sábado, 31 de dezembro de 2016

Promessas de Ano Novo 2017

Falhei em 2016, não sei exatamente porque. Mas vou fazer as promessas de 2017 direitinho...

- Prometo ver a temporada completa de Nascar e da Fórmula 1, nessa ordem de importância.
- Prometo mergulhar.
- Prometo não comprar um carro.
- Prometo passear com os cães pelo menos duas vezes por semana, na média.
- Prometo assistir a Star Trek: The Original Series completo, no Netflix.
- Prometo ir no Anima Mundi.
- Prometo viajar ao exterior (estudos indicam, finalmente, Egito).
- Prometo aprender a usar a máquina de lavar louça.
- Prometo manter arrumada a mesa do escritório de casa.
- Prometo passar de faixa, para o 5o twan.
- Prometo terminar o curso de sushi.
- Prometo limpar minhas contas do hotmail e do gmail.
- Prometo guardar alguma grana.
- Prometo não comprar um iphone.
- Prometo montar 2 puzzles.
- Prometo continuar ateu.
- Prometo criar, no máximo, uma treta por semana nas redes sociais.
- Prometo terminar um livro de Sociologia prometido para o Zander.
- Prometo reduzir o consumo de refrigerante.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Quando o Código Atrapalha

Não tem muita discussão sobre os benefícios e qualidades do Código de Defesa do Consumidor (CDC), em vigor há mais de 25 anos no Brasil, e que já recebeu alguns necessários ajustes. De modo geral, acho que é uma das poucas leis no Brasil em que eu olho e digo de boca cheia: "Gostei !".
Nem por isso, tudo são flores. Então vai um causo aqui de uma pessoa, consumidor mesmo, que se deu muito mal por causa do CDC.

O sujeito, que chamaremos de Marco Antônio, é casado com dois filhos. Um rapaz de 16 e uma menina de 12. Doze hoje, mas quando estava por completar, pediu uma televisão de aniversário. Queria colocar no quarto. Como não faltavam pontos da tv por assinatura, o pai concordou.


Comprou para ela uma tv de 26 polegadas (fico me lembrando da Copa de 82, em uma gigantesca Mitsubishi 20 polegadas, de tubo, com garantia até o último jogo da Copa de 86...). Ele concordou e comprou pelo SubmarinoE, no dia seguinte, já aproveitou uma promoção em uma loja de ferragens e comprou também o suporte, para pendurar a tv na parede e o instalou.
Passados alguns dias da compra, Marco Antônio começou a estranhar a demora na entrega. Consultando o site, ele dizia que estava "em preparação". Passado o prazo de entrega, 20 dias se não me engano, Marco Antônio ligou e foi atendido. Prometeram a entrega para a mesma semana. De fato ocorreu, no sábado. Mas o aparelho veio com defeito: não ligava.
Na semana seguinte, ele se queixou com a empresa, que se prontificou em trocar o aparelho. Pelo meio dessa semana, foram retirar o aparelho com defeito, mas nada de trocar: apenas retirada. A filha estava chateada já.
Mais duas semanas de espera e ligações até a verdade aparecer: o aparelho comprado não era mais fabricado e não havia como substituir. Isso inclusive explicava a dificuldade inicial em despachar o pedido. Foi quando Marco Antônio se valeu do CDC, e exigiu a entrega de um produto igual ou superior. Pois foi atendido sem maiores discussões: quase um mês depois do aniversário, uma televisão de 32 polegadas da mesma marca e linha foi entregue na casa dele. Com defeito
Por incrível que pareça, o processo se repetiu: reclamação, retirada, produto fora de linha. Sim, era a linha toda que havia sido descontinuada. E nota-se porquê. Desta vez, ele não precisou invocar o CDC: o Submarino já admitiu o problema e ofereceu a mesma solução de antes: um aparelho igual ou superior. 
Desta vez foi apenas uma semana, e baixaram na casa dele com uma tv de 42 polegadas, de marca completamente diferente. Funcionou, pelo menos. Marco Antônio teve que trocar o suporte, que não comportava aparelho desse tamanho. 
Ficou com o suporte menor encostado, mas esse foi o menor de seus problemas: três meses depois, o filho pediu uma tv de aniversário também.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Cameos e Easter Eggs em Rogue One

Spoiler Alert ! Embora eu não esteja tratando do enredo principal, o leitor que não que não viu o filme pode se chatear com algumas revelações aqui escritas. Continue por sua conta e risco.

Pra ser totalmente honesto, amigo leitor, não consigo diferenciar os dois conceitos com precisão. Mas resumidamente, posso dizer que são "coisas divertidas que aparecem no filme", relacionadas ao mundo/universo retratado, mas que não são essenciais ao enredo. No meu conceito, para se classificar nessa definição tem que ser algo discreto: as aparições abruptas (e totalmente desnecessárias) de C3PO e R2D2, por exemplo, não contam.
Então vou listar aqui o que eu encontrei, com ajuda de poucos amigos:

- Suco Azul (logo no começo do filme, quando a Jyn Erso ainda mora com os pais)
- Morte do Red 5 (na batalha em Scarif), vaga ocupada por Luke Skywalker uma semana depois (ou algo assim) na Batalha de Yavin.
- Dançarina Twilek (na base de Sam Gerrera), em holograma
- Not-so-holo chess (na base de Sam Gerrera), jogado com peças reais.
- T-15 (durante a invasão na Base em Scarif), dois troopers comentam a aposentadoria do T-15. Na Death Star, durante Ep. IV, dois troopers comentam sobre o novo T-16.
- Ponda Baba esbarra em Jyn Erso (nas ruas de Jedha)
- Hammerhead (a nave que empurra do Destroyer) é o nome de uma nave do jogo KOTOR.


Quais outras o amigo leitor viu ?
Comente !

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Rogue One

Este texto não contém spoilers do filme. O amigo leitor pode ler sossegado.

Dois amigos estão indo ao cinema assistir a mega-hyper-macho-blatcho pré-estréia excluiva de Rogue One (que um deles comprou pela internet). Um, o que fez a compra, é fanático pela série. O outro, digamos assim, acompanha com interesse.
- Então, bro, explica essa parada aí do Rogue One.
- Você manja de Star Wars ?
- É aquela com o Spock ?
- ...
- Zoeira. É a que tem o Darth Vader e as espadas-laser.
- Sabres de Luz.
- Isso.
- Então. Tá ligado que teve duas trilogias, né ?
- Tô. Mas e o Episódio 7
- Deixa isso quieto por enquanto.
- Ok.
- Então... Você sabe que os filmes que vieram antes aconteceram depois e os filmes que vieram depois aconteceram antes, né ?
- Sim, claro.
- Este aqui acontece no meio.
- Como assim
- Ele vem antes dos que vieram antes, mas vem depois dos que vieram depois.
- Depois dos que vieram depois... Então ele é o Episódio 8 ?
- Não, mano. Deixa essa parada de 7 e 8 pra lá por enquanto.
- Tá. Mas então não vai ter a Rey ?
- Não, só no episódio 8.
- Pena... Mas então esse filme veio antes do que passou antes e aconteceu depois, mas vem depois do que passou depois e aconteceu antes ?
- Sim !
- Legal. E vai ter continuação ?
- Não, este não.
- Então por que ele chama Rogue One ?
- Cala a boca.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Audaciosamente assistindo...

Confesso: por mais que eu adore Star Trek, eu nunca tinha visto a série original completa na ordem.

Pudera, alguém acima dos 30 lembra como era a televisão brasileira nos anos 70-80? A má vontade e incompetência dos diretores era épica. Eles simplesmente se recusavam a apresentar as séries na ordem feita. Mais recentemente, a poderosa RGT chegou a compactar um episódio inteiro de "Angel" em um segmento de 9 minutos. Sim, eu queria poder surrar o cara que mandou fazer isso.
Os episódios eram passados aleatoriamente, sem critério algum. Mudava-se o horário sem aviso. Cenas inteiras eram cortadas para "caberem" na grade. Erros grotescos de dublagem. Um genocídio cultural era feito com as séries. Verdade seja dita, não era apenas com Star Trek, mas com todas. Vi muita coisa da série clássica, portanto, mas não tenho uma cronologia séria na mente até hoje.
Até ontem. Agora o Netflix devolve o respeito à coisa. Então posso ver tudo, na ordem certa, no ritmo que eu quiser. Sim, o Netflix mudou a regra do jogo. 
Adaptem-se ou morram.
Por mim, tanto faz.

PS.: estarei nas próximas semanas homenageando os falecidos tripulantes.