terça-feira, 30 de abril de 2013

Mais Maioridade Penal

Apenas um complemento do post anterior sobre o tema, chega a meus olhos a informação de que o menor que ateou fogo na dentista tinha um total de 6 passagens pela polícia. Em uma delas, por tráfico, foi solicitada a internação, mas a juíza Cláudia Maria Carbonari de Faria determinou a soltura desse monstro.

Sr.a Cláudia Maria Carbonari de Faria: a senhora é uma anta, na melhor das hipóteses. Se a senhora tem um pingo de hombridade e conscência, a senhora deveria fazer duas coisas:
- dirigir-se à família da vítima Cinthya Magaly Moutinho de Souza e pedir desculpas pelo que a sua cagada feita em novembro provocou.
- abandonar imediatamente a toga, dedicando-se a qualquer outra atividade preferência longe do Direito, que absolutamente prescinde da sua presença.
Abra um salão de beleza, tire uma licença para dirigir um taxi ou venda Herbalife de porta em porta. Tanto faz. Mas não precisamos de gente imbecil como a senhora permitindo por sua estupidez, preguiça, burrice aguda, má vontade e incapacidade que pessoas de bem sejam assassinadas.

Com isso, encerro o desabafo e minha participação neste tema.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Maioridade Penal

Continua com elevada audiência o assunto da redução da maioridade penal. Entra ano, sai ano, vemos notícias crescentemente chocantes sobre o tema. No calor do assunto, dois casos recentes animaram ainda mais os ânimos. Primeiro, foi o estudante que foi morto após entregar o celular ao meliante sem reagir. Tudo filmado por uma câmera de segurança. Agora, a dentista que, depois de não reagir ao roubo que rendeu R$ 30 aos 3 animais, estes decidiram atear fogo à vítima, que não resistiu aos ferimentos. Em ambos os casos, menores cometeram os crimes. 
Já é patente que a sociedade quer a redução da maioridade penal. Pesquisa Datafolha apontou que 93% apoiam a medida. Segue link. Fazia tempo que eu não via uma apoio tão forte a um ponto de vista qualquer. Mesmo se considerando que a pesquisa foi feita logo após os incidentes, indicando que em outro momento a maioria não seria tão acachapante assim, acho que não precisamos debater esse aspecto.
Vamos para a questão dos especialistas, e aqui vou distribuir sapatadas. Os pedagogos, cientistas sociais, criminalistas e outros inúteis similares são unânimes em serem contra a redução. Dizem que não resolve, dizem que não é correto, dizem que os infratores menores são vítimas da sociedade fria e cruel que nada faz por eles e apelam para o Coitadismo. O argumento deles cai por terra tão logo se pergunta por que então são apenas alguns deles que se tornam marginais. Simplesmente não há relação estatística entre condição social e criminalidade, embora eles se recusem (ou simplesmente não consigam) entender isso. Em uma versão mais radical do meu ponto de vista, acho até mesmo que a posição é intencional da parte desses párias, pois sabem que medidas como Pena de Morte e Redução da Maioridade Penal resolvem o problema, ao menos em parte. E isso os deixaria sem empregos. Bando de sangue-sugas sociais é o que são.
Juntando os dois aspectos, tem a pergunta de "a quem pertence o meio social ?" Pertence aos especialistas ou a todos nós ? O fato de a maioria das pessoas achar que a redução da maioridade penal ser o correto não significa que seja mesmo o correto a se fazer. Isso é óbvio. Porém, o modelo de governo que temos é o da democracia: vale a opinião da maioria. Até que se mude o modelo, a regra deveria ser essa, e neste caso não vale porque os mesmos especialistas fazem o que podem e o que não devem para impedir a vontade da maioria. 
Já cansei de criticar a democracia aqui, mas não se pode deixar de lado o que eles estão fazendo: "democracia é a opinião da maioria, desde que a maioria concorde comigo". 
Risível e pouco merecedor de atenção é o argumento sobre a constitucionalidade da medida. Façam-me o favor, senhores (pseudo)cientistas sociais: pensem antes de falar. Eu sei que é difícil para vocês, mas acho que conseguem. Quando qualquer sociedade sente a necessidade de alterar uma ou um conjunto de leis, sempre pode fazê-lo. Há meios institucionais para isso, regras a serem seguidas, mas nada disso impede. Então, mãos a obra.
Por fim, cito um aspecto que deve ter passado despercebido por muitos. O caso do rapaz que foi morto ao ter o celular roubado tem um detalhe quase mórbido. O assassino cometeu o crime 3 dias antes de completar 18 anos, entregando-se às autoridades 2 dias depois: na véspera de completar 18 anos, portanto. Fica assim totalmente provado que esse cretino tem, sim, plena consciência da legislação e que nada lhe aconteceria. Isso, por si só, prova que ele podia responder pelos seus atos, embora nossa tosca legislação diga que não.

sábado, 27 de abril de 2013

Lição de Moral

Já tomamos lição de moral do presidente do Uruguai, ao mostrar como um presidente realmente humilde é.
Já tomamos lição de moral da Bolívia, que mostrou como se trata torcedor briguento.
E agora tomamos lição de moral de Angola. Segue link.

Gente, onde está o fundo do poço ?

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Pode, Arnaldo ?

Ontem, fui almoçar fora da empresa. Caminhei a pé até o Shopping Taboão. Na volta, eu me deparei com a cena abaixo.



Pode, Arnaldo ?

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Não preciso dizer mais nada sobre isso

Segue link para matéria do Terra que me chocou há instantes. Em resumo, a besta cúbica chamada Jérôme Valcke declara que o excesso de democracia atrapalha a organização de uma Copa do Mundo.
É preciso falar mais alguma coisa sobre isso, gente ?

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Designer

O termo está na moda, certo amigo leitor ? Originalmente, o designer era o desenhista industrial. Se você quiser ser bem liberal na tradução, poderia dizer projetista. Mas por ter esse caráter de "alguém que cria uma coisa", o termo acabou sendo emprestado para aqueles garotos geeks desempregados que por ter conhecimento em HTML era capazes de fazer páginas de internet para empresas: o webdesigner.
Pronto. Achamos mais uma ladeira para nos esborracharmos.
Em uma pesquisa rápida no google, já descobri que o decorador virou designer de interiores, o cabelereiro virou hair designer, o joalheiro virou designer de jóias e o confeiteiro virou cake designer.

Cake designer !

Quem me conhece, sabe que não sou entusiasta do idioma luso, mas as coisas estão passando dos limites aqui. Daqui a pouco, chamarão a nutricionista de designer de gordas.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Férias em casa

Finalizando meu relato de férias, conto ao amigo leitor que passei uma semana em casa. Parece bobo ? Talvez se você não tenha o que fazer em casa. Eu tenho.
Parte desse tempo, admito, passei pondo ordem na casa. Havia três manutenções a serem feitas, uma das quais rendeu duas visitas. Havia um almoço marcado com ex-colegas de trabalho. Havia uma mala a ser desmontada e havia (e ainda há) bagunça a ser arrumada.
Mas o que houve mesmo, e muito, foram jogos de tabuleiro. Segue o menu da semana:
- Power Grid: China
- Caylus
- Abandon Ship (2x) ("afunda o azul !")
- Mystery of the Abbey
- Twilight Struggle (o melhor dos últimos tempos !)
- Dixit
- Arkhan Horror
- Sentinels (3x)
- Um jogo de zumbies cujo nome não me recordo, mas bem divertido
- BattleStations (Zoalan Civil War)
Ainda tive uns 90-120min de PS3, bastante internet caseira e por o sono em dia.
ÉpicoE ainda provei que posso perfeitamente me aposentar sem virar um doente assistidor de filmes dublados.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Maceió (2)

Neste segundo e último post sobre minha recente viagem a Maceió, relatarei brevemente os passeios realizados. E já adianto, amigo leitor, que recomendo todos eles.
Na terça-feira, dia 9, pegamos uma van no hotel por volta das 16h e seguimos para a cidade para a feira de artesanato. De antemão aviso que não gosto de artesanato. Acaba virando um passeio consumista, algo que eu odeio do fundo do coração, onde se compram montes de coisas inúteis ou de qualidade duvidosa. Enfim, troca-se dinheiro por nada. Metade das coisas a venda são peças decorativas de temática regional. Salvo o caso de você querer decorar sua casa inteira com esse tema, comprar peças decorativas acaba tornando a casa do viajante um pequeno museu de esquisitices, ao estilo do Pitt Rivers, em Oxford. E frágeis, o que no fim das contas apenas te chateia quando quebra, e isso não tarda em ocorrer. A outra metade são de peças utilitárias de qualidade questionável, pois se fosse tão bom assim, seria feito em escala em uma fábrica. Confrontado com esse argumento, a compradora média tentará escapar com "mas eu quero" ou "ah, mas a gente precisa ajudar essas pessoas". E quando você mostra que o que elas precisam é de um emprego de verdade, elas retornam ao "mas eu quero". 
Lembrando apenas que o "mas eu quero" é o supertrunfo dos debates entre casais, perdendo apenas para "eu estou gorda ?
De todo modo, o passeio rendeu algumas X compras pela Luciana, vários Y reais a menos na minha carteira e uma imunidade de 1 ano para não precisar ir a Embu das Artes.

No dia 10 fomos a Dunas de Marapé. Antecipando as imagens visuais do amigo leitor, não há  dunas em Dunas de Marapé. Nem sequer tentaram me enganar quanto a isso. Depois de mais de hora dentro de uma van que saiu logo cedo, chegamos a uma praia absolutamente linda. Água quente e calma, uma piscina de água salgada verde, limpa, gostosa e agradável. Duramos apenas 40 minutos, pois tínhamos dois passeios programados. O primeiro era um tour pelo mangue de barco. Entramos por ele por volta das 11h e fomos aprendendo detalhes da vida dos moradores locais, da fauna, flora e história. Vale lembrar o relado dos índios caetés que canibalizam o primeiro bispo do Brasil, do Pero Fernandes Sardinha (com um nome desses, também...). Só lamento pela incompetência de guaranis, kaiowas, tupis e demais tribos nos séculos seguintes. Nesse passeio, nadamos no mangue, caçamos siris, entramos na vegetação local, paramos em uma vista belíssima ligando mangue e mar e tiramos montes de fotos. Porém, o que deveria demorar 90 minutos, demorou 150, e não foi por culpa dos turistas. 
O horário programado para a volta era 12h30, e teríamos 90 minutos para almoço antes do passeio de quadriciclo em outra praia. Chegamos para almoçar às 13h30 e engolimos a comida para podermos fazer a segunda parte do dia. E foi quando descobrimos que "a maré subiu" e isso impedia o passeio. Burrice aguda da nossa guia CVC Edvânia, que deveria ter se informado disso, bem como do nosso barqueiro Rogério, que enrolou desnecessariamente em algumas partes do trajeto. 

Dia 11 foi a vez da praia do Gunga. Quase duas horas para chegarmos lá e tivemos de cara uma vista privilegiada da lindíssima praia. Mais dois passeios programados para o dia, com o guia Mozart já informado do infortúnio do dia anterior. Este mandou bem, e estávamos às 10h no local determinado. Por R$ 30 por pessoa, pode-se visitar as falésias de buggy. Mas por R$ 80 aluga-se um quadriciclo pra duas pessoas. Não havia conta a ser feita... E curiosamente, apenas 2 quadriciclos saíram no meu grupo. Diversão máxima, gente. Fizemos duas paradas, uma para fotografas as falésias e outra para mergulharmos no estuário. 
Voltamos às 11h, para o tour de barco pelos recifes locais. Paramos e pudemos, com cuidado, andar pelos mesmos. Na volta do passeio, paramos em uma ilha temporária onde um bar-barco atraca. Diversão a parte foi assistir a ilha sumir com a subida da maré.
O almoço ficou por conta de um peixe grelhado gosto e um tanto pequeno pelo preço. Serviço péssimo e caro. O tal Dom Pero é uma enganação.
Na volta, atrasamos por conta de um casal que demorou 30min a mais para chegar. Isso comeu boa parte do passeio seguinte. Para mim, não fez a menor falta, mas fiquei genuinamente triste pela Luciana não poder visitar direito o tal Bairro das Rendeiras. Tanto que nem me valeu imunidade adicional para evitar Embu das Artes.

O mais contemplativos dos passeios foi dia 12, quando fomos até a Foz do Rio São Francisco. Foram mais de 2h de ônibus até a simpática Piaçabuçu, onde um barco chamado Bossa Nova nos levou rio abaixo por mais 45min. A foz, esta sim cercada de dunas lindíssimas, nos recebeu com alegria. O guia Felipe contou casos e relatos da história do rio, bem como assuntos de preservação ambiental. Lá, podíamos ficar por 90 minutos. Entre as atividades, mergulhar em uma lagoa salgada, nadar no rio São Francisco e, claro, mais uma feira de artesanato. Taças de barro, conjunto de moringas, apoio para panelas, bolsas de palha... Vai dinheiro, vem besteira. Esta sim, validando meu segundo ano de imunidade a Embu das Artes.
Voltamos pelo mesmo barco, um pouco mais lento por ser contra a corrente.
O almoço foi mais um buffet duvidoso, onde não foram capazes de nos servir uma coca zero.

Apenas para finalizar as histórias de artesanato, 2 das 3 moringas e 2 das quatro taças não sobreviveram à viagem e quebraram. Estão todas com minha sogra aguardando análise detalhada. Isso me garantiu imunidade permanente contra compras de artesanato. Nunca mais.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Harrison Ford não gosta do Han Solo

Você já ouviu isso em algum lugar ? Eu já, várias vezes, amigo leitor.
Então considere o video abaixo:

http://screencrush.com/harrison-ford-star-wars-jimmy-kimmel/

Maceió (1)

Sim, amigo leitor, o tag "viagem" volta a cena nesta postagem. Gastei uma semana das minhas preciosas férias no nordeste, passando calor dentra da piscina. Memorável.
Para quem não sabe, eu fiz um pacote de viagem para um resort em Maceió, onde fiquei de 7 a 14 de abril. De lá pude fazer passeios que narrarei mais à frente m outro post.
O Salinas Maceió praticamente não fica em Maceió. Está na praia de Ipioca, no extremo norte da cidade, sendo esta a última praia ainda no município. Isso tornou o taxi um tanto custoso entre ele o o aeroporto, que por sinal também não se situa em Maceió.
A infraestrutura é incrível. Quartos espaçosos (alguém mencionou que são 151), com ar condicionado, tv de tela plana (e entrada HDMI como eu tinha solicitado) e banheiro adequado. A psicina é quente, mas não por ter a água artificialmente aquecida: o lugar é quente mesmo. Não passa de 1,20m de profundidade. Ampla e curvilínea, faltava apenas uma área com boas e delimitadas raias para natação. Mas não deixou de ser boa por isso. Dela se vê um belo gramado, onde estão instalados os jogos (tênis de mesa e pebolim). Atrás do gramado a academia (6h - 20h) e o acesso às saunas seca e úmida (16h - 19h).
Do outro lado da piscina, a parte dos fundos do hotel, já sobre a areia da praia. Um espaço para futebol de areia com golzinho, quadra de volei de areia e algumas mesas e espreguiçadeiras já na areia. Uma cerca de madeira delimita o início da praia propriamente dita. E em poucos metros dela, temos o mar, creiam, ainda mais quente que a piscina. Só alegria.
O serviço do hotel oferecia 6 torturantes refeições: café da manhã, lanche, almoço, lanche, jantar, lanche. Só coisa fina, e um tanto complicada para quem queria e ainda quer emagracer como eu. Muito peixe, legumes, carnes para os chatos que não gostam de peixes, pratos típicos, frutos do mar, saladas (algumas ótimas outras estranhas) e sobremesas. Só elogios.
A único ponto negativo do hotel era a internet. O wifi não funcionou no quarto até dia 11. Mesmo depois do dia 12, era lento que parecia conexão discada. Era necessário ir ao lobby usar a rede local deles (pelo menos era gratuita) para se ter algum contato com o mundo exterior. E, por isso, minha ausência neste blog.
Amanhã eu comento os passeios que fiz por lá.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Back in Business

Amigo leitor, estou de volta de viagem de férias para Maceió. Prometo para amanhã um relato da mesma.
Por hoje, comento que almocei com o pessoal do meu trampo anterior (ICESP). Saí de lá há pouco mais de 3 anos e bateu uma saudade ao encontrar uma das meninas na porta do metrô, alguma semanas atrás. Então aproveitei a semana de férias em Sampa City e marquei esse evento. Segue evidência do mesmo:


Ao meu lado está minha ex-chefe, Fabiana e Ângela ao lado dela. Do outro lado, Mariane, Silvia, Bárbara e Paula. Sim, eu também tive colegas homens, mas aparentemente sou gostoso o suficiente para apenas as meninas aparecerem. Ou inofensivo, dirão os opositores mais educados. Os menos, diriam coisas impublicáveis neste espaço.
O que valeu para mim foi uma autoanálise destes 3 anos desde que saí de lá. Troquei de emprego, de casa, de carro, de namorada e de esporte preferido. Não troquei de time de futebol, de opção sexual, de posicionamento político, de posisionamento religioso e de amigos. Acho que mantive o que tinha de melhor e melhorei o que era melhorável.
E você, leitor, o que mudou nos últimos 3 anos ?

domingo, 7 de abril de 2013

Piada do dia

Achei por bem alegrar o domingo do amigo leitor com a piada abaixo. Considere-se, apenas, que o texto é do ponto de vista de uma mulher.

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Eu estava agendada para uma consulta com meu ginecologista durante a semana. Numa manha, recebo a ligação do consultório dizendo que minha consulta foi mudada para esta mesma manha às 9h30. Eu tinha acabado de despachar todos para a escola e trabalho, e já eram 8h45. O trajeto até o consultório me tomaria 35 minutos, logo não tinha muito tempo a perder. Assim como a maioria das mulheres fazem, gosto de dar uma caprichada na higiene quando vou a estas consultas, mas dessa vez, não ia dar tempo de fazer este esforço!


Então, corri escadas acima, arranquei o meu pijama, molhei a toalhinha que estava na beira da banheira, e me dei um banho de gato naquela “área” para assegurar que eu estava ao menos apresentável. Joguei a toalhinha no cesto de roupas sujas, vesti alguma roupa, saltei pra dentro do carro e corri para a consulta.



Eu estava sentada há apenas alguns minutos na sala de espera quando fui chamada. Já sabendo dos procedimentos, assim como todas também sabem, pulei pra cima da mesa de exames, e comecei a olhar para o outro lado, fingindo estar em Paris ou qualquer outro lugar a milhas de distância. Fiquei um pouco surpresa quando o médico disse: “Puxa! Alguém fez um esforço extra esta manhã, não?”. Nem respondi.



Depois da consulta, já relaxada, voltei para casa. O restante do dia seguiu normalmente.. algumas compras, faxina, cozinhar. Depois da escola, quando minha filha de 6 anos estava brincando, ela me chama do banheiro: “Mamãe, onde está a minha toalhinha?”.

Disse a ela para pegar outra no armário.
E ela responde: “Não! Preciso daquela que estava na beirada da banheira! Foi lá que guardei a minha purpurina e as minhas estrelinhas!”


Nunca mais eu volto àquele médico!..... NUNCA!

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Bad Feelings

Amigo leitor, quem me conhece, sabe que sou pessimista por natureza e autoproteção. Entendo que o pessimista é um sujeito feliz, pois as coisas sempre acontecem de modo ou efeito melhor do que ele estava esperando.
Nesse ponto de vista, temo pelo pior na tensão entre as Coréias do Norte e do Sul. Para começo de conversa, vamos esclarecer que o sr. Kim Jong-un é um babaca. Assim como o pai, Kim lidera um país extremamente pobre com mão de ferro, sob um regime que, acredita-se é socialista. Não se pode ter certeza, pois o lugar é extremamente fechado a comunicações então não temos certeza de coisa alguma sobre a Coréia do Norte. Kim sucede ao pai em uma estranha forma de monarquia socialista que este início de milênio nos apresenta. Marx deve estar se revirando no túmulo.
O pai fazia essencialmente a mesma tática. Possui um exército e diz que vai usá-lo. Diz possuir bomba e que vai usá-las. Mas aponta o dedo para todo o lado e está sempre acusando a todos. Alegou estar iniciando um programa nuclear para fins energéticos, sabendo que isso coloca o mundo inteiro em pânico de mais um país ter armas nucleares. Kim Jung-Il pedia ajuda financeira (leia-se extorção diplomática) e ganhava um punhado de dólares.
Kim filho pelo menos escolheu um inimigo: os EUA. Não me perguntem porque. Ele fala em imperialismo, em ingerência americana em outras nações, em capitalismo do mal... Mas o fato é que não há qualquer contato efetivo entre as economias e forças militares americana e norte-coreana. Ou seja, é um mimimi desesperado de um lider comunista de uma nação falida e provavelmente passando fome.
No entanto, ao contrário de Jong-Il, Jong-un está fazendo tudo de modo muito mais veloz. Subiu o tom contra a Coréia do Sul (ué, mas a bronca dele não é com os EUA ?), fechou fronteiras, bloqueou acessos, e tirou o telefone do gancho. Agora parece apontar mísseis para os EUA (ah, tá.. então é com os EUA mesmo). 
Temo, honestamente, que ele lance sim o tal missel balístico que possui. Não temos como saber se funciona, pois eles mesmo admitem que nunca o testaram. Se funcionar, pode ser parado pelos sistemas de defesa norteamericanos. Mas o poir mesmo é uma bomba de alguns megatons em Los Angeles. E bem no mês que os Lakers jogam em casa 6 vezes...
Espero estar errado. Mesmo.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

BRICS

Voltando a falar de coisas sérias, amigo leitor, retorno à Economia. O interessantíssimo gráfico a seguir tem origem no Financial Times, referência planetária em notícias econômicas, para desespero de alguns esquerdopatas que ainda acreditam em agricultura familiar e escambo de mercadorias.
O gráfico compara os BRICS em 5 categorias de qualidade de infraestrutura, mais especificamente de transportes, a saber: geral (overall), estradas (roads), estradas de ferro (railways), portos (ports) e infraestrutura de transporte aéreo (air transport infrastruture).


Em 144 nações avaliadas, o FT destaca os BRICS - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (não era o México antigamente, formando BRICM no lugar da África do Sul ? ?), os países de economia forte e crescente. O resultado foi trágico.
Entre os BRICS, estamos em último lugar em todas as categorias, com exceção das estradas, onde ocupamos um 123o lugar, entre os 144 países. Uma lástima. Não se pode crescer uma economia em bases sólidas sem ter uma produção primária e secundária  exportadora. Para merecer ser grande, precisa-se exportar grãos, fibras, cítricos, minérios, aço e metais transformados, manufaturas em geral (carros, aviões, eletrônicos, calçados) por um bom tempo. Isso faz com que a economia seja forte e tenha bases sólidas. Cria uma indústria interna de bens de capital, e com isso não se precisa mais importar máquinas. É preciso ter fontes abundantes de geração de energia. Mas é preciso movimentar isso tudo dentro do país e para fora dele.
Somos incapazes de fazer isso

quarta-feira, 3 de abril de 2013

A Ponte e o Ponto

Amigo leitor, causa comoção mais um grave acidente com vários mortos e feridos, desta vez na capital fluminense. Sete pessoas perderam a vida e vários estão feridos depois que um ônibus caiu de uma ponte
As informações vão chegando e já temos um quadro mais completo do ocorrido. O motorista perdeu a direção ao ser agredido com um chute no rosto, segundo uma passageira que testemunhou o ocorrido.
Oras, mas por que diabos um passageiro agrediria o motorista ?
Segundo a mesma testemunha, o motorista não havia parado em um ponto antes da mesma ponte e o passageiro, irritado, pulou a catraca para discutir e eventualmente agredir o motorista. Ah... então temos aí uma causa bastante humana para o acidente. 
A parte de todas as corretas condenações da quais o agressor vem sendo acusado, não vejo quase ninguém levantar a questão do fato gerador do desentendimento. O motorista não parou no ponto como deveria, e estava em alta velocidade. Provavelmente, a segunda coisa levou à primeira. É corriqueiro ouvirmos relatos sobre o péssimo comportamento dos motoristas de ônibus em diversos lugares e desta vez, alguém fez uma enorme bobagem como reação.
Não isento o agressor de seu crime. Mas a causa primeira o episódio foi a ação do motorista. Que isso fique claro e não se perca.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Foto do dia

"Uma imagem vale mais que mil palavras", diz o ditado.


Nada mais a declarar sobre o lance. 
Sobre o futebol em geral, não vi o jogo. Não posso, portanto comentar a afirmação de que "o São Paulo foi melhor". Minha vontade de ver futebol declina a cada episódio desse. No fim, tudo é um grande circo para alegria e deleite de 20 milhões de loucos, e só para eles.