quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Causa e efeito

Nas últimas décadas cresceu no meio científico a chamada "explicação estatística". Em alguns assuntos, os pesquisadores detectam um fenômeno e procuram correlacionar estatísticamente com diversas causas possíveis. Muito comum na área da saúde, são analisados fatores comportamentais, geográficos, alimentares, ambientais, físicos, químicos e tantos outros buscando-se a causa de um problema. Parece-me de uma certa confissão de ignorância em uma série de campos de estudo por parte do establishment mas que, por outro lado, reconhece a importância do tema debatido.
O ponto aqui é que percebe-se um problema, uma doença por exemplo, e não se conhece a causa exata para a mesma. Sabemos que virus e bactérias causa certos males como poliomielite e meningite. Mas o que causa o câncer de pulmão ?
Bem... alguém percebeu como eram comum aos pacientes de câncer com pulmão serem tabagistas, então deve ser o tabagismo o culpado. Os estudos estatísticos são contundentes. O grau de confiança (uso o termo cientificamente aqui) no resultado é elevado. E neste caso, há um aspecto importante que é pouco citado: a temporalidade. É mais do que óbvio que os indivíduos estudados tornaram-se tabagistas antes (anos, décadas) de se tornarem pacientes. Isso faz com que a forte correlação estatística indique, embora não comprove, ser um caso de causa-efeito.
O problema é que não se tem esse mesmo cuidado hoje em dia. Tomemos o exemplo a seguir:


O título da matéria está perfeitamente condizente com o estudo. Mas logo no primeiro parágrafo, minha alegria se esvai como fumaça (para não sair do tema...). Veja:

"O uso frequente de maconha antes dos 18 anos causa perdas irreversíveis na inteligência, atenção e memória, dizem cientistas da Universidade de Duke..."

Tomo a liberdade de grifar o vocábulo "causa". Não entro no mérito da correlação: assumirei que o estudo foi bem feito neste aspecto. A mesma condencendência aplicarei à seleção da amostragem e ao teste aplicado (QI). Sim, estou de relativo bom humor hoje. Mas...
Quem diabos disse que o uso da maconha causou a perda de 8 pontos de QI? Alguém aí mediu o QI antes do consumo da droga? Alguém fez um exame químico para confirmar o uso da droga? Houve grupo de controle? Foram analisados outros fatores como regionalidadem, escolaridade, alimentação e tantos outros? Duvido !
Como então se pode afirmar que o uso da droga causou esse efeito no QI ?
Não se trata de uma defesa da droga. Embora tenha dúvidas quanto à proibição em si, tenho bem claro que o consumo de todas as drogas é um erro. Não me parece sábio você secar uma folha de uma planta, queimar e aspirar a fumaça para fins recreacionais.
E é exatamente esse meu argumento aqui: fumar maconha me parece uma ideia tão estúpida que pode perfetamente ser a consequência (e não causa) do baixo QI do grupo estudado. Sinceramente, esta explicação condiz melhor com a realidade.
E você, leitor, o que acha ?

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Luzes

Meu amigo Maurício me presenteou com uma nova iluminação para minha cozinha (e um rolo de silver tape transparente). Trata-se de um cordão de led alimentados por uma tomada comum. Vejam como ficou:
  • Original

  •  Nova


Claro que posso usar as duas juntas. Claro que também tirei essa foto. Claro que não saiu. Mas acho que vocês entenderam o conceito. Recomedo !

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Burrímetro

Olá amigos.
Acompanhem a nova invenção caça-níqueis, desta vez criada pela amável prefeitura de Taboão da Serra. Agora tem parquímemetro por lá:


Antes que você ache uma boa ideia, procure o local para utulização de cédulas. Não tem ! Você é obrigado a usar moedas nessa budega. E vai ver quem é que tem moedas para trocar nas imediações. Nem quer a repesentante da empresa que explora o sistema tem. E você, burro que foi a Taboão da Serra fazer negócioas e movimentar a economia local acaba levando uma "notificação de infração".
Inventaram a pré-multa...
Super prático, você pode regularizar a situação gerando um boleto pela internet. VINTE REAIS.


Mais uma vez, o burro fui eu. Na próxima, vou até o Butantã, mas não uso mais cortório em Taboão da Serra. Não pelo cartório em si, mas pela cidade que afasta negócios.

Neil, 82 e o Juiz, 75

Neste dia 25 faleceu Neil Armstrong. aos 82 anos. Se você chegou de Marte agora, ainda assim pode saber quem ele foi: o primeiro homem a pisar na Lua, em 20 de julho de 1.969. Posso compilar montes de informações e curiosidades sobre esse ícone do século XX, mas os interessados podem simplesmente clickar aqui e navegarem a vontade.
Não gosto e não uso o termo "herói". Não acho que Neil tenha feito sacrifícios pelos outros. Mas sem dúvida era corajoso e dedicado para atingir o que conseguiu. Recordo-me de minha visita à NASA no ano passado quando passei por uma exposição permanente sobre o projeto Apolo. Lá é citada a famosa frase de Kennedy: "até o final desta década, levaremos um homem até a Lua e o traremos de volta em segurança". Muito bonito de ler ou ouvir. Mas naquele exato momento, os americanos tinha uma experiência acumulada de 16 minutos em voos espaciais. Menos do que levo para escrever este texto.
Parecia loucura. Talvez tenha sido mesmo. Mas foi memorável. E eu queria ter estado lá.

Já o juiz permanecerá, por ora, anônimo. Não acho o nome dele em lugar nenhum. Mas neste domingo ele arbitrava um torneio de Atletismo na Alemanha quando foi atingido por um dardo no pescoço. Faleceu logo depois. Lamentável.
Segundo testemunhas, a culpa pelo incidente foi dele mesmo, que correu para marcar a distância percorrida pelo dardo antes dele cair e acabou acertado no pescoço.
Pergunto agora aos cri-críticos burros agudos que ficam enchendo o saco a cada vez que falece um lutador de MMA ou piloto de automobilismo: vocês querem acabar com o Atletismo também ?

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Vôo de galinha

Os petistas estão animadíssimos com a última pesquisa eleitoral em São Paulo. Mas não com Haddad, que está ainda abaixo dos 10%. Comemoram a liderança de Russomano sobre Serra (31% x 26%). Líder apenas na rejeição, o tucano perderia o segundo turno se a eleição fosse hoje.
Mas...
Não se iludam com os números, pessoas. O plano é mais amplo e muito melhor arquitetado do que parece. Desde 1998 o PT tem manipulado os resultados das pesquisas. De um modo bastante estranho, o eleitor brasileiro é amplamente influenciado pelas mesmas. E com base nisso, o PT infla os números a seu favor buscando juntar votos dos indecisos.
Isso não deveria funcionar. Escolher candidato com base em pesquisa eleitora, é burrice aguda. Certamente não funciona em um país com maior maturidade político-eleitoral. Mas aqui dá certo e a arma é amplamente usada. O caso mais gritante foi a eleição dos representantes paulistas para o Senado em 2010. Nenhuma pesquisa apontava José Anibal sequer com chances de disputar a segunda vaga. Venceu, com folga.
A manipulação é feita na base. Os pesquisadores mudam as respostas dos entrevistados em uma razão devidamente orientada pelo Partido. Nem precisa muito: se de cada 5 eleitores tucanos 1 tiver a resposta adulterada metade dos entrevistadores, é suficente para um 30% virar 27% por exemplo.
Observe-se que Haddad subiu de 6% para 9%. Já começou a "drenagem". Dentro de 3 semanas estará acima dos 10% e em um mês entre 12% e 15%. Aos poucos, tirarão os votos falsos de Russomano.
E qual a razão disso ?
Diversion.
O conceito é traçar um cenário falso e vender aos tucanos a ideia de que o adversário a ser batido é Russomano. Não é, nunca foi. Mas se os tucanos engolirem, errarão (novamente) a estratégia de marketing político.
A conferir.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Piadas nerds

Acho que é meu primeiro post com algum tipo de piada. Pelo menos não existia o marcardo "Humor" até agora...
[aviso: são piadas nerds e, em geral, doem no pâncreas]

- O que 6 Carbonos e 6 Hidrogênios estavam fazendo na Igreja ?
Benzeno.

- O que o Carbono disse quando foi preso ?
Eu tenho direito a 4 ligações e se não fizer todas eu quebro esta cadeia.

- O que uma onda disse para a outra quando se encotraram ?
Lâmbda. Porque lâmbda é co[u]mprimento das ondas.

- O que é pior que levar um raio na cabeça ?
Levar um diâmetro.

- Pense em um número entre 4 e 15. Some 2. Multiplique por 5. Subtraia 9. Obrigado.






segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Piquet, 2

Piquet Jr. correu em Michigan com um capacete em homenagem ao pai, que fazia 60 anos na véspera. Com ele (o capacete) venceu sua primeira prova em ovais pela Truck Series. E com isso cresce na categoria.
Nelsinho já havia vencido uma prova em circuito misto, mas pela Nationwide onde não compete o campeonato. Agora venceu não apenas na categoria em que compete mesmo, e em oval, e em oval de alta velocidade. Deu mais de 40min de entrevistas no Victory Lane, inclusive para imprensa europeia (aquela que supostamente não acompanha as categorias americanas, sabe ?)
Está longe do título, é verdade. São mais de 50 pontos para descontar e muita gente na frente. Mas se tornar a obter top-5s e ficar sempre na frente dos líderes, colocará pressão neles. Ainda dá. Equipamento e talento para isso, tem.

sábado, 18 de agosto de 2012

Depois sou eu que fico trollando...

Piada pronta aqui, amigos. Vai, Corintias !
Mas que é incrível ter que esperar o século XXI para isso, é.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Piquet, 60

Completa hoje 60 anos o ex-piloto Nelson Piquet.
Qualquer um com cérebro ou acesso a internet (não são condições exclusivas, ok ?) sabe que ele foi tri-campeão de Fórmula 1. Enumerando alguns de seus feitos, temos:
- 13 temporadas de Fórmula 1
- 204 provas
- 23 vitórias
- 24 poles
- 23 voltas mais rápida
- 60 podiuns
Isso é fácil de achar. Mas uma análise mais profunda mostra coisas interessantíssimas. Seus títulos foram em 1981 (motor Ford aspirado), 1983 (motor BMW turbo) e 1987 (motor Honda turbo). Foi, portanto, o primeiro campeão da era turbo e o único piloto campeão com 3 motores diferentes.
Os títulos de 81 e 83 de Construtores foram vencidos, respectivamente, por Williams e Ferrari. Isso faz de Piquet o único piloto a vencer 2 títulos sem o melhor carro do ano*.
Piquet sempre foi polêmico fora das pistas, embora fosse um piloto muito rápido e limpo nas disputas com adversários. Era famoso por desdenhar da imprensa devido ao tratamento recebido quando no início da carreira. Também sempre foi um enorme brincalhão com os colegas de time.

Longa vida ao Rei.

*A lista de cempeões sem o melhor carro do ano é incrivelmente curta: Hawthorn (58), Stewart (73), Hunt (76), Piquet (81), Rosberg (82), Piquet (83), Prost (86), Schumacher (94), Hakkinen (99) e Hamilton (08).




quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Moralidade sem Religião

Achei o video abaixo no blog do Carlos Orsi. Perca 16 minutos da sua vida vendo isso, por favor. E use as legendas, estão aí para isso.

Bom, hein ?

Da cor que o cliente quiser.

É famosa a frase atribuída a Henry Ford nos tempos do Modelo T: "O cliente pode ter o carro da cor que quiser, contanto que seja preto". Naquele contexto tecnológico, fazia todo sentido dar tamanha preferência a uma cor mais barata e mais rápida para secar. Hoje em dia, isso mudou, certo ?


A iluminação não ajudou muito a câmera do meu celular, então explico: essa é a garagem do meu prédio, onde é possível contar 8 carros pretos lado a lado. Aquele primeiro cinza que aparece é orgulhosamente mente meu (depois dele tem um prata e mais um preto). Fiz um apanhado geral do meu andar da garagem naquele momento. Foram 32 carros, dos quais 18 pretos. Na verdade, para sair do trio preto-cinza-prata, tinha apenas dois vermelhos. Nada de azul, amarelo, marrom, branco ou outras das 9 cores existentes*.
O consumidor brasileiro de carros gosta de coisas sóbrias em seus possantes. Pensa, com bom grau de correção na minha humilde opinião, que os carros de outras cores são "alegres" demais e não transmitiriam uma imagem de seriedade no trabalho, por exemplo. Curiosamente, é o mesmo sujeito que toma várias e conta diversas piadas no ambiente de trabalho. O branco, embora sóbrio, não é do agrado dos paulistanos acostumados a ver o branco nos taxis. Em termos resumidos, o vermelho é visto como esportivo, "coisa de moleque"; marrom é apenas feio; azul ainda vai se for bem escuro; azul claro, amarelo e verde, embora nacionalistas, é "coisa de biba"; obviamente o rosa é para meninas.
Cada um que tome suas decisões de acordo com seus sensos estéticos e objetivos pessoais. Mas ao se somar o todo, a cena fica triste, feia até. Que pena.

* Defendo a tese que só existem 16 cores no universo. Até agora, identifiquei: branco, preto, cinza, vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil, violeta, rosa, bege, marrom e bronze. Ainda disponho de duas vagas, na verdade.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Para agradar Zeus (2)

Olá pacientes leitores. Dando seguimento às minhas sugestões olímpicas iniciadas aqui, continuemos.
A primeira coisa a se rever os esportes com bolas é o formato das competições. Seja qual for a decisão, acho que o formato deveria ser único para todas as modalidades. O esquema do futebol com 2 grupos de 6 times, totalizando 12 vagas sendo uma da nação anfitriã garante que cada time jogue 5 vezes e ganhe uma boa radagem, mas também acaba criando jogos inúteis e desinteressantes, tamanha disparidade que pode ocorrer dentro dos grupos. É válido, desde que se mude o emparceiramento para as quartas de final: os dois vencedores de seus grupos são separados e os demais sorteados pura e simplesmente. Esse modelo tem chance de tornar os jogos da 5a rodada ainda mais desinteressantes, mas acaba com o entreguismo que tem assombrado as competições. A alternativa é o formato do futebol, com 4 grupos de 4 times (15 vagas mais país-sede). Neste caso, classificam-se os dois primeiros e, de novo, deveríamos sortear os confrontos usando os primeiros como cabeças de chave.
O Futebol merece uma atenção particular. Acho uma enorme frescura essa limitação de se usar apenas jogadores até 23 anos de idade (e que porra de critério é esse ?!). Sim, corre-se o risco do torneio virar uma "mini-Copa do Mundo" fora dos auspício$ da FIFA, mas todos os esportes coletivos são assim. O problema potencial real é o futebol drenar atenção demais de outras competições e isso sim eu acharia chato. A se pensar.
Ainda nesse tema, claramente faltam modalidades: Baseball (que já fez parte das Olimpíadas), Futsal, 21 (entre diversos outros nomes para o basquete de rua), Futebol de Praia (com um custo de instalação baixo, na mesma arena do Volei de Praia), Queimada (Hardball), Bocha e, principalmente, Rugby. Acho um completo absurdo o Rugby não ser esporte olímpico. Futebol Americano, Lacrosse, Futvolei e Society são modalidades ainda muito particulares, mas que poderiam entrar nessa lista em algum tempo.
Ciente de que isso necessitaria de novas arenas e, principalmente, uma enormidade de atletas adicionais, essas novas modalidades precisariam ser disputadas em calendários apertados para que os times eliminados já fossem (cuidado com as palavras agora...) substituídos por equipes que estão chegando no meio do evento. O Rugby e Futebol precisariam conviver de algum modo nos mesmos estádios. Volei, Basquete, Futsal, Queimada, Handebol e 21 também, mas neste caso é mais simples. O Baseball exige uma arena própria e, portanto, um calendário inteligente. Críquete e Bocha são mais tranquilos de alocar. Volei de praia e futebol de praia também. Acho que dá sim.
Nos esportes com bolinhas, claramente falta o Squash, Críquete (amplamente praticado na Commonsweath), e o Golf. De modo geral, são esportes muito pouco midiáticos: é um saco de ver pela televisão. Mas isso não invalidade suas características esportivas.
Sobre os esportes com ferramentas, começa um longo e chato debate sobre ser ou não esporte. O argumento principal dos chatos é que tirando a ferramenta, o esporte desaparece. Bem... tirando a bola, o que sobra do futebol? Tirando a cesta, o que é o basquete?
O ponto central seria que a ferramenta faz boa parte do trabalho. Grande mentira: vá você, senhor cri-crítico, atirar com um arco nas Olimpíadas e ver o tamanho do seu vexame. Mais que isso, troque os arcos de dois competidores, e ambos continuarão eficientes, precisando apenas se ajustar ao novo utensílio.
Assim, ficam alguns esportes com ferramentas faltando no calendário olímpico: Esqui Aquático, Escalada, Patinação de Velocidade, Arremesso de Dardos e, claro, Kart. E não me venham dizer, de novo, que quem corre é o kart e não o piloto.
Por último ficaram os esportes com notas. Pessoalmente, não os considero como esporte. No fim das contas, tudo depende da boa vontade dos julgadores e isso não tem como dar certo. Porém, se fizerem questão de manter essa categoria nas Olimpíadas, a inclusão será enorme: todos os esportes dos X-Games para começar (Skate, Patins, Bikes, todos em pista livre, half-pipe e rampa; Surf, Kung Fu de formas, Patinação Artística, Fisiculturismo.. melhor parar até.
Acho que é isso, gente. Amanhã eu comento como tornar isso possível em maiores detalhes.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Surreal

Amigos, estou vivendo um aspecto surreal deste mundo contemporâneo.
Há (sim, com "h" para desespero de um certo colega) alguns dias, meu DVDR pifou. Para quem não sabe, é um aparelho que além de tocar DVDs também grava o sinal da TV em um DVDR ou DVDRW. Qualquer pessoa com mais de 25 anos sabe o valor disso desde a época de um VHS.
Ocorre que o maledeto é Samsung, e a assistência técnica deles é, por assim dizer, nula. A autorizada me informou que a peça quebrada simplesmente não existe mais. Em resumo, jáera.com.br.
Resolvi comprar um novo, então. Depois de alguma pesquisa, cheguei ao modelo RH379H da LG. Grava, tem HD interno de 160GB, upscale de qualidade de imagem, faz gelo e descasca alho. 700 pilas no dia que vi, um tanto salgado.
Tente agora, então, comprar. Simplesmente não tem em lugar nenhum. Pesquisei os seguintes sites sem sucesso: Walmart, Ponto Frio, Carrefour, Extra, Casas Bahia, Lojas Cem, Colombo, Magazine Luiza, Submarino, Americanas, Coop, Fast Shop e Fnac (estes último também fui pessoalmente)
Doze lojas !
"Tem algo errado", pensei eu. Entrei no site da LG e o produto consta em catálogo. Estanho. Entrei em contacto com eles via chat e fui atendido pela Amanda. Amanda me informou que o produto está em linha e que eu deveria procurar algum dos revendedores autorizados. Expliquei que já tinha feito isso e ela me informou que infelizmente eles não têm vendas diretas para o consumidor. Burrice aguda, sem dúvida.
Agora estou eu aqui, dinheiro na mão e sem o produto que quero e posso pagar. Em que planeta estamos, hein?!

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Complemento de Postagem

Depois de escrever o post, e ainda antes do comentário do Rodrigo, procurei sem sucesso no Mercado Livre. Hoje pela manhã, por sugestão do Marcos, incluí na busca as lojas Insinuante e Ricardo Eletro. Com isso, chegamos a 16 locais de vendas sem achar o produto.
A solução deve ser a mesma que qualquer brasileiro adota quando quer eletrônicos de qualidade e bom atendimento: Miami.

Para agradar Zeus (1)

Amigos, o fato de eu considerar as Olimpíadas o evento mais divertido e completo do planeta não o exime de imperfeições na minha opinião. Acho que pode ser melhorado em diversos aspectos. Farei então considerações, sempre tendo em mente um lado prático: não basta ser "legal", mas tem que ser possível e plausível.
Por "possível" e "plausível", incluo questões como quantidade e tamanho das arenas bem como a quantidade de atletas que afeta diretamente o tamanho da Vila Olímpica, calendário, interesse comercial em se assistir ao vivo ou pela televisão as modalidades que pretendo sugerir a inclusão. Outro aspecto é a "desportividade": um esporte olímpico tem que ser antes de tudo um esporte internacional. Perdoem-me os jogadores de xadrez (que gosto muito) e poquer (nem tanto), mas são jogos que não podem ser chamados de esporte. O brasileiríssimo futvolei também não cabe neste momento, embora fosse algo com custo baixíssimo (sem trocadilhos com Romário, por favor) de implementação pois jogaria na mesma arena do volei de praia, sem mudar nada. Começo com os esportes puros.
Será que algumas das modalidas não são por demais "iguais"? O Atletismo, em corridas "rasas" utiliza as distâncias de 100m, 200m, 400m, 800m, 1.500m, 5.000m, 1.0000m e Maratona. Muitas dessas provas têm campeões olímpicos repetidos. Não tenho nada contra se oferecer a chance a um atleta acumular medalhas, mas proponho a questão se não fica "mais do mesmo". Também acho que os índices olímpicos poderiam ser mais apertados: não precisávamos de 120 (ou algo assim) candidatos à medalha de prata nos 100m rasos em Londres. Por outro lado, acho que algumas categorias seria muito interessantes de serem introduzidas:
- Revezamento misto: 4x100 2+2 e 4x400 2+2
- Maratona de revezamento: 4x 1 quarto de maratona
- Revezamento em decatlo: 10 caras, cada um na sua prova. Idem para heptatlo. Essa prova apontaria a melhor equipe de atletismo do mundo.
- Arremesso combinado: soma-se as distâncias arremessadas nas 4 modalidades: peso, dardo, martelo e disco. Ou se coloca um fator de conversão... Sei lá, mas achei divertida a ideia.
Nenhuma delas impõe qualquer tipo de custo adicional de instalações.
Por último e mais radical, sugiro que a Maratona seja uma prova aberta a todos, nos mesmos moldes das maratonas de rua. Já existe expertise para se organizar provas com 30 a 50 mil pessoas na rua. E o apelo de oferecer ao simples mortal uma chance de competir em uma Olimpíada seria algo incrível. O custo disso não é maior do que o da prova de rua comum. Pode-se cobrar taxas de inscrição nos mesmo termos. Não vejo como isso pode ter problemas.
Na Natação, faço os mesmos questionamentos quanto a provas muito parecidas e índices técnicos baixos. De modo similar, sugiro revezamentos mistos: 4x100 2+2, 4x100 medley 2+2.
Até por desconhecimento, não quero palpitar sobre o Halterofilismo: deixemos assim.
Os esportes de luta merecem um enfoque diferente. Antes de mais nada, é preciso lembrar que o ser humano tem seu instinto animal bastante presente. Poucos de nós podem dizer que "nunca brigaram na vida" e eu não sou um desses. Quem nunca teve que conter um momento homicida contra alguém que o ameaçou, trapaceou ou algo assim ? Os esportes de luta apenas representam uma versão desportiva disso. Daí vai meu apoio à inclusão de outras modalidades mundialmente conhecidas e praticadas: Karatê, Kendô, Jiu-jutsu, Muay-thai, Braço-de-Ferro (sim, estou falando sério) e, claro, MMA. Aqui, os cri-críticos vão dizer de tudo: que não são esportes, que não são famosos, que não são internacionais... Nem me darei ao trabalho de rebater essas bobagens. Se alguém tiver algum argumento real, fique a vontade para apresentar. E, claro, um mea culpa prévio caso tenha esquecido alguma modalidade.
Também acho que todas deveriam utilizar o mesmo sistema de torneio, com as mesmas categorias e mesmo quantidade de participantes. Não acho legal termos 10 categorias de peso no Boxe e apenas 4 no Taekwondo. Também não acho certo termos 32 judocas por categoria e apenas 16 no Taekwondo. Por último, acho absurdo o conceito de "bye" em uma competição olimpica: lutar uma vez a menos e uma vantagem enorme. As chaves deveriam ser completas e fechadas, sejam de 16 ou 32 participantes. O excesso de atletas adicionais pode ser administrado com um calendário inteligente sobre o qual falarei ao final de tudo.
Dentre os que já existem a Esgrima vive uma séria crise. Não é um esporte nada prático de se assistir. Virou um enorme show de luzes, no qual você torce para acender a luz do cara que você gosta. Não tenho sugestões quando a isso, mas a respectiva federação precisa pensar em algo para o esporte não desaparecer por falta de interesse. Boxe, Judô, Taekwondo e Luta Olímpica são o que tem que ser: quem não gosta que mude de canal.
Vou parando por aqui para não tornar o texto longo demais (embora talvez já seja meio tarde para me preocupar com isso).


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Olimpi-tacos (5)

Acabou.
Feliz e infelizmente acabaram as Olimpíadas 2012.
È o evento periódico mais divertido do mundo, sem sombra de dúvidas. Diversos esportes, competidores do mundo todo, superação, decisões emocionantes, novidades técnicas e táticas. Não importa qual esporte você gosta, acompanhe pois sempre vale a pena.
Terminamos com 3-5-9 no quadro de medalhas. Não foi ruim, mas podíamos mais, em quantidade e principalmente qualidade das medalhas. Há duas semanas eu previ que entre 2 futebois, 2 voleis e 4 voleis de praia faríamos 2-2-2, e deu 1-3-1. Perto. Nosso futebol masculino completou a tese do "Nunca serão, jamais serão!". O volei masculino esqueceu de vencer e acabou perdendo. E ainda tivemos ajuda da arbitragem em alguns lances. O volei feminino explicou o conceito de superação: acho que merecem até um filme sobre isso. Ainda veio uma medalha que eu honestamente não imaginava no Pentatlo feminino, com Yara Marques. Esquiva Falcão trouxe prata, algo sensacional. Na maratona, outro quase com Marilson.
Pensando em Rio-16, já pagamos o primeiro mico na Cerimônia de Encerramento de Londres-12. Levamos aquele gari famoso por sambar no carnaval todo ano. Ninguém entendeu a piada, que é totalmente interna. O amigo Danillo Cocenzo precisou explicar para uma amiga britânica dele que o rapaz é gari e não presidiário. Achamos que nossos umbigos são o centro do universo a cada pouco mesmo.
Finalizo dizendo que quando afirmo que "felizmente acabou" é para valorizar o evento. Se tivéssemos Olimpíadas todo ano, ou com 4 meses duração, não teria tanta graça. Seria carne de vaca, lugar comum, arroz de festa.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Esporte x Competições

O dicionário Aurélio define esporte como "O conjunto dos exercícios físicos praticados com método, individualmente ou em equipes".
Discordo. Por essa definição, os carteiros, os estivadores e os bombeiros são atletas. Ok, vários deles merecem medalhas, mas o ponto não é esse. Minha definição é: "atividade primariamente física e competitiva entre indivíduos ou equipes visando derrotar o(s) adversário(s) dentro de regras claras e específicas.". Carregar batatas não mais distribui medalhas.
Daí, classifico os esportes, listando todas as modalidades olímpicas, assim:
  • Esportes puros: são aqueles que se compete apenas contra o ambiente, e quem tiver o melhor desempenho vence. Costuma ser individual (embora haja revezamentos.) e ter regras muitos simples. Estão aqui: Atletismo (exceto o Salto com Vara, Heptatlo e o Decatlo), Natação e Halterofilismo.
  • Esportes de luta: são aqueles tipo "cúpula do trovão": dois homens entram, um homem sai. Possuem regras bastante específicas e peso relativamente baixo da arbitragem. Estão aqui: Boxe, Esgrima, Judô, Taekwondo e Luta Olímpica.
  • Esportes com bola: em geral coletivos, são os esportes mais conhecidos e acompanhados pelo público. Há maior peso da arbitragem, mas também é maior conhecimento por parte do público leigo. Subdividem-se em "esporte com bolinhas" (Tenis, Tênis de Mesa e Badmington) e esportes com bolonas (Futebol, Volei, Volei de Praia, BasqueteHandebol, Polo Aquático, Hóquei). Observe-se que os esportes com bolinhas são sempre individuais ou em duplas, enquanto os esportes com bolonas, salvo o Volei de Praia, são coletivos.
  • Esportes com Ferramentas: são aqueles em que o atleta faz uso técnico de um equipamento altamente especializado na prática esportiva. Não se compara com protetores ou calçados: a troca ou quebra da ferramenta pode afetar terrivelmente o desempenho do atleta, mas não significa que o equipamento vença sozinho. Tendem a ter regras simples, mas são pouco conhecidas. Entram aqui: Tiro Esportivo, Tiro com Arco, Canoagem, Remo, Ciclismo, Vela, Hipismo de Saltos e o Salto com Vara do Atletismo. Triatlo e Pentatlo Moderno, Heptatlo e Decatlo entram aqui por serem mistos e não deixarem de usar ferramentas.
  • Esporte de Notas: são aqueles esportes em que os juízes dão notas, em geral, subjetivas. Os critérios são estranhos para qualquer mortal como nós e sem o comentarista especializado, vira apenas uma tábua de notas (pessoalmente, acho que nunca deixou de ser isso). Aqui estão: Saltos Ornamentais, Ginástica Olímpica (eles chamam de "Artística", mas eu prefiro o nome original), Ginástica Rítmica Desportiva, Nado Sincronizado, Hipismo de Adestramento
E aí, leitor, gostou da classificação? Nos próximos post falarei o que deveria entrar e o que deveria sair das Olímpíadas.

Olimpi-tacos (4)

Quase acabando. Que pena.
Mas Olimpíadas só são tão bacanas porque são raras.
Neste momento, temos 2-2-7 medalhas, com 3 pratas e 1 bronze matematicamente garantidos, fora outras competições em aberto. Há chances reais de se fazer 7-2-7 (futebol, 2 voleis e 2 boxes), sem contar alguma surpresa não contabilizada.
Ontem, Emanuel compeltou sua quinta Olimpíada com uma prata que faltava na coleção (já tinha um ouro e um bronze). Não deve nada a ninguém. Alisson é um monstro e ainda vai ganhar muita coisa na vida além dessa prata. O volei fiminino atropelou o Japão e está na final, assim como, hoje pela manhã, um dos Falcões massacrou o adversário no boxe.
Nosso basquete masculino perdeu para ele mesmo. Errou demais no ataque e teve chances de virar a partida contra os hermanos. Mas não vou criticar um esporte que volta aos jogos depois de 16 anos. Menção honrosa para o lutador Diogo do Taekondo, que fiz lutas lindísismas e terminou em 4o. Merecia mais.
Ainda temos Falavigna, e não desprezamos Marilson dos Santos na maratona. Curisosamente, este é o único atleta com quem eu competi na vida, na São Silvestre de 2010. "Competir" é bastante lúdico da minha parte, mas o fato é que corremos a mesma prova e ele me venceu: chegou em 1o e eu em 11751o. Não estou brincando quanto à colocação.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Rosa e chocolate.

Contra fatos (e fotos) não há argumentos:



Reconheceram o distintivo ? É isso mesmo, amigo leitor: é Corinthians. Segue link da história.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Olimpi-tacos (3)

Épica a vitória do volei feminino sobre as russas hoje. Nem a arbitragem que roubou uma bola claramente dentro (e nem o vento) atrapalhou. A russas, na boa, são melhores. Mas o jogo é jogado e, no fim, elas perderam 6 match points e nós não.
Também vale ressaltar a vitória no volei de praia com Emanuel e Alysson, garantindo uma prata. A conferir a final.
A pipoca do dia foi o handebol feminino. Ok, jogávamos com as capeãs do mundo e, por ser um esporte sem nenhum suporte, não nos deve resultados. Mas quando se está ganhando por 15-9 e deixa virar para 19-21, a conta é outra. Pra variar, faltou cérebro. Essa mania de perder em quartas de final me endoidece...
Maureen está saltando agora enquanto escrevo. Está apertado, então é bom melhorar no 3o salto.
Até amanhã !

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Olimpi-tacos (2)

Pela segunda vez neste blog, o Blogspot me deleta um texto. E como foi na quinta-feira e eu, besta, confiei no sistema, nem tenho mais como recuperar o raciocínio. Sim, foi burrice aguda minha.
Nesses dias, voltamos a ser o Bronzil. O termo foi cunhado, creio, por José Simão em 1996, quando terminamos os jogos com 15 medalhas:3-3-9. De lá para cá, foi sempre uma montanha de bronzes: 0-6-6 em Sidney, 5-2-3 em Atenas e 3-4-8 em Pequim. Eram 26 até chegarmos a Londres. Já fizemos mais 5, em um até que triste 1*-1-5.
O judô distribui mais bronzes do que ouros e pratas. Daí temos os 3 bronzes nesse esporte. Ainda assim, perdemos algumas disputas que, embora nunca sejam fáceis, sempre são possíveis.
Cielo decepcionou fazendo outro bronze, na prova em que é especialista, defendia o título de 2008 e era considerado favorito. Ficou claramente decepcionado com o resultado, o que me dá esperanças.
Scheidt e Prada entraram na medal race com a prata na mão. Tentaram o ouro e ficaram com o bronze. Isso eu também aceito, até porque os ingleses caíram juntos e ficaram com a prata.
Daí temos os fiascos e não foram poucos. O futebol feminino (nunca serão, jamais serão!) caiu para o Japão nas quartas de final. Não jogaram nada, pederam justamente. Uma das duplas do volei de praia feminino também já está vindo para casa, junto do basquete feminino. O avião está cheio...
No sábado teve a mancada da Fabiana Muerer no salto com vara. Ela ia para o 3o salto na marca de 4m50 e precisava passar. Aí ventou e ela abortou o salto. Teve bandeirinha amarela para dar mais 15s ela vinha e parou de novo. Nem sequer saltou. Isso é inaceitável. Amarelou. Ovomaltine com pera. Vergonha.
O futebol masculino deixou escapar outro fiasco praticamente garantido. Perdia de Honduras por 1x0 e depois por 2x1 (com um jogador a mais nesse momento), mas conseguiu virar para 3x2. Quase. Agora a semi é contra a Coréia do Sul.
*Ao escrever este texto, já tinha visto a medalha de ouro de Arthur Zanetti, nos colocando em 2-1-5, algo mais aceitável no geral. O ouro veio nas dificílimas argolas. Zanetti foi corajoso ao apresentar uma série de elevada nota de partida. Trouxe para si a responsabilidade em vez de esperar pelos erros dos outros. Não reclamou do vento. É a primeira medalha nesse esporte, e logo de ouro. Emocionante. Ficam os parabéns mais sinceros desde colunista para ele.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Olimpi-tacos (1)

Estão rolando as Olimpíadas de Londres. Ok, o leitor tem que ter chegado de Marte agora para não saber disso. Então comento o que vi e li a respeito até agora.
A primeira coisa que me impressiona é a turma do "que treco chato". São pessoas tão desocupadas que têm tempo e disposição suficientes para escrever um texto ou portar um comentário dizendo que Olimpíadas são uma coisa chata, sem graça ou repetitiva. Pergunto se essas pessoas, além de não gostarem de nenhum dos 25 esportes olímpicos, não são capazes de respeitar o gosto dos outros. Porra, mano, vai ver a porcaria da novela das 8 e me deixa em paz com minhas medalhas! O segundo aspecto é sair do ufanismo e ver a competição per se. Ver a superação do indivíduo ou do time, achar e aproveitar as oportunidades, treinar anos por aquela competição não são histórias lindas e, melhor que isso, verdadeiras ? Provavelmente, o sujeito se encaixa em um de dois grupos: ou é incapaz de ver a beleza da vitória alheia ou acha que esporte é só futebol no estilo "Vai, Coríntias" ou equivalente. Either way, é burrice aguda.
Lindíssima a Cerimônia de abertura. Foi uma epopéia grega para eu conseguir assistir, já que o DVD-R me deixou na mão na transmissão ao vivo e o decoder da NET na reprise. Precisei baixar 3GB de um arquivo em MP4 para poder ver. Gostei demais de como foi contada a história da Grã-Bretanha, embora, claro, tenha sido apenas um pedaço dela. A parte musical também foi espetacular, incluindo o show do Paul. Não tem como não ficar com medo da abertura da Rio-16, com bateria da Mangueira, música-tema do Michel Teló e última música cantada pelo Luan Santana. Honestamente, qualquer coisa acima de um completo desastre já vai estar ok pra mim.
Esportivamente, somos um país de bola. Sem bola, nos perdemos. Não temos capacidade de produzir esgrimistas, boxeadores, halterofilistas, atiradores, canoístas ou ciclistas. Temos alguma tradição em Vela e Judô, é verdade, mas são sempre frutos de esforços individuais. Também sofremos uma síndrome crônica de perder quartas-de-finais. Um dia eu faço um levantamento completo da lista.
Os lances mais interessantes foram o desespero da atleta sul-coreana que foi garfada na esgrima. A federação já pediu desculpas pelo erro, mas quem devolve a medalha agora, hein ? Phelps já é o maior de todos: até o momento soma 19 medalhas olímpicas, sendo 15 de ouro. Acho que são apenas 40 países que fizeram mais que isso, somando todas as participações.
Ficam destaques negativos para atletas que, na falta de termo melhor, amarelam nas Olimpíadas: Daiane dos Santos e Diego Hipólito. Há outros, mas só lembrei deles enquanto escrevo. Não os chamarei de perdedores ou incompetentes. Mas cansou essa coisa de toda vez errarem e ficarem de fora.
Nos próximos dias, tem mais.