domingo, 25 de maio de 2014

Qualquer Coisa

Passei ontem, amigo leitor, pela Saraiva Megastore no Shopping Plaza Moóca.
A primeira coisa que me chamou a atenção foi o nome. Não era uma Livraria Saraiva, era uma Saraiva Megastore. Ao entrar, noto que a mudança de nome é justa: o que menos se encontra por lá são livros. Há revistas, CDs, DVDs, Blurays, revistas, sessão de troca de figurinhas, café... Ah, sim, tem uns livrinhos lá no canto.
Interessado em completar minha coleção do Douglas Adams, procuro. Não acho. Pergunto a um atendente. Sem se dar ao trabalho de consultar o sistema, ele responde que não tem e não conhece.
Bárbaros!
Ainda assim, acho algo interessante de economia e compro. No caixa, atendente quer fazer meu cadastro. Informo os dados a contra-gosto, mas serei franco ao dizer que ela foi simpática e procurou tornar a experiência menos dolorida.
Em dado ponto, ela pede:
- Email, senhor ?
- Moça, eu não quero informar meu email.
Ela clicka em algo.
- Perdão, senhor, mas é obrigatório. 
- Moça, eu não quero dar essa informação. Eu lhe peço que depois informe a um gerente que isso é um incômodo, ok?
- Claro.
- Coloca qualquercoisa@hotmail.com.
Ela sorri e começa a digitar. Passados alguns segundos, ela ri e diz:
- Perdão senhor, mas este email já está no cadastro.
Eu não tinha como ficar bravo com ela. Era algo patético que alguém da TI da empresa fizera e tanto eu quanto ela estávamos apanhando um pouco daquilo.
- Nesse caso, coloca qualquercoisa01@hotmail.com. E, novamente, eu peço que você informe alguém sobre isso, ok?
- Pode deixar.
Não chega a ser Lista Negra, mas apenas pelo modo como a moça me ajudou no atendimento.

sábado, 24 de maio de 2014

O Paradoxo de Prinker

O cientista canadense Steven Prinker já escreveu sobre o tema, e por isso o nomeio nesse raciocínio. Este post, amigo leitor, é daqueles que pretendo guardar como referência futura.
Um dos maiores desejos humanos é termos uma sociedade justa, livre e igual. É um bandeira impossível de ser contra após uma leitura superficial. Pois foi Prinker quem fez, pelo menos até onde sei, uma primeira leitura profunda e descobriu que isso é simplesmente impossível. E com isso, pôs fogo a essa bandeira. Sou seguidor dele.
Vamos às definições e exemplos práticos.
Uma sociedade justa é aquela baseada na meritocracia e no esforço. Um indivíduo que trabalhar mais merece ganhar mais, ter mais dinheiro ou riquezas, seja lá a forma como isso se expressar. Mesmo em uma nação rica onde ninguém precise fazer serviços extras, alguém que opte por fazê-lo deve ser recompensado por isso. Ou, por outro lado, um indivíduo que produza mais no mesmo tempo que outro merece ganhar um salário (ou equivalente) maior.
Uma sociedade livre é aquela na qual cada indivíduo pode fazer o que melhor que convier. Claro que haverá as limitações de convívio, mas ele deve poder fazer o que quiser de sua vida, seu tempo, sua saúde, sua carreira e suas posses. Pode, por exemplo, doar rios de dinheiro para causas nobres, gastar em festas ou comprar figurinhas. 
Uma sociedade igual é aquela na qual todos os indivíduos tem acesso idêntico a todos os bens e serviços, no melhor estilo marxista. Parece razoável que todos tenham a mesma quantidade de água, comida, transporte, saúde, lazer e cultura. #somostodoshumanos, não?
Pois Prinker observa que essas três coisas são incompatíveis se vistas em conjunto. O exemplo simples de entender é o trabalhador altamente dedicado. Se ele trabalhar mais para ganhar mais, temos uma sociedade justa. E ao ganhar mais, deve ter o direito de fazer o que quiser com seus ganhos, inclusive doar aos filhos, por exemplo. Mas neste caso, a sociedade deixa de ser igual, pois os filhos dele ganham algo pelo qual não trabalharam.
Interessante, não ?

Ninguém em sã consciência fala hoje em dia em desapropriar casas de famílias. Isso foi um problema soviético de um século atrás. Ao se falar em igualdade, fala-se em nivelar por um mínimo necessário o acesso a alimentação, saúde, educação e moradia. E claro que isso é válido e importante. 
Mas acho bastante peculiar o paradoxo quando pensamos nesses termos em absolutos ("only the siths deal in absolutes"). Não rola, amigo leitor: é preciso ficar com 2 de 3. Já se tentou juntar justo e igual no bloco comunista e não deu certo. tudo leva a crer que livre e igual conduziria a um rápido colapso econômico. Fiquemos com justo e livre, portanto. Com pitadas de igual. 

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Novo Critério

Vez por outra viajo a trabalho, como na semana que se inicia. Também faço viagens curtas por aqui ou longa no exterior. Não posso me considerar um especialista, mas já tenho alguma experiência e alguns critérios a aplicar.
Na semana passada, precisei programar 4 estadias pelo interior, entre 3 cidades: São José do Rio Preto, Marília e Bauru. E se teve uma coisa que me deu nos nervos, foi procurar os valores de tarifa. 
Simplesmente, amigo leitor, tem hotéis que não disponibilizam essa informação. Você tem que ligar ou enviar um email perguntando sobre a mais crítica informação em qualquer relação comercial.
Pois cansei.
A partir desta viagem, já valendo para ela, eu me recuso a me hospedar em hotéis que não divulgarem seu tarifário no site. Fim de conversa sobre isso. Não tenho problemas com tabelas variáveis ou em ter que informar o site sobre a data de estadia para algum sistema levantar o valor correto para o período. Mas sem isso, podem me esquecer. 
Cresçam e ajam como adultos profissionais que vocês ainda não são.

Incoerência

Se tem uma das coisas que eu não gosto na atual Fórmula 1 é a proibição dos testes. Criada há alguns anos para conter os custos, esta medida apenas tirou os carros das pistas e faz as equipes trabalharem em computadores e simuladores, gastando eletricidade em vez de gasolina e borracha. Não me parece que as despesas tenham diminuído, mas certamente a efetividade das despesas é menor: nem sempre o que parece funcionar no simulador de fato é uma boa ideia na corrida.
Houve um caso curioso, há pouco mais de 1 ano, no qual Tom Cruise dirigiu uma Red Bull em um evento promocional. Concluiu-se que o ator americano treinou mais do que Fernando Alonso ano passado.


Não sou apenas eu quem reclama disso. Algumas equipes também criticam, especialmente que não está vencendo. Faz todo o sentido reclamarem: os testes possibilitam o desenvolvimento de modificações e alterações que fariam um carro ir mais rápido e reagir no campeonato. É como nos demais esportes: só não reclama quem está vencendo.
Tudo que eu escrevo aqui faz sentido até os pilotos chegarem a Mônaco para os treinos livres de ontem. Os treinos livres são... livres. Claro que existe um regulamento a ser seguido (tempos, horários, limitações), mas se tem um momento para se testar, é esse. Só esse
Uma equipe pode desenvolver um novo aerofólio e mandar um de seus pilotos para a pista com ele e o outro com o antigo, comparando dados de telemetria. Esses dados comparados dirão se a inovação foi ou não positiva. O leitor concorda comigo?
Pois daí chove entre a primeira e segunda sessões de treino e a pista fica vazia por 40 minutos da segunda sessão. Ninguém corre por medo de bater e perder o carro para os treinos oficiais de sábado ou corrida no domingo, e ficam esperando a pista secar.
Escuta aqui, rapaziada do pitlane !
Afinal de contas, vocês querem testar ou não? Afinal de contas, ainda tem campeonato por aqui, ou vocês já desistiram e entregaram o caneco pra Mercedes?
Automobilismo é esporte de risco. Bater faz parte. Estragar peças faz parte. Arrebentar uma parede faz parte. Se está com medinho, vai jogar curling
Bora ver Nascar.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Manifesto pelo Conteúdo

Amigo leitor, seguindo na linha da empatia, escrevo dizendo que compadeço da dor de quem não gosta de futebol. Sério.
Embora (bem) menos que há 3 anos, ainda gosto um tanto do esporte bretão. O futebol clubístico se tornou altamente previsível e repetitivo. Chato. Mas o espaçamento de 4 anos entre cada Copa do Mundo faz com que a mesma mantenha o interesse, a tradição, essas coisas todas.
No entanto, a menos de um mês da abertura do torneio, não se fala de mais nada. Copa, copa, copa. Os portais trazem especiais cada vez menos úteis sobre o evento. São infográficos e sessões de fotos sobre jogadores decisivos de times menores que levaram seus times às quartas de final... 30 anos atrás. Ou caras que não fizeram gols e ficaram famosos. No UOL, tem as belas da torcida de cada time, narrações inusitadas de outros países...
Chega!
É o mesmo saco que ocorre no carnaval, onde se fala durante 2 semanas de uma coisa que acontece em um dia. Exagero descabido, excesso de cobertura, aprofundamento sobre o nada. Por odiar (e ser vítima do) carnaval, vejo as pessoas que não gostam de futebol sofrerem agora e não acho isso legal. Não mesmo. Ficam minhas palavras de apoio.

Análises táticas sobre jogos que vão acontecer daqui a 25 dias são algo completamente inútil, até para quem gosta de futebol. Os chamados times grandes são perfeitamente conhecidos e jogam com esquemas tradicionais há bastante tempo. Quem pode, e deve, trazer inovações são os pequenos. Ninguém olha para eles agora, até porque muitos tentam manter as novidades sob sigilo. 
Diga-se, são essas novidades a grande diversão de ver os jogos de uma Copa. Uma Costa Rica ou Austrália da vida não vão vencer Brasil ou Argentina jogando 4-4-2 ou 4-5-1: precisam de algo diferente, deveriam estar preparando isso, e deveriam esconder se o estivessem fazendo. Então não tem assunto mesmo a ser discutido. Fim.
Portanto, seguinte: a Copa começa em 12 de junho. Durante o evento, vejamos as análises táticas, replays, tirateimas, vts e tal. Até lá, por favor, política e economia, que é o que nos afeta de verdade.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Terrorismo Sindical

O amigo leitor já sabe do que falarei, pelo título. Evidentemente, é da vergonhosa ação grevista de que São Paulo foi vítima ontem e, pelo que leio, hoje.
Não é assunto novo. Desde que me entendo por gente, há greves de motoristas e cobradores de ônibus em São Paulo e outras capitais brasileiras. Aqui, até pelas dimensões da cidade, o problema é mais sério: uma pessoa pode estar a 30 ou 40 quilômetros de sua residência quando descobre que não tem como retornar ao lar. Leio relatos de pessoas que dormiram na rua por causa disso.
Já não é de hoje, também, que discordo e critico duramente qualquer tipo de greve que prejudique a população. Ainda nos anos 80, questionei amigos esquerdistas sobre o porque de não se adotar a greve "catraca livre". A resposta, sempre balbuciante, era alguma mentira do tipo "não ia dar certo". Relativamente longe dos coletivos, eu sempre imaginei que um movimento de não cobrar as passagens poderia amealhar a simpatia da população. 
Já em 1991, passei ao uso diário dos ônibus para ir ao cursinho Etapa. Naquele ano, jurei nunca mais na minha vida depender deles. Perdi uma semana inteira de aulas por casa de uma greve. No ano seguinte, já na USP, pude começar a rarear o uso deles por caronas eventuais. De 1994 para cá, nunca mais foi um hábito. Sorte e trabalho.
No caso de ontem, meu incômodo pessoal foi o trânsito. Perdi bastante tempo para chegar ao metrô. E só. O plano de treinar às 19h foi cumprido. Não fui diretamente prejudicado, portanto.
Mas pude, pela primeira vez, testemunhar o pelo que as pessoas passam. Vi o Terminal Butantã lotado (perdoem-me por não ter a foto aqui). Vi o olhar misto de desespero e resignação do cidadão comum, que não tinha como ir para casa. Centenas de pessoas, zero veículos. E o metrô também não estava amigável.
Leio trocas de acusações. Leio o sindicato dizendo que fez acordo de reposição salarial e não deflagrou a greve. Leio que teria sido um grupo dissidente. Leio motoristas dizendo que pararam por medo de serem agredidos pelos dissidentes ou pelo sindicato.
Não importa.
Minha querida amiga Helga relembrou que era totalmente previsível esse tipo de coisa acontecer com a proximidade da Copa. 
Com toda razão, mas também não importa muito na verdade.
O que quero expressar aqui, nada em causa própria e totalmente em favor de gente necessitada, é raiva. Sem economizar no vernáculo, os grevistas em questão são o mais baixo tipo de covarde, calhorda, cuzão, filho da puta. Escolho o termo grevista, para deixar claro que não me refiro à categoria dos motoristas e cobradores: falo apenas desses safados que fazem terrorismo com o cidadão comum. 
Não se iludam: para a próxima semana pode ser o metrô, e aí a coisa desaba de vez. 


terça-feira, 20 de maio de 2014

Bom Senso ?

Não é nada raro em nosso Brasil vermos greves das mais variadas categorias. Metalúrgicos, professores, motoristas de ônibus, profissionais de saúde... faça sua escolha. O grau de truculência, relevância, pauta de reinvindicações e até o apoio que recebem da mídia e da população ocupam um espectro amplo, para dizer o mínimo.
Sem nos apegarmos a detalhes excessivos ou exemplos específicos (ainda), uma delas, que nem é tão frequente, é a de contratação de mais pessoas para executar as tarefas da classe em questão. É como policiais pedindo, entre outras coisas, por mais policiais, metalúrgicos por mais metalúrgicos, professores por mais professores. Observe-se que essa reinvindicação pode ou não ser legítima: a classe pode ter razão ao querer desafogar a carga de trabalho ou pode apenas querer mais moleza e aumentar sua capacidade de negociação sindical. Não estou discutindo isso.
Mas independente de ter ou não razão, é algo que parece lógico de se pedir em alguns casos, talvez muitos, possivelmente todos.
O amigo leitor me acompanha até aqui?
Mesmo que pulverizemos o caso até um indivíduo, isso continua sendo lógico. Pensemos em um estoquista de um supermercado. Ele pode ir ao chefe e conversar, alegando que não dá conta do serviço. Qual das opções abaixo parece mais razoável, até do ponto de vista dele, para falar?
- Chefe, não estou dando conta do serviço. Preciso de um ajudante.
ou
- Chefe, não estou dando conta do serviço. Vamos deixar de vender produtos de limpeza?
ou 
- Chefe, não estou dando conta do serviço. Vamos fechar mais cedo, assim vende menos e eu consigo repor tudo?
Meio bobo de responder, certo?

Bem... o amigo leitor sabe de minha admiração pelos esportes americanos. Atualmente corre solta a temporada do baseball e observo na tabela que os times jogam praticamente todos os dias. A temporada regular tem 163 jogos, e não inclui os playoffs. Não é exagero, portanto dizer "praticamente todos os dias". No último dia 16, os Yankees receberiam os Pirates em casa, mas o jogo foi adiado por causa da chuva. A partida adiada aconteceu no dia 18, no mesmo dia de outro jogo dos mesmos times! Cada time venceu uma. É muito jogo, amigo leitor.
E você acha que foram os mesmos jogadores? É evidente que não, ninguém aguenta um ritmo desse, até porque eles também jogaram no sábado 17. 
Mas como assim?!
Cada franquia tem uns bons 3 times montados para suportar a temporada. O time A da franquia joga hoje e já viaja para o próximo compromisso, enquanto o B da mesma franquia joga amanhã. Não se trata de uma separação hermética, mas é preciso ter mais jogadores se você quer ter mais jogos. 

E daí chego ao movimento do Bom Senso Futebol Clube. Em essência, eu apoio a valorização e o respeito ao atleta. Mas será que menos jogos é a resposta? 
Será que eles não deveriam estar pedindo por mais jogadores no time? Será que eles não deveriam estar pedindo por um limite de 50 partidas anuais por jogador, independente de quantas vezes o time jogue?
Isso reduziria a carga de trabalho individual sem reduzir a quantidade de jogos. Não seria esse o caminho do verdadeiro bom senso? Ou será que os atuais atletas temem perder espaço, dividir atenção com mais atletas e eventualmente verem seus ganhos encolherem?
A se pensar.

domingo, 18 de maio de 2014

Pessoas no Espaço

Sou fascinado por ciência, de qualquer tipo. Mas tenho um carinho especial pela exploração espacial. Sou daquelas crias de Carl Sagan e outros que entendem que colonizar outros mundo não apenas pode ser útil, mas necessário. E logo.
Estamos longe disso, mas fazendo progressos lentos. Nesse tema, achei um link simples e divertido. Ele indica quantos e quais seres humanos estão no espaço neste exato momento. 
Veja aqui.
Invejo-os, cada um.

sábado, 17 de maio de 2014

Foto do Imbecil do Dia

Segue foto do imbecil do dia, tirada durante a semana nas proximidades da estação Butantã do Metrô:


O cara sobe na calçada para comprar filme pirata vendido no farol. Por onde eu começo?
Tirando uma foto e postando aqui, creio.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Típico

Segue matéria assinada por Rodrigo Mattos, do UOL, apontando a penhora de receitas e bens do Corinthians.
Depois eu falo e é timismo da minha parte...

Tá difícil

Amigo leitor, um McFlurry de Ovomaltine pode virar novela na minha mão, ainda mais em período de inferno astral...
Almocei no McDonald´s* hoje, para experimentar o tal McArgentina. Muito bom por sinal. Já na compra pedi um McFlurry para retirar depois. Nenhum problema até aí.
Ao tentar retirar, pedi pela massa de chocolate e fui surpreendido com "não está disponível". Sem me alterar, chamei um gerente e me queixei. Pedi meu dinheiro (do sorvete) de volta e fui atendido em cerca de 35 segundos. Quase igual o Imax do Shopping Bourbon... Saí de lá e fui caminhando pelo shopping, em busca de um quisoque deles.
Logo à frente, duas moças tomavam uma casquinha cada uma e voltaram ao balcão para falar com a atendente. Quando eu cheguei, a atendente estava experimentando amostras das massas, olhou para elas e disse:
- Olha, desculpa. A senhora tem razão. Quer seu dinheiro de volta ?
Ok, ok. Não era ali que eu ia me meter
Segui pelo corredor e encontrei o segundo quiosque. 
- Tem massa de chocolate ?
- Infelizmente não, senhor. Somente nos outros quiosques. 
Cansei. Dali fui para o quiosque do BK. E já de longe, pude ver ele parado. 
- Não estamos atendendo, senhor. Somente em nossa loja na praça de alimentação.
Quatro pontos de venda. Zero sorvetes comprados. Tá difícil...
Fica a curiosidade de, embora eu tenha saído frustrado, não fui mal atendido em qualquer dos locais. Mesmo assim, que coisa !

* Ainda na fila para comprar meu lanche, aproveitei para perguntar sobre o tal Prato Executivo do McDonald´s, certo de que é lenda urbana. 


Não é ! É de verdade !
O rapaz confirmou a disponibilidade e o preço, salgado: R$ 23 Acho que vou pedir um dia pela garça de criar confusão.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Números complementares

Outro dia surgiu por aqui a questão dos fretados. Continuo chamando de imbecil o atual secretário de transportes Jilmar Tattoque se recusa a permitir o uso da faixa exclusiva de ônibus pelos fretados. Também chamarei de imbecil qualquer sucessor que vier e faça a mesma cagada. 
No entanto, alguém me cobrou, infelizmente sem registar nos comentários, sobre a quantidade de ônibus comuns e fretados que apontei no link acima. Disse o comentarista que a contagem era de um só dia e poderia conter viés ou desvio.
Justo, sem dúvida. 
Procedi então a mais duas contagens, dias 13 e 14 de maio. Confesso, isso virou até um divertido passatempo enquanto espero meu fretado passar, o que pode levar vários minutos se o leitor olhar os dados. 
Pois seguem as contagens feitas até agora:
  • 09/05/2014 (da matéria original)

6 minutos de espera
Sentido Imigrantes: 15 fretados x 1 comum
Sentido Ipiranga: 4 fretados x 1 comum
Transversal: 1 comum (não foi mencionado no texto original)
Total observado: 19 fretados x 3 comuns
  • 13/05/2014
17 minutos de espera
Sentido Imigrantes: 25 fretados x 5 comuns
Sentido Ipiranga: 11 fretados x 7 comuns
Transversal: 3 comuns
Total observado: 36 fretados x 15 comuns
  • 14/05/2014
17 minutos de espera (enorme coincidência)

Sentido Imigrantes: 23 fretados x 2 comuns
Sentido Ipiranga: 11 fretados x 1 comuns
Transversal: 3 comuns
Total observado: 34 fretados x 6 comuns

Em primeiro lugar, observo não apenas que há muito mais fretados do que ônibus de linha na região, mas que eles também são muito mais confiáveis em termos de horário. Em dois dias seguidos com o mesmo tempo de espera, a diferença na quantidade de ônibus comuns é bastante sensível, já os fretados praticamente empatam. O que é perfeitamente esperado, na medida em que o fretado é o resultado da livre concorrência enquanto o ônibus comum atende através de uma permissão de uso da linha, não necessariamente bem dimensionada.
Em segundo lugar, não quero, nem nunca quis, dizer que há mais fretados do que ônibus comuns. Seria ridículo da minha parte. Meu ponto central é que há fretados o suficiente para que esse modal de transporte seja levado a sério pela prefeitura. 
Como usuário de fretado, não quero ficar parado atrás dos carros: eu deixei meu carro em casa e quero um transporte veloz em troca. Como usuário de carro, não quero ficar parado atrás do fretado quando ele estiver embarcando ou desembarcando passageiros. 
É tão simples que até dói.

    quarta-feira, 14 de maio de 2014

    Tolerância e respeito

    São duas palavrinhas lindas de se falar e defender, mas difíceis de praticar, não amigo leitor?
    Nos tempos atuais, são assunto corriqueiro até em mesa de boteco. Não passa um mês sem algum episódio de racismo ou homofobia tomar conta dos noticiários por pelo menos 15 minutos (sim, isso é muito hoje em dia). Também temos a defesa de outras minorias (?!) como mulheres, idosos, crianças, animais. 
    Já quer me parecer que, por mais que a prática deixe um tanto a desejar, a teoria já está bem fundamentada. Racistas e homofóbicos estão sendo lentamente (não tão lentamente assim, para ser honesto) colocados de escanteio. Ninguém mais conta piada racista em uma mesa hoje em dia. As piadas homofóbicas seguirão o mesmo destino. Dentro de uns 20-40 anos, restarão apenas em clínicas para idosos, onde poderão resmungar emburrados o dia inteiro coisas como "no meu tempo não era assim", sem saber que dividem o quarto com um homossexual. 
    No entanto, se o viés é positivo no que se refere às grandes questões, no ramo cultural o caminho é o inverso. Acompanho pelas redes sociais um crescente ranço das pessoas para com os gostos e preferências de lazer dos outros. As imagens publicadas tem apresentado acidez crescente contra diversos formas de lazer e cultura. Separei algumas:




    *Não gosto do Michel Teló, do Justin Bieber, do Restart nem do Big Brother Brasil. Gosto de Copa do Mundo. Só para deixar claro. 

    Há outros, apenas para ilustrar quem tem sido achincalhado nas redes sociais, longe de ser uma lista completa:
    - funk
    - futebol em geral
    - Crepúsculo
    - Harry Potter
    - figurinhas da Copa (o que gerou este post)
    - Anita
    - One Direction
    São todas formas de lazer e cultura. Nada que vá mudar o mundo, nem destruí-lo. A primeira vez que notei isso foi alguns anos atrás, quando uma série de tv que eu gostava foi cancelada nos EUA. Vi comentários de gente feliz pelo cancelamento. Perguntei o porquê dessa alegria e a resposta era que a série era ruim. Disse que eu gostava e que se a pessoa não gosta basta não ver e a resposta foi "bem feito, se fodeu".
    "Bem feito".
    Diz aí, amigo leitor, qual é a alegria que gera uma forma de cultura qualquer deixar de existir. Por acaso são essa formas de lazer e cultura, ditas inferiores, que tornam as pessoas piores, mair burras, menos cidadãs? O mundo vai ficar melhor sem o Big Brother Brasil, o Ratinho ou a novela das 9? 
    Não, não vai. Não é o BBB que emburrece ninguém, se é que é gente burra que o assiste (tenho minhas dúvidas). Aliás, cultura e lazer não são indicativos de nada além de preferências por cultura e lazer. São reflexos, não causas, das características que temos. Assim como um sujeito que lê 38 livros em um ano não é necessariamente melhor do que eu. 
    Pessoalmente não gosto de funk, de Crepúsculo, de BBB, de sertanejo e não coleciono figurinhas. Grande coisa eu não fazer nada disso. Faço outras que muita gente pode achar estúpido: jogo RPG e tabuleiro, vejo automobilismo, treino Kung Fu e vejo séries de tv. Grande coisa a opinião delas também.

    Que tal, então simplesmente você fazer o que gosta e parar de criticar a diversão do outro? A não ser, claro, que sua diversão seja ser chato.



    segunda-feira, 12 de maio de 2014

    Aviso aos Navegantes

    Este ano (2014) completa-se 40 anos de tradição de chover no dia da minha festa de aniversário. 
    Quando pequeno, meus pais escolhiam cuidadosamente com algumas semanas de antecedência um sábado chuvoso para marcar minha festa. Mais velho, eu mesmo assumi essa tarefa anos depois.
    Teve ano em que uma amiga foi de passagem para minha festa no Bar do Juarez (Itaim) para de lá ir para outra festa: ficou só na minha, pois não conseguiu sair do bar. 
    Teve ano em que minha rua (Av. Horácio Lafer, no Itaim), uma descida, formou uma enxurrada em juntar as corredeiras dos dois lados da rua, e dos dois olhos deste pequeno futuro blogueiro, então com 4 anos de idade.
    Teve ano que adiei a festa em uma semana por motivos de evento de RPG, e ainda assim choveu. Na semana seguinte, claro.
    Pois hoje olho meu aplicativo de previsão do tempo, já pensando na festa do próximo sábado e vejo a imagem a seguir:




    domingo, 11 de maio de 2014

    Ótimo final de semana

    Presenteio o amigo leitor com o link a seguir, dos mais úteis em qualquer tipo de debate, religiosos em especial:

    sábado, 10 de maio de 2014

    Uma dúvida

    Aviso: não se trata de post com intenções políticas ou eleitorais. Apesar do meu declarado anti-petismo, não falarei do PT aqui. Peço ao amigo leitor que, ao comentar, leve isso em conta.

    O noticiário das últimas semanas está repleto de citações ao tal Alberto Youssef, doleiro.
    Doleiro. De dólar americano, a moeda. Mas afinal, o que faz um doleiro? Essa é minha dúvida.
    Não entro no mérito das acusações. Estou em um patamar mais linguístico. Em poucas ou algumas palavras, qualquer um consegue definir o que faz um faxineiro. Ou um motorista, professor, auditor, bancário, agricultor, boiadeiro, mineiro, ferramenteiro... O leitor entendeu, as profissões legalizadas. 
    Do outro lado da lei, também não vejo problemas em definir o que faz um ladrão, assassino, estuprador, traficante, sequestrador, estelionatário... Por mais que sejam coisas erradas, são simples de definir.
    E o doleiro?
    Em décadas passadas, era proibido no Brasil comprar e vender moeda estrangeira. Tratava-se de algum tipo de limitação medieval pouco compreensível. Apenas quem tivesse justificativa óbvia (viagem, comércio internacional...) podia, por exemplo, comprar dólares em poucos locais. Nesse cenário, o doleiro era o sujeito que burlava essa limitação. Ele negociava dólares no chamado mercado negro. Ilegal, necessário e fácil de definir. Fazia sentido, apesar de ser contravenção.
    Mas hoje isso não mais se aplica. Qualquer um pode entrar em uma casa de câmbio e comprar moeda estrangeira (qualquer uma, não apenas dólares), dentro de limites que não sei citar, mas perfeitamente compatíveis com uma viagem ao exterior. Se uma pessoa quiser mesmo comprar uma boa quantidade de dólares, pode fazer em uma tarde compras menores em casas de câmbio diferentes e voará abaixo do radar do Banco Central sem problemas. E isso independe da motivação cambial ser honesta ou não.
    Então... o que faz o doleiro?
    Se estamos nos referindo a quem legaliza dinheiro de operações criminosas, por que o termo doleiro? Só o dólar é usado?
    Sério: pode algum de você me esclarecer o que faz um doleiro?

    sexta-feira, 9 de maio de 2014

    Imbecil do Dia

    Ok, amigo leitor. Vou fechar a semana útil com mais um (3o) imbecil. Na verdade, para ser justo, vou apontar o atual imbecil, pois na verdade é uma série de imbecis que vêm ocupando o cargo, sempre fazendo a mesma cagada. No momento, é Jilmar Tatto, secretário municipal de transportes. Também acumula as presidências da SPTRANS e da CET (Companhia de Engarrafamento de Trânsito). 
    O sujeito é formado em História. Agora a pergunta ao senhor prefeito é: não seria melhor esse cargo ser ocupado por um Engenheiro Civil com especialização em Transportes Terrestres? Justiça seja feita, a prática de colocar aliados de partido em secretarias e ministérios não foi inventada (apenas otimizada) pelo PT: todos os partidos fazem isso. Só acho que, ao fazer, pelo menos poderia ser por um sujeito que conhece a bagaça. E, sim, este comentário vale para todos os partidos também.
    Voltando ao ponto principal, embora não tenha formação na área, Tatto poderia ser um sujeito capaz de tomar boas decisões ou pelo menos se cercar de gente capaz. Não é o caso, definitivamente. Os erros são tantos que nem tem como listar. Mas vou me apegar à questão dos fretados. 
    Por alguma razão que desafia qualquer análise lógica e racional a prefeitura de São Paulo não considera os fretados como transporte coletivo. Curioso, pois toda vez que uso um tem pelo menos 25 pessoas me acompanhando. Mas desde a gestão de Kassab (imbecil anterior), os fretados não tem direito de usar os corredores de ônibus. Mas se a origem dessa cagada é a gestão anterior, a atual nada fez para corrigir.
    Hoje, por estar desacompanhado no ponto onde pego o meu, usei o tempo para observar a passagem de ônibus na Av. Abraão de Morais (continuação da mais famosa Ricardo Jafet). Nos 6 minutos que fiquei ali, passou um total de 16 ônibus do meu lado da avenida e outros 5 do lado oposto. Destes, foi apenas 1 ônibus de linha, daqueles regulados pela prefeitura, em cada lado. Os outros 19 (DEZENOVE), sendo 15 no meu lado e outros 4 no outro eram fretados. Será que esse número, que não é novo nem desconhecido pelos técnicos da CET, não é suficiente para alterar a política de transportes da cidade?
    Claramente não
    Por que, senhor prefeito e senhor secretário imbecil do dia, os fretados não podem usar as faixas de ônibus, se é exatamente isso que eles são: ônibus? 
    Por que os senhores prejudicam deliberadamente os mais de 500 mil passageiros diários desse modal de transporte?
    Seria algum tipo de vingança, por não termos, de fato o perfil de seus eleitores?
    Óbvio que é.
    Que coisa pequena, sr. Haddad. Que coisa estúpida, sr. Tatto. E depois ainda me perguntam por que eu pego tanto no pé do PT.

    quinta-feira, 8 de maio de 2014

    Puto da Vida

    Hoje é um daqueles seis dias anuais com cardápio especial no refeitório da empresa. Saindo daquela mesmice do filé de frango, salada de alface e arroz, os pratos escolhidos foram:

    entrada (somente por ser cardápio especial)
    - coquetel de maracujá sem álcool.
    - batida espanhola (alcoólico)
    - patê de cenoura
    - antepasto de berinjela
    - torta de frango desfiado com legumes

    pratos principais
    - mix de fohas (em geral, significa presença de rúcula, catalonha, mostarda ou outra dessas porcarias)
    - maionese de legumes
    - tomate com cebola
    - molho de iogurte com ervas
    - arroz / feijão
    - escarola refogada
    - nhoque à bolonhesa
    - canelone de ricota com espinafre
    - frango assado ao molho de laranja

    sobremesas
    - profiterólis
    - gelatina
    - salada de frutas

    Pergunto: se não quer que eu vá, não era mais simples apenas me desconvidar ?

    Triste

    Despedi-me ontem de um querido casal de amigos. Leonardo e Tatiana acharam por bem, muitos anos atrás, trocar o Brasil pelo Canadá. Nesse tempo todo, bastante coisa aconteceu com eles. Até um filho de um ano os acompanha agora.
    Estou triste, e isso é um tanto egoísta da minha parte. Confesso e pago penitência. Depois penso em me tornar um ser humano melhor.
    Vendo do ponto de vista deles, é uma decisão acertada. Ao contrário do Brasil, o Canadá é um país sério. Seguro, com serviços públicos estruturados e funcionais, baixíssima criminalidade, mentalmente avançado. Em uma só palavra: desenvolvido.
    Leonardo e Tatiana cansaram da baderna daqui. Não sem motivo. Emprego e oportunidades nunca faltaram para nenhum dos dois, respectivamente programador e psicóloga. Mas o sentimento de "deu !" da parte deles deixa claro que emprego é apenas um fator na vida das pessoas. Há muitos outros, e eles pesaram. 
    Do meu lado, sou muito apegado a meus amigos. Muito mesmo. No caso deles, é ainda mais sério pois tenho amizade individual e delimitada com cada um. Tive conversas incríveis com cada um deles. E também tive conversas sensacionais, como a de ontem, com eles. Só de mencionar isso, sensação de perda aumenta: não são dois amigos partindo, já são três: ele, ela e o casal. 
    Para deixar tudo ainda mais curioso, o pequeno Cauê, só para dar um tempero final, gosta de mim. Sei lá eu porque, o pequeno sempre me pediu colo quando estive por perto. Mal gosto dos infernos, um dia ele cresce e descobre que eu sou um chato e não gosto de crianças.
    Tomara descubra mesmo. Tomara eu consiga manter o contato com eles todos. Visitá-los, por que não ?, e recebê-los por aqui. Não há razões para duvidar disso, mas já passei por casos em que perdi contato com as pessoas que partiram.
    Toda a sorte do mundo para vocês, amigos. Comprem um sofá-cama quando puderem.

    quarta-feira, 7 de maio de 2014

    Logano e Hamlin no Chase

    Em inglês, eu esperaria "Logano and Hamlin in the Chase". Mas se tem uma coisa que aprendi lendo notícias é que o formato usado seria "Logano, Hamlin to the Chase" Apenas para registro.
    Fato é, amigo leitor, que estes foram os dois últimos vencedores. Logano, com sua segunda vitória, está matematicamente assegurado no Chase. Venceu em Richmond com autoridade, em um final eletrizante disputado por 4 pilotos se tocando na pista, e quando qualquer um poderia ter vencido. Logano é um jovem experiente: tem apenas 23 anos, mas está na 6a temporada da Sprint. Amadureceu muito depois de sair da equipe de Joe Gibs e ensaia até engolir seu companheiro de equipe e campeão Brad Keselowski. Seu desempenho em 2014 o coloca como candidato a grande. A conferir. 
    Hamlin teve a sua primeira do ano, no superoval de Talladega. Correu bem na parte final e obteve a segunda vitória para Joe Gibs este ano. Superou assim um início de temporada apagado e tornou-se o 8o vencedor diferente este ano. A prova do Alabama foi marcada por um dia patético, e verdade seja dita incomum, do campeão de 2012 Brad Keselowski. Causou 2 acidentes, um deles logo na primeira volta e outro totalmente desnecessário quando já estava 6 voltas atrás dos líderes. Brad pode estar sentindo uma combinação de peso do título há dois anos combinado com o bom desempenho do companheiro de equipe. Brad é um piloto rápido, competente e que joga limpo. Precisa se estabilizar para voltar a vencer. 

    Durante a transmissão da Fox Sports 2, tive a honra de ser citado por uma pergunta enviada. E não era assunto bobo não. Vendo transmissões americanas, ouvi que o líder em pontos classifica-se para o Chase mesmo que não tenha vitórias. O comentarista Sérgio Lago confirmou a informação. Obrigado pela atenção.
    Isso colocaria o eternamente combativo Jeff Gordon como classificado. O último título de Gordon foi em 2001, mas ninguém é maluco de desconsiderá-lo como candidato ao título. No entanto, o acidente no qual ele foi envolvido fez derreter sua boa vantagem em pontos. Faltando 16 provas para o Chase, volto a listar os caras que seriam naturais vencedores por vir: Gordon, Johnson, Khane, Kennseth, Stewart e Bifle. No segundo pelotão, não seriam de forma alguma surpresa vitórias de Larson, Newmann e Bowyer. Considerando que ainda são duas provas em mistos e uma em superoval, situações que podem produzir vencedores inesperados, a senso de urgência segue, aos poucos, subindo. Alguns sentirão a pressão. Outros talvez já tenham sentido.

    terça-feira, 6 de maio de 2014

    Imbecis do Dia

    Conforme prometido ontem, hoje nova coluna sobre imbecis. E a porrada é mais generalizada desta vez.
    Leio outro dia no UOL sobre uma gravíssima crise em Chibok, Nigéria. Segue link. O leitor mais esquerdopata que acha que nada no UOL presta (PIG, reaça !), segue link da BBC. Curiosamente, a matéria brasileira é do dia 4/5 e a britânica do dia 5/5, mas convergem em conteúdo.
    Resumindo para o leitor que não quiser ir até os links, um grupo islâmico radical chamado Boko Haram sequestrou crianças e adolescentes do sexo feminino de uma escola local no dia 14 de abril e as fez de escravas sexuais. É isso mesmo que você leu, amigo leitor. Para piorar, elas também são obrigadas a se converter ao islamismo, na típica e usual violência teísta, sob risco de serem degoladas. Segundo relatos, as garotas são estupradas 15 vezes ao dia. Algumas são vendidas como esposas pelo equivalente a 12 dólares.


    Por onde eu começo... Ah, sim ! Pelo mais simples: é isso que a religião traz de bom para o mundo? Dirão que isso é exceção e tudo o mais. De todo modo, é fácil chamar os tais Boko Haram de imbecis. Também posso completar com animais, cretinos, estúpidos, retardados, sem vergonhas, filhos da puta sem maiores distorções.

    Isto dito, quero continuar meu post pela informação sobre os tais 12 dólares por uma esposa. Sem duvidar da informação, que pode ser falsa um incompleta, o texto dá a entender que um sujeito local possa comprar uma das meninas por uma quantia de dinheiro que tenho na minha carteira. Dependendo do dia, posso até pagar por um bacanal sem precedentes. 
    Então por que diabos nenhuma entidade simplesmente não as compra ?!
    O tom da denúncia deixa claro que alguém que não concorda com esse descalabro descobriu isso e está informando o mundo. Isso é positivo. Mas será que não se pode fazer algo de efetivo além de falar aos quatro ventos? Será que ninguém pode gastar míseros 12 dólares para salvar uma dessas crianças?
    Ok, não creio que os animais estejam vendendo todas elas. Também não acho que as vendam para qualquer um. Seria preciso, ao menos, parecer nigeriano e saber agir como islamita. Não me encaixo no perfil. E ainda assim isso não resolveria todo o problema, apenas uma parte.
    Mas quer me parecer que não deveriam faltar pessoas que se encaixem no perfil comprador. Quantos há assim na região? Uns 100 mil homens ? E nenhum deles fará nada? Se a crise se estende por quase um mês está faltando coragem, oportunidade ou vergonha na cara? No caso da última (não posso afirmar), seriam imbecis também. 

    segunda-feira, 5 de maio de 2014

    O Imbecil do Dia

    Ah, amigo leitor... Quando meu aniversário se aproxima, meu estado de espírito fica mais afiado. Então vamos começar o mês com um imbecil, já anunciando outro para amanhã.

    O imbecil do dia é o juiz Luiz Rocha, da 1a vara de execuções penais de Pernambuco. 

    Em matéria publicada pela Folha, o cretino em questão decidiu que não podem mais ocorrer revistas íntimas em visitantes de presídios em (do ?) Recife. Segundo esta besta, apenas 8% das apreensões de drogas em São Paulo (curioso também ele não ter ou não usar dados do seu estado...) foram feitas em visitantes. Apenas 0.03% das visitas entre 2003 e 2010 houve alguma irregularidade constatada. 
    Vem cá, ô mula... Já te ocorreu que essa porcentagem baixa se deve justamente à existência da revista? E agora que o senhor, asno de plantão, liberou geral, acha que vai acontecer o que, hein? Como diz uma amiga, anta patagônica da Malásia. Eu mantenho, e repito, o imbecil do dia
    Burrice aguda, sem dúvida.

    A cada dia minha tese de que o maior problema do Brasil está no Poder Judiciário como um todo se reforça. 

    quinta-feira, 1 de maio de 2014

    Direita x Esquerda

    Notei uma vez mais que a audiência deste blog cai fortemente aos finais de semana. Então presenteio os que se dão ao trabalho de vir aqui com este belo infográfico para iniciarmos as atividades de maio.


    Em tese, aceito.
    Na prática, cutuco o post original do amigo Bruno Saggese, que postou este no Facebook dias atrás com o comentário "para quem acha que direita e esquerda é tudo a mesma coisa". 
    O infográfico acima serve para, além de ensinar e pontuar características de ambos os lados, comprar com a realidade. E na realidade não encontramos exemplos com forte aderência a nenhum dos lados na política brasileira. Pois vejamos:
    - FHC, que não é exatamente um reacionário por mais que os petezóides assim queiram dizer, é neo-liberal na economia e defende a liberação da maconha. 
    - Eduardo Campos, pré-candidato à presidência pelo PSB, declarou-se contrário ao aborto.
    - Dilma e Lula não perdem uma missa em período eleitoral.
    - Ninguém no país sugeriu abertamente ações militares contra a Bolívia quando do confisco de refinarias da Petrobrás.
    São apenas exemplos. O amigo leitor pode expandir a lista nos comentários se achar por bem. Será bem vindo, garanto. Eu apenas quis pontuar a mixórdia que se tornou o cenário político no Brasil.