sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

USA 6 - Dia 8: Pistola e Fuzil

Uma parte importante da viagem foi a Nascar, já feita.
Outra parte importante da viagem foram as compras de eletrônicos, já feita.
Ainda iria nos parques, nos próximos dias.
Mas um ponto importante eram os treinos de tiro. Hora de ralar, pois "o único dia fácil foi ontem". (1)

O dia amanheceu com forte neblina, incomum no região nessa época segundo o Rodrigo. Mas rapidamente nos livramos dela, na estrada. Entre a casa dele e o campo de treinamento na Ares Firearms, em Leesburg, são 50 milhas quase exatas de estrada. Esse primeiro dia foi na compania de um rapaz simpático chamado Caio.
É bastante complicado descrever todos os detalhes de um curso, mas em essência eu fui aprimorar as técnicas de tiro com pistola 9mm e ter meu primeiro contato com fuzil AR-15. Como as pessoas que me conhecem sabem, não sou tão novato assim no tiro. Considero-me "iniciante", pois já havia feito 3 cursos no Brasil durante o ano de 2017, todos no CTT. 
Usando pistola Glock-17, a mesma empregada pelo FBI, logo notei que eu tinha uma base sólida, mas ainda pecava no fundamento "acionamento do gatilho". Isso foi essencialmente o que eu busquei melhorar ao longo dos treinos, em todos os dias. Alguns exercícios de saque rápido, alvos variados e mudança de posição foram acrescentando dificuldades ao longo do dia. Grande aprendizado.
No final, meu primeiro contato com o AR-15. Impressionante como o cano longo dá precisão ao tiro. Enquanto sou capaz de acertar alvo metálico a 20m com a pistola, o rifle multiplica esse alcance por 5. Ao final do 2o carregador, já conseguia acertar quase todos os tiros a 50m e mais da metade a 100m de distância. Variei entre a empunhadura clássica e a c-clamp, mostrada abaixo:

foto: empunhadura de AR-15 em c-clamp, Leesburg, Florida, USA
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Orlando

De lá, fomos comer jacaré. Sim, carne de jacaré. Não foi a refeição toda, apenas a entrada. Mas foi curioso, mais do que realmente gostoso. Já um pouco acima do teor alcoólico aceitável, seguimos de volta para Orlando, não sem antes entrar em um aeroporto privado e fotografar um avião da Pan-Am ali estacionado. Usei o termo entrar pois não me senti realmente invadindo o local: não havia cercas, placas ou guardas no caminho. Mas que era propriedade privada, era. 

foto: avião da Pan-Am, Apopka, Florida, USA
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Orlando

De lá, Gods and Monsters, uma loja de nerdice no Brazilian Quarter, Orlando. Vimos montes de action figures, jogos, HQs. No fundo da loja, um bar temático.

foto: Gods and Monsters, Orlando, Florida, USA
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Orlando

Bem temático.

foto: Goddess and Monsters, Orlando, Florida, USA
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Orlando


(1) lema dos SEALs

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

O Imbecil do Dia: Feliciano Filho

O Imbecil do Dia é o deputado estadual Feliciano Filho, do PSC. O sujeito acaba de fazer aprovar uma lei proibido as escolas e restaurantes em repartições públicas de oferecerem refeições com carne às segundas-feiras. Segue link.
Realmente, estão faltando problemas no Estado de São Paulo.

USA 6 - Dia 7: Black Friday

Como qualquer pessoa que não resida em Marte sabe, o dia seguinte ao Thanksgiving é a Black Friday. E um dos meus objetivos de viagem era comprar eletrônicos, então, mãos a obra. E pés a obra.
A primeira coisa que descobri foi que a Best Buy fez a BF em duas etapas: noite do Thanksgiving (17h a 01h), para horror dos mais tradicionais, e novamente no dia, iniciando pela manhã, (8h a 22h). Mapeei as lojas da região, descartei uma que fica em bairro considerado barra pesada, e comecei o dia antes das 10h. 
Ao chegar à primeira loja, um clima de tranquilidade estava instalado. Fácil de estacionar, fácil de entrar, fácil de falar com vendedores, difícil de comprar. O ponto é que não havia nenhuma promoção interessante. Obviamente eu estava monitorando opções há semanas, e não havia como ser ludibriado por falsas promoções. Mas nem era esse o ponto: as opções em promoção simplesmente não eram interessantes. 
Segui para a segunda loja, onde tudo se repetiu. E na terceira. A esta altura, a compra pela Amazon parecia a melhor alternativa. 
Comi alguma coisa em algum lugar, realmente não me recordo (acabei pesquisando a fatura do cartão e descobri que fui ao Arby´s). 
Fui então para a última tentativa, uma loja maior em Kissimmee. De algo valeu, pelo menos: havia sim um clima de Black Friday. Pra mim, participar dessas coisas é parte importante da viagem. O estacionamento estava lotado, levei algumas voltas para achar uma vaga. Na saída do estacionamento, dois caras trocavam insultos por alguma confusão automobilística, mas não fiquei para ver o final. A loja estava abarrotada de gente, não havia nem carrinhos disponíveis. Os corredores estavam lotados e muitas prateleiras bagunçadas: o time de reposição não dava conta de arrumar. Algumas estava totalmente vazias já. E, por mais que eu deteste aglomerações, curti o momento: eu estava lá para isso. 
Deixei passar uma promoção do kindle pois, para ser honesto, não havia pesquisado o que ele faz. Era uma compra por comprar e eu detesto esse tipo de coisa. Não me empolguei com os mouses sem fio, não achei pilhas recarregáveis que estavam na lista e parti para o notebook. E, para surpresa de ninguém, eram exatamente os mesmos modelos das outras 3 lojas, com os mesmos preços.
Admito que eu estava sendo exigente: eu queria um notebook com SSD, mas não um 2-in-1, o que eu acho bobo (daqui alguns anos, posso mudar de opinião) e encarece a peça. processador i7 era bom, mas eu me contentava com i5 na medida em que i7 acaba vindo com configuração gamer. Na prática, eu estava tentando encontrar um "unicórnio albino", expressão que conquistou a simpatia do vendedor, mas não resolveu meu problema. Não ajudava em nada o fato do local estar com internet bem ruim, então tive que sair e reentrar na loja algumas vezes para comparar preços. Fui embora decepcionado com as compras (ou a falta de), mas pelo menos tudo decidido: eu ia comprar um ACER pela Amazon mesmo, que era um tanto próximo do que eu queria.
Voltei para casa, onde fiz a compra online. Aproveitei o dia pra comprar uma mochila animal em um site de equipamento militar. E assim termino o dia.
Peço perdão ao amigo leitor pela falta de fotos: realmente não tinha nenhuma. 

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

USA 6 - Dia 6: Thanksgiving

Nem sei se escreve junto, ó.
Fato é que, ao planejar a viagem, agradou-me a possibilidade de fazer parte de um Thanksgiving, o Dia de Ação de Graças em tradução que eu detesto. Por mim, ficaria como "Dia da Gratidão". 
Diferentemente da visão inicial que tinha anos atrás, não se trata de um feriado religioso. Sim, muitas pessoas agradecem as seus respectivos deuses, mas não por ser uma coisa esperada de cada rito. É um dia em que as pessoas param para pensar no que lhes tem acontecido e em quem ou o quê os ajudou. Se o cara quer achar que um arbusto falante ajudou-o a comprar uma casa, espera-se que o arbusto seja mencionado, oras.
É um dia muito curioso, com ritmo (ou falta de) bastante característico. Alguns estabelecimentos abrem meio período, outros ficam fechados. Mas tem o efeito black friday no dia seguinte, então é uma coisa confusa mesmo para eles.
Acompanhamos pela manhã um grupo de turistas brasileiros que estava fazendo gun experience no estande, em Leesburg. Eu mesmo não iria atirar, apenas acompanhei o maior desperdício de munição que vi pessoalmente em minha vida. Os caras usaram centenas de munições sem tirar um pingo de conhecimento daquilo. Uma tristeza. 
Resolvemos algumas pendengas locais e seguimos para a casa de uma família de brasileiros que mora por lá há um ano. Os Guidi me receberam muito bem, e acabei curtindo todos, inclusive as crianças, não tão crianças assim. 
Assamos um tradicional  peru, que ficou uma coisa de outro planeta, o Rodrigo fez seu discurso (eu até estava preparado para o meu, mas acabou não rolando) e jantamos. Depois, encenamos uma peça de teatro, onde fui o narrador com a voz mais épica que fui capaz de fazer, relatando as origens da tradição do thanksgiving

foto: jantar de Thanksgiving, junto à família Guidi, Orlando, Florida, USA
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Orlando

Se não rolou no dia, rola agora, adaptado mais de 1 mês depois do evento:

"É meu primeiro Thanksgiving. Mas não acho que dá para voltar 42 anos do tempo. Vou me concentrar em 2017.
Agradeço primeiro aos Guidi por me receberem neste evento tão singular. 
Agradeço ao Rodrigo por me receber na casa dele de braços abertos. Uma amizade de grande valor para mim, que só sairá daqui fortalecida.
Agradeço, não me levem a mal, ao meu chefe Celso, que recentemente me entendeu e me ajudou muito em minha mudança de alocação no trabalho, trazendo enorme ganho de qualidade de vida.
Agradeço ao Mestre Gabriel e colegas de treino da família TSKF. Nem preciso explicar isso.
Agradeço à minha tia Ruth, que sempre me apoiou, inclusive financeiramente, nas minhas doideiras.
Agradeço por último, e mais importante, à minha esposa Luciana que insiste em me aturar por motivos que não compreendo, e que não apenas concordou com esta viagem, mas ajudou muito no planejamento, mesmo não podendo vir junto."

Foi isso. 
Levamos as sobras do peru para casa, finalizando o dia com uma cerveja Miller.

sábado, 23 de dezembro de 2017

USA 6 - Dia 5: SEALs Museum

Resumir o 5o dia de viagem à visita ao SEALs Museum seria bem fraco da minha parte. Mas eu precisava de um título para esta 2a tentativa de postagem, já que o blogger amavelmente deletou a versão anterior (tanto que a data e horário desta postagem são artificiais). 
Acordei em horário mediano, tomei café no quarto e fechei a conta do hotel sem maiores dificuldades. Pedi o carro para o valet, que me custou 142 trumps por 3 dias, taquei as malas dentro e pé na estrada. 
Antes de entrar na estrada propriamente dita, aproveitei para fazer um rolê final por North Miami Beach, que eu ainda não tinha ido e tirar uma foto rápida do estádio dos Dolphins, completando a visita a todas as arenas esportivas locais. Não deu para abusar muito, pois dois carros de polícia estacionados no local foram meio intimidadores. Mas como eu não fiz nada realmente errado, eles não tiveram motivo para me abordar.
Depois de 2h de estrada americana (sabe como é... ampla, lisa, sinalizada, 3 pistas, plana...), cheguei ao SEALs Museum. Para quem não sabe, os SEALs são aquela força especial dos militares americanos preparada até a última célula para combater em qualquer ambiente. Se um dia tivermos batalhas espaciais, eles estarão por lá. Mais detalhes aquiImpressiona o nível de treinamento dos caras. Na verdade, assusta. Não fiz as contas, mas me pareceu serem 4 anos entre cursos, preparações físicas e técnicas, utilização de armas, equipamentos e veículos e até idiomas.
O museu em si tem uma curiosidade: por mudanças feitas recentemente, ele acaba sendo visitado em ordem cronológica reversa. Não me lembro de outro caso como esse. Animal o lugar. Seguem algumas fotos:


foto: equipamentos usados por SEALs, SEALs Museum, Florida, USA
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Costa Leste EUA

Pé na estrada novamente para mais 2h até Orlando. Cheguei já anoitecendo, enchi o tanque e fui para a casa do Rodrigo, onde ficaria hospedado por 2 semanas. 
Mas quem se importa com dormir, quando uma amizade de 2 décadas precisa ser atualizada ?

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

USA 6 - Dia 4: Key West

Sabe aquele dia legal pacas da viagem, que você antecipou por semanas e finalmente aconteceu? Foi antes de ontem, na Nascar. Porque aqui foi um terror de ruim. Narremos, pois.
O conceito era um day trip até Key West, a ponta sul do país. Entre dirigir até lá e pegar um busão, optei pela 2a, por ser mais barato e menos cansativo, embora eu tivesse menos tempo livre por lá. 
Key West é um enorme arquipélago ao sul da Florida, entrando pelo Golfo do México. Clima quente o ano todo, com arquitetura e cultura com traços coloniais. E enormes pontes ligando tudo isso. Sempre tive curiosidade de conhecer. 
Acordei cedo. Bem cedo. Tipo estava escuro. Estava escuro quando eu saí do hotel. Estava escuro quando o ônibus estava atrasado e ainda estava escuro quando o ônibus chegou. Fizemos voltas intermináveis até concluir a coleta de passageiros, mas não sem perrengue: a guia achou que eu tinha que pagar a passagem ainda, coisa que eu fizera na véspera, junto a um vendedor brasileiro chamado Alberto. E cismou com isso. E continuou cismando com isso. E insistiu em cismar depois que eu mostrei o email de confirmação de compra, onde apontava meu pagamento.
Seguimos para o sul, com uma parada para café já na área das ilhas. Comi o lanchinho comprado na véspera e seguimos. A guia apresentou diversas opções de passeios. Eu me interessei por 2 deles: o passeio no barco com fundo de vidro e o trolley, um tipo de ônibus, que circula por pontos de interesse na cidade. Por alguma razão, eu não entendi que a passagem do trolley podia sair direto com ela, por USD 25, e acabei pagando 28,30 pela internet. Ela dizia "here on the bus", mas um "with me" teria sido mais simples, não ? Pelo menos eu poderia escolher o horário de entrada no trolley a vontade. Ou achava que poderia. Falei com ela sobre o barco e ela disse que apontaria o local de compra e embarque.
Chegamos, com calor infernal já instalado na cidade. Fui comprar o ingresso pro passeio de barco, e consegui apenas para 14h, pois o das 12h já estava saindo. E com isso eu não conseguiria usar o trolley antes do barco, pois o trolley das 12h também estava saindo e não daria tempo de pegar o das 12h30, que chegaria exatamente às 14h. Ou seja: zoou tudo logo ali. 
Fiquei andando pela região central e vendo o movimento. Mas já me decepcionei um tanto. O movimento eram restaurantes e lojas de souveniers com coisas do tipo "eu estive em Key West". Ok vender esse tipo de coisa, mas eu só me interesso em comprar isso depois de estar, não logo ao chegar. O clima de festa permanente era um tanto artificial, forçado mesmo. E era isso, amigo leitor, por todo lado. Nem um pingo de profundidade, tudo muito raso mesmo.
Comi um franguinho até gostoso, pois os restaurantes de frutos do mar eram caríssimos e parti pro barco. 
O passeio de barco dava para ser feito perfeitamente em 1h15. Mas para justificar o ingresso de 50 trumps, eles ficam enchendo linguiça antes da parte principal, que é ver os corais de dentro do barco pelo fundo de vidro, e depois disso. E nessas, eu instalado no deck superior, simplesmente perdi a observação dos corais porque ninguém avisou que ela estava acontecendo ! Exato: todo o pessoal do deck superior perdeu o passeio principal. Um completo lixo de organização. Fiz uma resenha descascando os caras no Trip Advisor.
Já mal humorado, corri pro trolley das 16h ao sair do barco, mas evidentemente não deu tempo. Acabei ficando para o das 16h30, que era o último. Este passeio até entrega o prometido: são umas 15 paradas em pontos históricos, como o farol, a casa do Hemingway, o ponto final/inicial da Interstate... O motorista narra curiosidades sobre os pontos e sobre a história de Key West. São interessantes sim, mas absolutamente não valem o gasto de 28 dólares: 10 estava muito bem pago. 
Na volta, ainda deu tempo de zanzar um pouco ali, mas claro que não pude ver o por do sol, que acabara de acontecer quando meu trolley chegou. Decidi não gastar um centavo a mais ali. Tirei as últimas fotos, que também não ficaram lá essas coisas e voltei pro ônibus. 
Que, claro, pegou um congestionamento considerável devido a não um, mas dois acidentes no percurso. Cheguei em Miami tão tarde que o restaurante que eu queria ir estava fechado há mais de 1h. 
Acabei jantando no McDonald´s, para fechar o que foi, seguramente, o pior dia das minhas viagens internacionais. Espero apenas que essa marca perdure.
Foi tão ruim que não postarei fotos neste post.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

USA 6 - Dia 3: Miami

Acordei cansado, tenso e satisfeito. Cansado pelo esforço físico dos dois primeiros dias, tenso com o cartão de crédito e satisfeito com a corrida.
Comecei o dia tentando ligar para a AMEX no Brasil. Há um número, mas o chip não completava a ligação por nada. Testei outros números conhecidos e nada dava certo. Considerei ligar do hotel mesmo, mas a fome apertou. Desisti. Se eu soubesse que o hotel tinha piscina sim, o dia teria sido outro. Mas acabei por sair a pé para zanzar por Miami Beach. Havia muitos prédios a serem fotografados ainda...
No caminho, tomei café em um restaurante de frente para a praia. Curioso como, sendo o único cliente, eles conseguiram demorar e ainda entregas uma omelete fria... Mas no pagamento, ao tentar novamente usar meu AMEX, descobrimos a fonte dos problemas: o cartão é de chip. Para o amigo leitor que não está acostumado a viajar, o cartão de chip é uma realidade no Brasil há, sei lá, 10 anos ? Pois na terra do Tio Sam está pegando agora, numas. Então muita gente simplesmente não sabe operar as máquinas com isso. O cara da omelete fria sabia. Mereceu a gorjeta dele, no fim...
Tirei mais um monte de fotos de prédios da região. Mas não adianta descrever essas coisas...

foto: prédio com fachada em Art Deco, Miami Beach, Florida
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Costa Leste EUA

Depois de não almoçar, foi para a Lincoln Street. É um calçadão com lojas tidas como chiques. Seria um tipo de Oscar Freire (São Paulo). Não sei julgar: é quase tudo loja de roupa e eu sou incapaz de entender disso. Mas houve toques de Brasil por ali: uma loja das havaianas, uma loja que alegava ser originada do Rio de Janeiro e, na falta de uma, duas galerias do Romero Britto. Para quem não sabe minha opinião sobre ele, acho a arte dele absolutamente desnecessária para não dizer tosca; mas gosto da maneira como ele encara o mundo da arte. E só por irritar os intelectuais do ramo, já gosto dele. O pior momento do dia foi uma loja tocando "Chorando se foi" em versão dance
Comprei uma passagem para o passeio do dia seguinte, andei um pouco mais, e acabei me decidindo pelo cinema na ponta da rua: Liga da Justiça. É meio que tradição minha ver um filme nos USA quando viajo sozinho. 
Voltei para jantar um conjunto pequeno e saboroso de burritos perto do hotel. E assim volto mais cansado do que saí, menos tenso do que saí, e ansioso pelo dia seguinte: Key West.


terça-feira, 19 de dezembro de 2017

USA 6 - Dia 2: Homestead

Como aconteceu em 2013, cumpro o principal objetivo da viagem logo no primeiro domingo, segundo dia de viagem: corrida da Nascar. Desta vez, havia alguns elementos diferentes. 
Para começo de conversa, era a corrida final do campeonato. E por força do regulamento, sempre há 4 postulantes ao título: quem chegar na frente entre eles, é o campeão. Ainda na mesma prova, despedia-se das pistas o piloto que, em 2011, escolhi para torcer: Dale Earnhardt Jr. Sim, meu cachorro tem o nome dele.
O dia estava reservado a isso, bem como a segunda-feira seguinte: na Nascar se uma prova é interrompida e não pode continuar pelo horário, ela continua no dia seguinte. Isso quase sempre ocorre por causa da chuva, mas o céu de brigadeiro que vi logo pela manhã afastou essa ideia. 
Segui praticamente perrengueless (acredito ter criado este termo) até o estacionamento. Houve apenas um congestionamento em uma intersecção de estradas, mas correu tudo bem para um trajeto de quase 50 milhas. Parei o carro, evidentemente sem pagar um centavo por isso, e fui retirar o ingresso. Aqui, uma certa demora: não conseguiam achar meu ingresso. Em momento algum houve dúvidas sobre minha compra, apenas não sabiam onde ele estava. Mas estava tudo certo antes da abertura dos portões, às 10h.
Aproveitei para circular entre os caminhões de produtos licenciados, algo impraticável na F1, tanto pela disponibilidade (ficam restritos a um setor) quanto pelos preços exorbitantes.  Surgiu aí um problema: meu AMEX não estava sendo aceito em nenhum dos stands. Mesmo meu VISA estava problemático. Deu aquele frio na barriga...
Mas foi por ali a primeira grata surpresa do dia:

foto: Jeff Gordon, tetra-campeão da Nascar
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Costa Leste EUA

Pergunto ao amigo leitor: quando um ex-tetra-campeão, como Alain Prost, daria uma sessão de autógrafos para fãs de F1? Porra, Liberty MediaEntrei. Ali, outra parada bem diferente da F1: coolers, isopores, lanches e bebidas... tudo isso pode entrar numa boa. Não tem aquela frescura tradicional da F1. Mas vamos parar as comparações aqui, porque vai ficar muito chato pra eles.
Rapidamente identifiquei as entradas dos Pits e da FanZone. Isso porque eu tinha direito de acesso a ambos, por míseros 80 trumps adicionais. Os pits era o acesso à pista, como fiz em 2013: tirei foto até me acabar. 

foto: curva 1 de Homestead-Miami
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Costa Leste EUA

Feito o pit, fui almoçar no tal FanZone. Logo ao entrar, recebo os 3 tickets de cerveja e entendi que nada mais ali dentro era controlado. Ou seja: comida a vontade, mesmo. Tinha uns 12 buffets, todos constantemente abastecidos com salada da alface, legumes, frango grelhado e porco no molho. Clássicos cookie e brownie de sobremesa. Água e refrigerante em lata. Gente... come-se loucamente ali, e com qualidade. Claro que é possível gastar menos nas dezenas de quiosques, mas são comida de pior qualidade nutricional e tem enormes filas. Fanzone é um must para quem for na Nascar. Ainda por cima ganhei 3 tickets adicionais de cerveja de um casal simpático que dividiu a mesa comigo. Na saída, ainda peguei um suprimento de coca e água para durante a corrida. 

A corrida.
Então, tem uma corrida, né ?
Mas gente.. que corrida ! O domínio de Kyle Larson na parte inicial (venceu os 2o primeiros estágios da prova) não ocultou uma disputa ferrenha pelo título atrás dele. Os quatro competidores: Kyle Busch, Martin Truex Jr, Brad Keselowski e Kevin Harvick estiveram em posição de vencer não apenas o campeonato mas a corrida também. Estiveram nas posições 2 a 5, atrás do líder Larson, por umas boas 150 voltas. Não sei se vale a pena relatar a prova em detalhes, mas o fato é que Busch dominou a parte final apenas para cometer um grave erro estratégico e deixar tanto a vitória quanto o título escaparem para as mãos de Truex
As últimas 20 voltas, quando os Fords não eram mais um fator, foram eletrizantes com os dois disputando a ponta a cada curva. E o público em pé, torcendo para o #78, tamanha a má vontade que o #18 gera em torno de si. 
Segue vídeo da bandeirada:

vídeo: momentos finais da corrida em Homestead-Miami, Nascar, 2017
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Costa Leste EUA



segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

USA 6 - Dia 1: Miami

Deixei para este relato um ponto divertido da viagem, logo depois de pegar as malas, para iniciar o 2o dia de relato.
Como sempre acontece em aeroportos americanos, tudo fica longe pacas, e tudo tem enormes corredores com esteiras rolantes. Depois de pegar uma boa meia dúzia delas, e talvez algumas escadas (honestamente, não lembro), cheguei ao setor de locadoras de carros. Aproveitei o trajeto para confirmar que meu celular estava operacional com o chip comprado ainda em Cumbica. É uma grande área circular, onde cada locadora tem seu balcão. Não contei, mas deviam ser umas 12 a 15. Eu tinha uma reserva pré-paga na ThriftyLá chegando, tive apenas que pré-pagar o pedágio, pois tem montes de pedágios na Florida que não aceitam dinheiro, e segui para retirada do carro.
Eu tinha alugado um compacto, afinal estava sozinho. O rapaz me indicou o setor e, ao chegar lá, não tinha nada. Deve ser o sono, pensei, e voltei perguntando. Ele foi atencioso e me acompanhou até lá para... ver que realmente não tinha nada. 
Fosse no Brasil, ia começar com "aguarde um momento por favor", "estamos finalizando uma higienização" e coisas do tipo. Lá não: "o sr. pode então pegar qualquer carro médio, sem custo adicional". Virou as costas e foi embora ! Era um atendente, com todo o respeito, de nível hierárquico mais baixo, não um gerente ou supervisor. Resolveu-se tudo sem burocracia, sem aborrecimento, sem chororô: free upgrade


foto: Toyota Corolla 2015, exclusivo para locação
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Costa Leste EUA

Já de carro, comecei a circular por Miami. Na verdade, Miami Beach. 
Explico: o que costumamos chamar de Miami é, na verdade, uma robusta região metropolitana de cidades relativamente pequenas. O local é administrativamente fragmentado e, embora não haja tantas placas ou avisos, muda-se de cidade a cada pouco. Fui para leste, onde fica uma península, outrora ilha. É onde ficam as praias famosas, os hotéis grandes e pequenos e a arquitetura em art decô
Passei no hotel para confirmar a reserva, deixei as malas e consegui sentir um problema sério da região: não há vagas gratuitas para estacionar em lugar nenhum. Tudo é pago, coisa de 1 dólar a cada 15 min, com limite de 3 horas. Observem como isso complica o pernoite...

Parei o carro em um estacionamento de passeei pela orla e centro de Miami Beach, que é parte sul. Almocei um sanduba com slurpee do eterno Seven Eleven, e decidi mudar um pouco os planos: peguei já nesse dia o Art Deco Walking Tour. Trata-se de um passeio a pé pelas calçadas onde um(a) guia mostra os prédios da região e ensina conceitos básicos desse tipo de arquitetura que é tão marcante na cidade. 
Não vou ficar esticando as explicações. Seguem fotos:


fotos: alguns edifícios em arquitetura art deco, Miami Beach, Florida.

créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Costa Leste EUA

De lá, segui uma outra dica: visitar o bairro de Little Havana. É um bairro já mais barra pesada, mas era meio da tarde quando cheguei e achei que era factível. Consegui parar o carro sem pagar e saí perambulando pela via principal. 
Chateou o excesso de lojas de charuto. Qualquer um sabe que os charutos cubanos são famosos, mas reduzir toda uma cultura a isso é questionável. O restante eram restaurantes de comida típica, e com música caribenha, goste-se ou não.

De volta, surtei com a questão de procurar vagas, parei em uma praça e fui jantar em uma região chamada Española Way. Fui em um restaurante, para surpresa de ninguém, cubano: Havana 1957. Eventualmente, eu descobriria outra unidade. De todo modo, foi uma comida deliciosa, acompanhada de uma "old school cuba libre". 

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

USA 6 - Dia 0: Viagem e Instalação

Bem... não era exatamente para comprar um Iphone X, mas lá fui eu pros USA de novo. 
Foi uma viagem muito pouco planejada para o meu gosto e estilo, e isso tornou a experiência mais tensa pra mim. Talvez eu seja controlador demais sobre o que, como e quando vou fazer em cada dia da viagem, mas lidar com isso ignorando o fato de eu ser assim se mostrou contra-producente. Com hífen e tudo. Lição aprendida.

Fato é que choveu um tanto no caminho para o aeroporto, o que tem tornado Luciana bem tensa ao dirigir. Cada um com seus defeitos... Mas chegamos com boa margem.
O despacho de bagagens tinha certa fila, mas nada assustador. Não era com a ida que as bagagens me preocupavam, mas retornaremos a isso quando for pertinente. 
O voo correu com tranquilidade. Teve sua cota de turbulência em algum ponto da Amazônia, teve o aperto de sempre da classe econômica... Mas a real é que não houve atrasos e a comida estava muito boa. E acompanhada por vinho, o que sempre ajuda. Fiquei preocupado até: se a TAM não aprontou nada na ida, vai aprontar na volta. Mas retornaremos a isso quando for pertinente.


foto: Vista Aérea de Miami
créditos: Diretoria de Áudio-Visual Asimovia - Divisão Costa Leste EUA

Com muito sono (mais que o usual), desembarquei em Miami na manhã de 8 de dezembro e segui para a Imigração. Aqui foi um ponto de azar: peguei a entrevistadora mais cri-cri com hífen do aeroporto. A fila andava a passos de tartaruga manca, pois a dona mulher fazia dezenas de perguntas a cada passageiro. E claramente só ela fazia isso, pois as outras filas avançavam 3x mais rápido. Mudar de fila chamaria a atenção, então optei por aguardar. Logo na minha frente, um casal se enrolou. O cara se enrolou, na verdade. E foi parar na salinha. Isso nunca ajuda o moral do seguinte da fila, eu no caso.
Ela fez mil perguntas. Perguntou se eu sou casado, se eu tinha filhos, onde estava minha esposa, porque ela não foi, porque ela realmente não foi, quando eu voltava, porque minha esposa não foi, quantos dias eu ficaria, onde eu ficaria, porque minha esposa não foi... Um porre. Mas eu usei o sono para manter a calma, a ponto dela perder a dela e me deixar passar dizendo que não estava entendo coisa alguma, mas eu podia entrar no país. 
Agradeci, dei de ombros e fui pegar minhas malas.

Concordo que o turno da noite deve ser ruim para ela, mas eu não tenho nada a ver com isso. Nem o cara que foi pra salinha. Espero que já tenha conseguido sair...

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

8 mil ?!

Faz pouco mais de 4 anos que nos apavoramos com o preço inicial do Play Station 4. Segue link
Agora é o iphone X, pelo dobro disso. Sim, 8 mil reais. Segue link também. Aliás, vai também um print de tela, caso isso mude um dia:

print de tela do site da Apple Brasil, em 09/11/2017

Então vou refazer as contas feitas em 2013, para o momento desta postagem. Usarei o Dólar a R$ 3,30.

1) Tirar passaporte (R$ 257,25 + R$ 60,00). Segue link com instruções. 
Considerando-se duas visitas ao local escolhido, vamos chutar um adicional de R$ 30 em estacionamento e R$ 30 em combustível, mas na sede da PF na Lapa (São Paulo) é perfeitamente possível ir de trem. 
2) Tirar visto americano (USD 160 -> R$ 528,00 + R$ 60,00). Segue link com instruções.
Considerando-se, também, duas visitas (uma para entrega de documentação e fotos e outra para entrevista), chutarei os mesmos adicionais: de R$ 30 em estacionamento e R$ 30 em combustível.
3) Passagens para Miami (USD 833 -> R$ 2.750,00). 
Pesquisei pelo site Save70, e é óbvio que tem mais em conta se programar com antecedência. O voo é durante em uma manhã de sexta-feira, de Avianca. Com uma escala, o que não tem muito jeito quando se procura passagens baratas. Não sei se tem taxas pendentes
4) Hotel em Miami (R$ 107,00). 
Pesquisei pelo meu amigo Booking. Se você topar ficar em albergue, sai ainda menos. E é só por uma noite.
5) Despesas (R$ 150,00)
Incluo aqui taxis e refeições. É um chute, mas um chute honesto pelo fato do hotel ser perto do aeroporto e de um shopping. 
6) Iphone X (R$ 3.800,00)
Custa USD 1150 e eu simplesmente converti.

Agora, observe aspecto importante do plano. Saia do Brasil com um acordo feito: você acha dois interessados em comprar um Iphone X 256GB por R$ 7.000, o que é uma bagatela no Brasil. De preferência pagos, para não ter treta de "pensando bem..."

7) Imposto (USD (1150 * 2 - 500) / 2  = USD 900 -> 2970) (Obs)

Despesas totais:
317,25 + 588,00 + 2,750,00 + 107,00 + 150,00 + 11.400,00 + 2.970,00 =  18.282,25
Receita do projeto: 
14.000,00

Assim, você consome 1 final de semana da sua vida e, gastando 4200 reais, fica com:
- Iphone X 256GB novo
- passaporte válido por 10 anos
- visto americano de turista válido por 10 anos
- um fim de semana doido para contar pra todo mundo.

OBS 1:
Alternativamente, pode-se pesquisar os passos (3) e (4) em Orlando, mas vai ser mais ou menos a mesma coisa.
OBS 2:
Lembrando que a cota de compras no exterior é de USD 500 e até 3 itens iguais. Daí a conta que faço: 2 iphones X, preço de nota fiscal, tirando USD 500 da cota e com 50% de imposto. 
OBS 3:
Há uma suposição otimista: a que você consegue passar seu próprio Iphone X como item pessoal. Caso isso não dê certo, pelo menos o seu Iphone não estoura a cota de 3 itens.

Deste modo, isso tudo que eu estou propondo é absolutamente correto e dentro da leiAgora... Muito disso aí pode ser economizado ou diluído. Se o sujeito, como eu, tem passaporte e visto, a conta fica em ainda melhor: R$ 3.377 pelo Iphone X. Em resumo: quem comprar Iphone X no Brasil sofre de um caso assustador de burrice aguda.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

50 Maiores: Atualização 2017

Começamos com a tabela:

pos 2016 pos 2017 + / - time 2016 2017 + / - esporte país
1 1 0 Dallas Cowboys            4.000            4.200 5% Futebol Americano EUA
4 2 2 New York Yankees            3.400            3.700 9% Baseball EUA
5 3 2 Manchester United            3.320            3.690 11% Futebol ING
3 4 -1 Barcelona            3.550            3.640 3% Futebol ESP
2 5 -3 Real Madrid            3.650            3.580 -2% Futebol ESP
6 6 0 New England Patriots            3.200            3.400 6% Futebol Americano EUA
7 7 0 New York Knicks            3.000            3.300 10% Basquete EUA
9 8 1 New York Giants            2.800            3.100 11% Futebol Americano EUA
10 9 1 San Francisco 49ers            2.700            3.000 11% Futebol Americano EUA
10 9 1 Los Angeles Lakers            2.700            3.000 11% Basquete EUA
8 11 -3 Washington Redskins            2.850            2.950 4% Futebol Americano EUA
- 12 - Saint Louis Rams -            2.900 - Futebol Americano EUA
13 13 0 New York Jets            2.600            2.750 6% Futebol Americano EUA
14 13 1 Los Angeles Dodgers            2.500            2.750 10% Baseball EUA
12 15 -3 Bayern Munique            2.680            2.710 1% Futebol ALE
16 16 0 Chicago Bears            2.450            2.700 10% Futebol Americano EUA
18 16 2 Boston Red Sox            2.300            2.700 17% Baseball EUA
21 18 3 Chicago Cubs            2.200            2.680 22% Baseball EUA
20 19 1 San Francisco Giants            2.250            2.650 18% Baseball EUA
14 20 -6 Houston Texans            2.500            2.600 4% Futebol Americano EUA
29 20 9 Golden State Warriors            1.900            2.600 37% Basquete EUA
17 22 -5 Philadelphia Eagles            2.400            2.500 4% Futebol Americano EUA
19 22 -3 Chicago Bulls            2.300            2.500 9% Basquete EUA
26 24 2 Denver Broncos            1.940            2.400 24% Futebol Americano EUA
33 25 8 Miami Dolphins            1.850            2.380 29% Futebol Americano EUA
25 26 -1 Green Bay Packers            1.950            2.350 21% Futebol Americano EUA
27 27 0 Baltimore Ravens            1.930            2.300 19% Futebol Americano EUA
29 28 1 Pittsburg Steelers            1.900            2.250 18% Futebol Americano EUA
32 28 4 Seatle Seahawks            1.870            2.250 20% Futebol Americano EUA
21 30 -9 Boston Celtics            2.100            2.200 5% Basquete EUA
39 30 9 Minessota Vikings            1.590            2.200 38% Futebol Americano EUA
31 32 -1 Indianapolis Colts            1.880            2.180 16% Futebol Americano EUA
35 33 2 Atlanta Falcons            1.670            2.130 28% Futebol Americano EUA
- 34 - Oakland Raiders -            2.100 - Futebol Americano EUA
28 35 -7 Manchester City            1.920            2.083 8% Futebol ING
44 36 8 San Diego Chargers            1.525            2.080 36% Futebol Americano EUA
40 37 3 Carolina Panthers            1.560            2.075 33% Futebol Americano EUA
42 38 4 Arizona Cardinals            1.540            2.025 31% Futebol Americano EUA
24 39 -15 Los Angeles Clippers            2.000            2.000 0% Basquete EUA
37 39 -2 New York Mets            1.650            2.000 21% Baseball EUA
49 39 10 Tennessee Titans            1.490            2.000 34% Futebol Americano EUA
50 42 8 Jacksonville Jaguars            1.490            1.950 31% Futebol Americano EUA
23 43 -20 Arsenal            2.020            1.930 -4% Futebol ING
43 44 -1 Kansas City Chiefs            1.530            1.880 23% Futebol Americano EUA
47 45 2 Cleveland Browns            1.500            1.850 23% Futebol Americano EUA
36 46 -10 Chelsea            1.670            1.845 10% Futebol ING
34 47 -13 Brooklyn Nets            1.700            1.800 6% Basquete EUA
38 47 -9 Saint Louis Cardinals            1.600            1.800 13% Baseball EUA
46 47 -1 Tampa Bay Buccaneers            1.510            1.800 19% Futebol Americano EUA
45 50 -5 New Orleans Saints            1.515            1.750 16% Futebol Americano EUA
- 50 - Los Angeles Angels -            1.750 - Baseball EUA

Agora, um apanhado geral, como sempre. Se o amigo leitor realmente prestou atenção, há 51 times devido ao empate na posição 50.


O futebol perde um participante: Liverpool. Chelsea e Arsenal despencam posições e podem nem figurar em 2018. O crescimento médio do esporte foi 4%. 
O baseball, embora com crescimento médio de 16%, está com 7 participantes, liderados pelos Yankees como sempre. Os Cardinals podem não aparecer na próxima lista. Como previsto no ano passado, o título dos Cubs fez o time ganhar 3 posições. Pouco até.
O basquete perdeu 1 participante, ficando com 7 agora. O crescimento foi modesto neste ano, apenas 11% na média. os Lakers seguem em queda livre, assim com os Nets, que podem nem figurar na próxima lista. 
E o futebol americano caminha a passos largos para recuperar a hegemonia de 2012 (sim, mantive a frase porque ela soa bem). São 29 franquias (previ 30 no ano passado) entre os 50 maiores times do mundo, com crescimento médio de 19%. E ainda tem o grande lider: Dallas Cowboys.

A média de crescimento em 2017 foi de apenas 16%. Apenas 4 países figuram na lista: Alemanha (1), Espanha (2), Inglaterra (4) e EUA (43). A nota de corte subiu de 1,490 bilhão para 1,750 bilhão de dólares. O valor total da turma passou de 109 para 125 bilhões de dólares.