas. Em especial Leslie Jones, a melhor de todas. E não é uma forçação de barra: ela conquista seu espaço com naturalidade. 
Não é um filme de arte, não espere um grande tratamento do histórico dos personagens, ou cenas de partir o coração. É um filme divertido, leve, com ótimas piadas. E não há citações aos filmes anteriores. É isso que faz desta versão de 2016 um reboot. Ficou claro agora? Há, claro, cameos impagáveis de atores, locais e efeitos especiais. Harmoniza perfeitamente com pipoca.

Impossível, agora, não tratar da questão das mulheres. Tenho lido muita gente dizendo que o filme é uma bobagem feminazi. "Trocaram os personagens homens por mulheres apenas porque são mulheres", disseram uns. "É apenas a versão de saias do filme anterior", disseram outros. 
Simplesmente as críticas não procedem. E eu estava mau humorado pacas, com vontade de achar esses elementos no filme. Eles não estão lá, esqueçam. Entendo que em muitos pontos os movimentos de justiça social passaram da medida em suas demandas e discursos, mas Caça-Fantasmas não é um desses casos. É um filme bastante divertido, vale a ida ao cinema. E, sim, a música original é tão melhor que tiveram que usá-la novamente, apesar da regravação recente para este ano.

terça-feira, 19 de julho de 2016

A Imbecil do Dia

A imbecil do dia é a juíza Daniela Barbosa, da comarca de Duque de Caxias, Rio de Janeiro. Pela terceira vez em 1 ano, o Whatzapp é bloqueado pela Justiça por descumprir uma ordem tecnicamente impossível.
Interessante é que nas outras vezes as pessoas foram aprendendo a se organizar. Agora, todo mundo já tem proxy do tipo Betternet ou similar instalado, e em poucos minutos todo mundo está usando o aplicativo novamente.
Será que explicando com fantoches ou desenhando ela aprende?
Burra que dói.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Ração (2)

Prometi há alguns dias um estudo sobre os sabores das rações para cães. Antes que perguntem, rações para gatos e outros animais não entram neste trabalho. Não tenho nada contra outras espécies de pets ou seus donos, apenas precisei delimitar o escopo.
Bem... em essência, amigo leitor, seu cachorro come frango. Frango, com variados acompanhamentos, é a grande maioria dos casos. Mas vamos listar o que eu consegui achar, deixando o mais espetacular para o final:

Sabores simples:
- frango
- carne
- vegetais

Até aqui, ok. Vamos as sabores duplos básicos:
- carne e arroz
- frango com arroz
- salmão e arroz
- peru e arroz
- cordeiro e arroz
- ovelha e arroz
- carne ao molho
- carne e vegetais

Agora os duplos elaborados, até porque eu não tenho acesso a dois tipos de carne na mesma refeição:
- carne e fígado
- cordeiro e frango
- frango e salmão

Cordeiro, amigo leitor. Cordeiro. Eu só como cordeiro no rodízio, mas tem cachorro comendo cordeiro duas vezes ao dia... 
Vamos aos sabores em 3 partes:
carne, cereal e legumes
- carne, leite e cereais
- carne, fígado e vegetais
- frango, peru e frutas
- frango, peru e vegetais
- carne, frutas tropicais do Brasil e arroz integral
- frango, frutas tropicais do Brasil e arroz integral
- salmão, arroz e alga

Frutas tropicais, cereal, alga... Gente! Tem ainda a linha duo, na qual se misturam bolinhas diferentes:
- cordeiro e peru (sabores alternados)
- frango à moda caipira e carnes ao molho (sabores alternados)
- salmão com ervas e cordeiro com arroz (sabores alternados)

Os sensíveis agora. Imagino se cada um ficou triste ao saber que ia virar ração de cachorro:
- peixe sensível
- frango sensível
- cordeiro sensível

Por último, os 4 mais gourmet que achei:
- proteína de frango com 9 vegetais
- frango, romã, aloe vera, psyllium, cúrcuma e chá verde
- cordeiro, blueberry, uva, psylliumcúrcuma e chá verde
- peixe, laranja, psylliumcúrcuma e chá verde
  
Parei.
Cadê o Bonzo ?