terça-feira, 28 de outubro de 2014

Fraude !!

Segue link.

400 x 0, Dona Dilma ?

Que vergonha.

Canetadas que não veremos

Aviso !

Amigo leitor, que fique claro de antemão e já no primeiro parágrafo que as medidas que aqui menciono também não seriam adotadas por nenhum outro candidato que fosse eleito. Não é, portanto, crítica à Dilma ou ao PT, mas a toda classe política. Este aviso estava no final do texto, mas achei melhor mover para o início.



Em um patrocínio de Canetas BIC (BIC: é assim que se escreve !), segue uma lista de problemas incrivelmente simples de se resolver, aqueles que uma canetada daria cabo e pronto. Não são necessariamente os maiores ou mais importantes problemas do país, mas poderiam sim ser resolvidos de modo incrivelmente fácil para que parassem de atazanar a vida das pessoas. Não estou falando de reforma tributária ou política, essas sim mais complexas e que precisam ser consideradas com maior calma para que ninguém fosse prejudicado ou favorecido demais. 
Enfim, estou tentando fazer este texto há semanas, acabou saindo hoje. Divirtam-se e comentem.
  • Legalização do Aborto
Não há qualquer argumento não religioso contrário ao aborto. Mesmo o ordenamento jurídico e social não entende que um feto é uma vida. Exemplos:
- Um feto não tem direito a herança
- O próprio crime de Aborto não seria necessário se um feto fosse uma vida e daí seria Homicídio puro e simples.
- Fetos não são contados no Censo
- As pessoas não dizem "tenho 3 filhos", dizem "tenho 2 filhos e 1 a caminho". 
(agradecimentos a George Carlin)
Dados não oficiais mostram que 90% das mulheres que fazem aborto são cristãs, algo próximo, na verdade acima, da média nacional. Então ser cristã não as impediu de abortar.
Então chega, vamos acabar com essa palhaçada e tentar chegar ao século XX. Legalização imediata do aborto e fim de papo.
  • Documento Único (DU)
RG, CPF, CNH, Título de Eleitor, Certificado de Reservista, Carteira Profissional, PIS, Carteiras de Entidades de Classe... Chega desse inferno. Unifique-se tudo isso em um único banco de dados e acaba essa palhaçada toda.
Em uma versão mais evoluída, o documento do cidadão contém todas as informações que ele precisa. Um chip permite o acesso às informações mais detalhadas (data de emissão de cada cadastro, zona eleitoral etc) e pode ser consultado em repartições públicas pertinentes. Gasta-se alguma grana para implantar e em 5 anos essa esbórnia termina.
O DU permite a aplicação de multas ao indivíduo, por exemplo. Já consta seus benefícios sociais, suas restrições, suas necessidades especiais, tudo. É só querer.
  • CPF (DU) na Loteria
Tanto se fala em fraudes usando a loteria, mas o fim disso ninguém implanta. Basta que o apostador use seu CPF (ou o DU, descrito acima) para fazer sua aposta, do mesmo modo que se usa o CPF para operações de câmbio. Fim. Isso acaba de uma vez com a compra/venda de bilhetes premiados para gente interessada em legalizar dinheiro sujo.
  • Legalização do Jogo
Outra brincadeira. As alegações de que o jogo deve ser mantido proibido são pífias. Uns dizem que vicia, e falam isso com um cigarro ou uma cerveja na mão. Outros dizem que facilita a lavagem de dinheiro: é o sujeito que vende o sofá quando encontra a esposa nele com o vizinho. Enfim, frescura.
Libera logo o jogo, põe um imposto monstro e boa.
  • Simplificação dos Procedimentos de Vôo
Checkin, cartão de embarque, reserva, pré-reserva... chega desse lixo. Não me convenceram da necessidade de toda essa parafernália de procedimentos e papéis. E não foi por falta de eu perguntar. 
Fica assim: o sujeito compra a passagem, marca o assento e paga. No dia ele despacha as bagagens em nome dele e voa, como se fosse uma passagem de ônibus ou um filme no cinema. Fim de história. Não tem mais essa de overbooking, de reserva, de remarcação depois do vôo (sim, eu uso acento em "vôo" porque não quero ficar horas em pé no avião), pré-reserva, taxa de embarque nem outros apetrechos burocráticos.
Concordo que isso é mais complicado, pois envolve regulamentos internacionais. Mas o fato do mundo inteiro estar fazendo besteira não deveria impedir de fazermos o certo.

Não quero me alongar, então fico por aqui. O que você acha, amigo leitor ? Deixe seu comentário abaixo.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Deu Dilma

Deu Dilma.
Não era óbvio, e nem era o que eu achava, mas deu. O prejuízo disso pode ser irreparável, mas foi a decisão da maioria. Como estamos em um sistema de representação por voto da maioria em dois turnos, assim será.
Repudio as críticas que tenho lido hoje. Vou citá-las e desmontá-las, pois é disso que trata este post.
  • Culpa do Nordeste
Falso. Houve grande concentração de votos na Dilma na região. E daí ? Generalizar é (quase sempre) um erro, e neste caso é bem simples de entender porquê. Se Dilma teve maior fatia de votos no Nordeste, também teve milhões nas demais regiões. Todos estes votos somados deram a vitória a ela. Do mesmo jeito que eu poderia querer que ela tivesse menos votos no Maranhão, também poderia querer que tivesse ainda menos votos em São Paulo. Dá no mesmo, oras. 
Então a culpa não é dos Nordeste, é do total.
  • Neo-separatismo
Eu tenho uma visão separatista sim. Entendo a necessidade de se transferir renda para o Nordeste, mas não do jeito que é feito. O certo é usar uma parte desses recursos para investir na economia local, criando infraestrutura e, por que não, empregos diretos. Cansei de dar meu dinheiro para eles.
Mas cansei nos 80, ok ? O movimento lançado um dia depois das eleições não é proposta, é mimimi
  • Nordestino é burro
É?
E quem elegeu Bolsonaro, Feliciano, Tiririca, Russomano e mais de 200mil votos nulos para Maluf, hein ?
O fato é que brasileiro vota mal pacas e não é de hoje.
  • Deixando o País.
Um monte de gente falou antes da eleição que deixaria o país se o candidato X vencesse. Para todos, mesmo para os que X = Dilma, dirijam-se a Cumbica e Galeão, por favor. Podem ir e já vão tarde.
A porcaria da democracia envolve vencer e perder. No momento, meu lado mais perde do que ganha, e tem sido um momento longo. Mas se não quer brincar, não desce no play, ok ?

Amanhã volto com comentários sobre coisas incrivelmente simples e óbvias que não verei no próximo governo, e também não veria se Aécio tivesse vencido.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Que país será este ?

Não sei quem vai vencer a eleição de domingo. Gostaria e acho que será Aécio Neves. Meu "gostaria" é 100%, enquanto o "acho" mal chega a 70%. 
O "acho" se baseia na quantidade de pesquisas que apontam a vitória dele e no fato de a única que apontou o contrário ter sérios erros, para não dizer manipulações de cálculo para chegar ao resultado de 52% para Dilma x 48% para Aécio.


De todo modo, temos um país divido. E mais séria do que a divisão numérica, que indica um margem de menos de 5 milhões de votos para o vencedor, é a divisão de ânimos. 
Já destaco aqui que não há sérias divisões ideológicas entre os dois. Talvez tenha havido em um passado remoto, afirmação que também pode ser disputada. Ambos falam em programas sociais, ambos falam em inclusão na educação, ambos falam em controle de inflação e crescimento da economia.
Mas falam pouco, pois estão ocupados demais se atacando. Aqui entra meu viés: enquanto o PT ataca somente com mentiras e distorções, o PSDB ainda consegue achar algumas verdades para mostrar ao eleitor. Mas nem por isso deixam de ser ataques.
Nas redes sociais, vemos uma adesão em massa das pessoas. Na verdade, isso é muito bom. Somos politicamente infantis, resultado de muitos anos de "política não se discute". Ainda não sabemos a diferença entre discordar e agredir, entre ser discordado e ter sido ofendido, entre propôr e impôr. Vejo isso dos dois lados da campanha. Já dei unfollow em 7 amigos no Facebook, todos culpados de distribuir mentiras. Foram 6 do PT e 1 do PSDB, o que absolutamente não representa uma base estatística sólida.
Mas ainda assim, é algo melhor do que a indiferença de sempre. É uma dolorida evolução, como perder os dentes de leite, que não pode parar no dia 26, às 17h. Precisa continuar.
Dia 27 começa um árdua tarefa para todos nós: reunificar um país. Teremos o sentimento coletivo de termos saído de uma guerra civil, mas sem as mortes e a destruição. O lado vencedor precisará abraçar o perdedor para voltemos a ser um país só. 
Esse processo precisa ser iniciado rapidamente, pois é um lento e incômodo, sempre sujeito a percalços. Se não foi feito, algo de muito mais sério pode ocorrer em um prazo de 3 a 6 anos. Aí sim, com prejuízos irreparáveis.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Sempre há uma Primeira Vez

Diz o ditado que sempre há uma primeira vez para tudo. Em geral, usamos isso para nos referirmos a algo que, embora saibamos da existência e da possibilidade de ocorrer, achamos que não ia mais nos afetar.

(foto: minha sapatilha esquerda)

Em quase 15 anos de treino, eu nunca tinha furado a sola de uma sapatilha por desgaste. Tinha rasgado o couro, soltado a sola, soltado pedaços da sola, estragado a costura do couro, estragado a costura da sola e arrebentado incontáveis cadarços, inclusive desta.
Mas furado a sola por uso, nunca.

Em todos estes anos nesta indústria vital, esta é a primeira vez que isso me acontece...

PS.: piada pronta: só a esquerda dá furo...





terça-feira, 21 de outubro de 2014

Como não fazer uma Promoção

Amigo leitor, venho fazer um comentário póstumo sobre uma promoção da Rede Divino Fogão, encerrada na última semana. 
Pegando carona no Dia da Crianças, o restaurante lançou uma série de copos coloridos do incrivelmente famoso e popular... Chico Bento. Tá, ok, eu sou um chato que nunca viu graça alguma em Turma da Mônica, mas até aí, eu lia Quatro Rodas aos 8 anos, então não sou muito parâmetro para esse tipo de coisa. 
Mas vem cá... o Chico Bento não é exatamente um dos personagens principais da trupe, certo? E se era para fazer 6 copos coloridos para colecionar licenciando com Maurício de Sousa, poderiam ser 6 copos de Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali, Bidu e, vá lá, o Chico Bento.
Mas tá. Eles queriam, sei lá, fazer uma campanha de posicionamento de marca como comida caseira. Feita em quantidade industriais, em uma rede de restaurantes, da qual você pode ser franqueado. Tá bom, vou parar de reclamar de coisas secundárias...
Então fizeram a tal campanha na qual você fazia uma refeição gastando uma certa quantia e ganhava o copo. Só faltou fazerem o copo. 
Isso mesmo. A promoção, os cartazes e as chamadas estavam lá, mas assim que você chegava lá, os copos estavam esgotados. 
Daí você já fez seu prato, vai almoçar mesmo e pergunta se pode pegar o copo outro dia. Não pode. 
- Mas está esgotado !
- Sinto muito, senhor.
Daí você respira fundo e decide esperar que eles restoquem os copos, o que só aconteceu depois do Dia das Crianças e volta para almoçar. Antes de qualquer confusão, já pergunta antes se tem o tal copo e tem, nas cores que sobraram evidentemente. 
Faz seu prato, espera na fila e na hora de pagar, recebe o aviso:
- Senhor, a promoção é apenas para quem estiver acompanhado da criança.
- Moça, eu trabalho aqui do lado. Não vou trazer a criança aqui.
- Sinto muito, senhor.
- A criança tinha que comer aqui, é isso ?
- Não.
- Então não é um problema de valor ou de quantidade de refeições vendidas?
- Não.
- Então me dá o copo.
- Não pode senhor, apenas com a criança junto.
O amigo leitor está vendo o que deveria ser uma promoção virar um pé no saco? Pois é.
Não se trata de relato inteiramente meu, devo dizer. Minha parte foi a de retirar outro dia. Mas nem por isso é inverídico. 
Burrice aguda, como há algum tempo eu não dizia.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Recado aos eleitores

A menos de uma semana do 2o turno das eleições, eu quero fazer uma última declaração sobre isso. Prometo ser bem simples e direto. 
Já se passou quase toda a campanha eleitoral, e todos menos um dos debates. Mais do que isso, você leitor teve quatro anos para ver o que a gestão Dilma fez no país. Está mais do que evidente que Dilma não tem a menor condição de ocupar um cargo público. Não tinha em 2010, continua não tendo hoje, em 2014. Ela não consegue articular ideias, não tem conhecimento sobre o país, não sabe o que está fazendo. Simples assim.
Respeito a opinião daqueles que não votam no Aécio Neves ou no PSDB. Há razões para isso sim. Do mesmo modo, respeito aqueles que, por isso, fazem campanha pela Dilma e pelo PT. É um país democrático, oras. 
Mas preciso dizer que, no fundo, o amigo leitor já deve reconhecer o óbvio: Dilma não pode continuar o que nunca devia ter começado.
Por outro lado, também entendo a questão do orgulho. Muitos fizeram campanha real ou virtual por ela e ficaria muito chato ter que, a esta altura, admitir que estavam errados o tempo todo. É um sentimento perfeitamente natural e conhecido. 
Então, não peço ao eleitor da Dilma que admita seu engano, que peça desculpas ou que ajoelhe no milho. Apenas vote certo no domingo. O voto é secreto, amigo leitor: ninguém vai saber que você, no fim das contas, deu o braço a torcer e aceitou a verdade dos fatos.
Não vote com orgulho, vote com consciência. Garanto que vai se orgulhar depois, mesmo em segredo.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Resenha: The Flash

Havia anos que eu não topava com uma oportunidade tão clara que ver uma estréia de uma série. Admito que nesse tempo todo eu nunca fiz esforço algum nesse sentido, mas ontem a oportunidade se apresentou novamente. 
Eram 22h10 quando descobri que The Flash estrearia na Warner às 22h30. Não que seja meu herói preferido, ou mesmo entre os top-10. Apenas entendi que estava à mão fazer algo que eu não fazia há muito tempo. "O Fim da Infância", de Arthur Clarke, esperaria sem se ofender.


Errei.
Talvez eu seja um chato, ou talvez tenha ficado velho. O ponto central é que esse tipo de série simplesmente não funciona pra mim. Talvez nunca tenha funcionado (não acho), ou apenas não seja mais o caso. Talvez não faça sentido um sujeito de 40 anos ver uma história de um herói de 20 e pouco anos, com cara de 16, combatendo o crime e evitando acidentes de pessoas inocentes. 
O problema central é que tudo é muito raso para poder ser rápido (pun not intended). Em apenas um episódio tentam mostrar a origem do herói, seu controle sobre os poderes, o combate ao primeiro vilão e já uma pincelada de que o sujeito não é quem diz ser. 
Muita pressa para contar a história não deixa tempo para explicações. Barry foi atingido por um raio quântico master-blaster e ficou com seu corpo muito acelerado. Um flashback (pun not intended again) mostra ele como uma criança de bom coração e outro mostra a morte da mãe sendo o pai culpado injustamente. É o suficiente para uma jornada do herói se você tem um cérebro de mosca, mas eu não aceito isso.
A série é tão simplória que até quando o rapaz acorda de um coma para reencontrar sua paixão chamada Íris há uma estúpida placa de propaganda ao fundo com o nome dela, para que subliminarmente você se lembre do nome da moça. As atuações são rasas, fracas mesmo. Efeitos especiais duvidosos e uma aparição do Green Arrow para dar liga no universo explorado.
Enfim, desisto da série tão rápido quanto comecei (pun intented!)

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

De Quem eu não tenho pena (na Alemanha)

Fechando a série da viagem pela Alemanha, acho legal traçar um paralelo com o que escrevi aqui sobre a Inglaterra. 
  • Vegetarianos
O amigo leitor já deve saber minha opinião sobre vegetarianismo em suas variadas vertentes: não cheguei ao topo da cadeia alimentar para comer alface com chuchu. Mas até aí, é um direito do sujeito escolher comer mal.
Pois isso se agrava na Alemanha: a quantidade e qualidade de opções de carnes em geral e porco em particular é assombrosa. A carne é sempre macia, bem temperada, feita ao ponto, com ou sem molho... No fim, você acaba podendo pedir qualquer coisa que vai ser bom, desde que tenha carne.
Não pude fotografar pois estava na correria, mas vi dois tontos do Greenpeace fazendo um protesto em frente a um McDonald´s em Munique. Não tive pena alguma.

(foto: Schnitzel)
  • Quem tem carro ruim
Audi, Porsche, Mercedes, BMW, Opel e Volkswagen
Preciso explicar ?
  • Quem se atrasa
Ao contrário daqui, o transporte público existe de fato nas cidades. Mais que isso, eles são totalmente controlados e calculados. Ou seja, ao chegar a uma estação, ou mesmo a um ponto de tram (não disse trem não !), você encontra uma tabela detalhada de quais linhas passam ali, e em que horários. Faça suas contas antes e você saberá exatamente que hora o veículo passa e quanto vai demorar para chegar. 
"Desculpem o atraso, foi o trânsito" não cola por lá. Nem devia mesmo.
  • Quem fica entediado
Sou um fã de viajar pelos EUA. Mas impressiona não apenas a quantidade, mas a variedade de passeios que há na Alemanha. Se o viajante não gosta de catedrais (grrr...), de paisagens (argh!) nem de museus (gasp!!!), ainda tem todas as atividades típicas de qualquer lugar urbano: lojas, cinemas, teatro, música, gastronomia, parques... E isso tem em toda e qualquer cidade que você estiver, mesmo aquelas com 1.600 habitantes. Sei disso por experiência.
Sinceramente, não é possível ficar sem ter o que fazer lá.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Tempo Quente na Nascar

O formato novo do Chase, adotado este ano, fez os ânimos se acirrarem bastante em Charlote, NC, no último sábado. 
Até 2013, as 10 provas finais decidiam o campeonato, o que fazia com que o drama fosse escalando mais lentamente. Um piloto que tivesse algum problema em uma prova teria tempo, ao menos potencialmente, para se recuperar. O próximo campeão podia demolir as chances dos adversários com parcimônia, aumentando sua vantagem em 5 ou 8 pontos em uma corrida, sem criar com isso um senso de urgência nos rivais.
Com o novo sistema de eliminação de 4 pilotos a cada 3 provas, um mínimo deslise pode ser fatal, e no curtíssimo prazo. Uma prova terminando-se 20 posições para trás deixa apenas duas para recuperar o prejuízo, ou mesmo uma se for na segunda do ciclo. Pois bem.
Depois de uma primeira fase relativamente pacífica, onde 3 underdogs (com todo o respeito aos pilotos e times, eles não tinham chance mesmo) e Kurt Busch foram eliminados, a segunda fase apertou bem a coisa toda. A primeira prova, no Kansas, viu Earnhardt Jr., Johnson e Keselowski terminarem muito para trás. Earnhardt, que liderava quando um pneu se entregou e ele bateu, voltou a ter problemas em Charlotte, desta vez no câmbio, e precisa de um milagre para se classificar. Johnson errou a estratégia no final da corrida e também está em posição delicada. Mas o destaque foi o entrevero de final de prova entre Keselowski e, basicamente, todo mundo. 
O campeão de 2012 jogou o carro em cima de Kenseth para defender sua posição em uma relargada. Ocorre que Kes é jovem e agressivo e desta vez errou a mão na manobra. Kenseth foi para o muro e amargou o prejuízo (19o) pela manobra. Neste momento, está em 9o na classificação e fora da fase seguinte do Chase. O próprio Keselowki não levou vantagem no incidente, terminando a corrida em 16o e está em 10o na classificação. 
Não entendi o que aconteceu entre Keselowki e Hamlin, mas o piloto da Gibs estava furioso depois da prova e quase brigaram. Tony Stewart também estava envolvido na confusão, para surpresa de ninguém. Mas foi Kenseth quem perdeu a paciência e partiu para a briga. Os dois se pegaram em um corredor entre os caminhões das equipes, e trocaram alguns socos. Tudo ao vivo pela FoxSports 2. Que bonito.
Logano, que venceu a primeira prova e se classificou, teve um momento apagado e nem tem porque arrumar inimigos. Harvick venceu e também se classificou, pondo fim ao jejum de vitórias. 
E nessa confusão toda, Jeff Gordon agradece a pouca atenção que lhe dão. 

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Ao final da postagem, vi no site da Nascar que há uma crescente expectativa por alguma punição. Embora costumem ser multas, é melhor manter os olhos abertos para isso também.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Alemanha 1 - Dia 22: Munique e Retorno

Fortes emoções no último dia de viagem, amigo leitor.
Acordei já de malas prontas e fomos ajustar a questão do quarto em que o André ficaria depois da minha partida. O hotel ofereceu deixar ele onde já estava, o que só facilitou minha vida para pegar as coisas no final da tarde. Bastava ir no mesmo quarto, pegar as malas e largar a chave na recepção. 
Partimos então o Museu de Arte Egípcia, que mudara de endereço, mas já estávamos devidamente preparados. Por ser pouco conhecedor de arte, não consegui entender a lógica que o museu dispôs as peças. Que fique claro que o problema é comigo e não com eles. 
Ainda assim, pude ver algumas peças muito bonitas, além de uma tela interativa que mostrava as fronteiras da civilização egípcia em relação aos vizinhos nubianos ao longo de 12 mil anos. Muito interessante. Outro aspecto bacana foi ver a influência da arte egípcia em Roma.

(foto: pedra decorativa em alto relevo)

Não dava tempo de ver tudo, amigo leitor, pois por volta de 12h recebi a confirmação de minha visita ao Estádio Olímpico de Munique. Lá fui.
Chegar ao parque não era o problema. Achar a entrada era. Embora seja um parque lindíssimo, arejado, cheio de gramados e árvores, faltam placas, mesmo em alemão. E com isso cheguei na bilheteria 14h38, quando meu passeio esta reservado para 14h30. Com conversa gentil consegue-se muita coisa, e minha entrada foi aprovada.
O Guia veio me receber e explicou que eu talvez perdesse um pedaço do começo pelo meu atraso, o que não era digno de queixa. Ainda assim, tudo deu certo e vi o vídeo introdutório inteiro. Depois do vídeo, coloquei o equipamento de segurança e descobri que não poderia levar meu celular, pois o passeio pelo topo da cobertura só era possível sem objetos soltos.
Foi quando o guia me perguntou de onde eu sou, pois era uma visita em inglês. Todos os outros visitantes eram alemães, e a visita em inglês embora direito meu pois eu a havia solicitado, era uma desnecessidade para todos eles. Quando respondi que sou brasileiro, o rapaz ergueu uma sobrancelha:
- Interessante ! O outro guia, que também faz este passeio, acabou e chegar do Brasil. Morou 7 meses por lá. Deixa eu falar com ele.
Para resumir, Andreas, o outro guia, fez um turno extra para me acompanhar. O outro guia (não lembro o nome, desculpem) seguiu com todos os demais visitantes em um passeio em alemão, enquanto eu tive um tour exclusivo e em português. 
Subimos no topo da cobertura, em forma de tenda, e lá Andreas explicou todos os detalhes do projeto e da construção. Vão alguns, resumidos:
- A cobertura é translúcida pois seria a primeira transmissão ao vivo e em cores de uma Olimpíada. Isso era importante para facilitar o uso de equipamentos da época.
- O fato de ser translúcida também economizaria energia elétrica para iluminação.
- É leve, flexível, barata de fazer e de manter.
- O Parque Olímpico é uma pequena Baviera, onde as árvores e gramados se alternam como nas florestas e plantações. O Estádio, ponto mais ao sul do parque, tem uma cobertura mais alta e em tons de cinza, representando os Alpes. 
E, claro, Andreas contrabandeou meu celular na mochila dele para eu eu conseguisse algumas fotos. 

(foto: vista quase aérea do Estádio Olímpico)

De lá, apenas peguei minhas coisas e fui embora. No aeroporto, uma decepção: tudo fechava às 21h. Comer foi realmente um desafio para quem sequer havia almoçado.
Na sala de embarque, uma última tentação. A Lufthansa informou que o vôo estava com overbooking, e convidava voluntários com cartão de embarque a desistirem do vôo. A oferta incluía 2 estadias em hotel, um voucher de não sei o que para a Oktoberfest e 600 euros em dinheiro. 
Passei uma vontade do cão, mas segui para o Brasil.






quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Eu vou !

Eu vou. Quem me acompanha ?


Alemanha 1 - Dia 21: Munique

A vontade de voltar para casa já era grande, mas ainda tinha (e tem até hoje) muita coisa para fazer em Munique. Optamos pelo centro velho, para surpresa de ninguém.
A primeira coisa a fazer foi subir na torre de uma igreja e ter um panorama geral do centro. St. Peter, creio, mas não garanto.

(foto: Neushathaus, vista da torre)

De lá, não havia muito o que pensar: Residenz. Como a própria palavra dá a entender (residência), é um local para se morar. Pode, então, parecer estranho o nome ser apenas Residenz em vez de Residenz XPTO ou Residenz de Fulano. Seria o equivalente a se visitar "O Castelo" ou "O Palácio", como se só um existisse. 
Depois de visitar, no entanto, fica claro porque não é preciso nenhuma especificação. A "casa" é um palácio com mais de 130 cômodos no centro de Munique, onde o visitante facilmente se perderia sem um mapa. Era usada pelos governantes da Baviera em diferentes eras e cenários políticos. Alas inteiras foram rebatizadas em nome de "meros" visitantes ao longo dos anos, sem causar qualquer impacto sobre o dia a dia do local. 

(foto: Antiquarium, na Residenz)

Nada mais a declarar sobre isso.
Já que estávamos por ali, aproveitamos para visitar o Residenz Treasury, uma coleção dos tesouros da realeza local. Para minha surpresa, fotos eram plenamente permitidas ali. Em 10 sessões temáticas, o visitante pode conhecer objetos sacros, cerâmicas, medalhas, joias e curiosidades genéricas ali exibidas, uma mais linda que a outra. 
Como exemplo, uma pequena esfera esculpida em madeira, com 3 cenas bíblicas e dobradiças, que levou 18 anos para ser esculpida.

(foto: arte em madeira)

Terminamos o dia zanzando pelo Englishgarten, quando já quase não havia bateria disponível no celular. Muito embora...


quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Alemanha 1 - Dia 20: Munique

Depois dessa montanha-russa emocional dos dois dias anteriores, que mostram o que as mentes humanas desequilibradas podem fazer de muito lindo e muito terrível, chegamos à última cidade deste roteiro: Munique.
Desde já antecipo que tinha apenas 3 dias nesse lugar incrível, e que não havia a menor condição de ver sequer metade do que tem de muito interessante por lá. Então optei por selecionar passeios e levar numa boa. Fiz poucos e bem feitos.
Antes de começar, porém, notei que faltou o relato da bizarra entrega do carro na locadora. A reserva estava feita para até dia 24/09, 18h. Fomos até o endereço indicado, com alguma dificuldade, verdade seja dita, mas chegamos 17h15.
Para nossa surpresa, a locadora estava fechada. Antes de entrar em pânico, e foi bem pouco antes, entrei em meu email para checar os dados da reserva. Estava tudo certo: a reserva era até 18h e a locadora fechava às 17h. Isso não faz o menor sentido
O André entrou em um hotel na mesma quadra e então deciframos o enigma. A atendente tinha acesso ao portão de entrada da locadora, onde deveríamos deixar o carro e indicou uma dropbox na entrada da mesma para chave e documentos. Enfim, deixamos o carro lá...
Voltando ao ritmo normal, aprendemos a usar o complexo e completo sistema de metrô de Munique. Nem é tão difícil assim. E seguimos para o Deuschesmuseum.
O que dizer de lá ?
Achei um dia algo apertado para ficar por lá. E também está um tanto desatualizado. A parte parte de Ecologia, por exemplo, faz contas em marcos alemães ainda. Várias atrações interativas estavam desligadas ou quebradas. Aparentemente, estão faltando recursos ali. 
Isso dito, o museu é espetacular ainda assim. Apenas menos do que eu esperava. 


É um museu sobre tudo, sem um foco específico. Há aviões, máquinas a vapor, modelos de fábricas, mecanismos, Ecologia, instrumentos musicais, teares, computadores, maquetes, calculadoras, brinquedos, minerais,... enfim, um pouco de tudo.

(foto: instrumento musical com, juro, 25 cordas)

Digo ao leitor que, nesse dia, meu celular não estava muito cooperativo em termos de tirar fotos. Espero que o André me salve...
De lá, segui para o grande evento da cidade: Oktoberfest, que acontece em... setembro.

(foto: panorama geral)

Vamos colocar algumas coisas claras para o leitor entender a Oktoberfest, por mais que algumas (talvez todas) seja conhecidas e até óbvias:
- é uma festa de rua
- é uma festa de cerveja
- é uma festa internacionalmente conhecida
- é uma festa alemã
- é uma festa grande
Se você está esperando um restaurante requintado, tomar Coca-Cola, ver alemães e caminhar pouco você está completamente errado, portanto. Achei pertinente fazer o registro pois algumas pessoas que estavam lá pareciam não compreender onde estavam.
O lugar é uma babel onde, talvez, 40% sejam alemães, se tanto. No entanto, muita gente usa fantasias bávaras, como mesmo esta foto evidencia. E as pessoas andam assim na rua, no metrô, no museu... onde diabos for. É muito engraçado. 
Não é apertado como uma estação de metrô, mas não é livre como uma praça. Pode-se caminhar, bastando um pingo de atenção para não esbarrar nos outros. Havia uma assombrosa quantidade de mulheres mau humoradas por lá. Pergunto o que elas esperavam do evento. Mesmo o André, avesso ao consumo de álcool e que foi comigo no maior bom humor, não entendia isso nelas.
Os galpões são realmente gigantescos. Não consegui, e nem quis tanto assim, entrar em um deles. Acabei sentando em uma área externa para tomar uma cerveja, mais para registra o momento. Foram 10 euros por isso:

(foto: ehrm... cerveja ?)

Sim, amigo leitor, muito overpriced. Mas muito boa também. 
Depois de passar pela rua principal, vimos as demais onde havia dezenas de atividades típicas de parques de diversão: carrossel, montanha russa, tiro ao alvo, roda gigante... nada que chamasse a atenção, mas não exatamente ruim. 
Também havia dezenas, talvez centenas de barracas de comida, de basicamente 3 coisas: salsichas, crespes e frutas com chocolate. E outra centenas de barracas de souveniers. Foi o único lugar na Alemanha que achei uma boa gama de opções de camiseta, e tive dificuldades de escolher uma, o que eventualmente ocorreu.
E com isso fechamos o dia vitoriosamente.









terça-feira, 7 de outubro de 2014

Alemanha 1 - Dia 19: Dachau

Quis do destino que, depois de uma reflexão triste ontem, eu tenha que narrar uma visita triste hoje. 

(foto: monumento em Dachau)

Dachau foi um dos grandes e importantes campos de concentração nazista. Localizado a noroeste de Munique, ainda em sua zona metropolitana, era um local de fácil acesso para a SS que recém haviam tomado o controle de atividades de repressão em 1933. Menos de dois meses depois de Hitler subir ao poder, o local que era uma fábrica de munição abandonada já registrava as primeiras mortes, então, de prisioneiros políticos. 
Era um local que representa o que há de pior na humanidade: a incapacidade de tolerar a diferença. Inicialmente, era a diferença política. Depois, racial. Depois, nacional. Enfim...

(foto: cerca de proteção de Dachau)

Pessoalmente, talvez por eu não ser um completo iliterato, o passeio não impressionou tanto. Creio que o objetivo seja relembrar o que foi feito, e pegar desprevenido os mais desinformados. Nenhuma grande novidade surgiu da visita pra mim, embora sempre fique triste ao pensar no que fizeram por lá.

(foto: antigos dormitórios de Dachau)

A maior parte das estruturas originais foi destruída e transformada em uma grande área aberta, cimentando-se as fundações dos dormitórios. Apenas as celas e áreas administrativas foram mantidas, além dos crematórios. Em um deles, há uma câmara de gás. Eu sempre tive curiosidade de ver uma, e agora tenho alguma noção de como se usada aquilo. Ainda me parecia um método bem anti-econômico de se promover um genocídio, mas de fato era algo que colocava nas mãos de apenas um sujeito o poder de matar dezenas, e sem precisar olhar na cara das vítimas. O custo humano do lado opressor é bem menor do que mandar atirar em uma por uma das vítimas. 
Enfim, é um lugar triste mas que não deve jamais ser esquecido. É um ponto focal de ódio, burrice e fanatismo misturados, uma espécie de avatar geográfico da maldade. E é preciso as pessoas continuarem a visitar o local, lembrarem a fome, as epidemias, os maus-tratos, as humilhações, as surras e tudo o mais que de horrível aconteceu ali e, por incrível que possa parecer, ainda acontece em muitos lugares do mundo, por motivos tão torpes quanto aqueles.




segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Terrível

Terrível o acidente de Jules Bianchi ontem, em Suzuka.


Amanhã eu volto a pensar e coisas felizes.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Alemanha 1 - Dia 18: Fussen

Fussen? Grande coisa. 
Eu fui no Neuschwanstein, isso sim. Mas vamos antes narrar o dia.
Acordei cedo em Höfen, Áustria e tive que ver isto pela janela:

(foto: Alpes austríacos)


Atualizei a previsão do tempo no celular, e descobri que estava 3 oC lá fora naquele momento. Não tive dúvidas: camiseta, bermuda e chinelo, e fui lá fora respirar. Delícia!
Depois do café, seguimos para lá e o dia só ia ficando mais bonito. Eu tinha reservado ingressos para os dois castelos, então o grau de stress era mínimo. Chegamos antes do horário, topamos com um divertidíssimo atendente italiano no estacionamento e entramos. Retiramos nossos ingressos em menos de 2 minutos e rumamos para o primeiro castelo do dia: Hohenschwangau.
Hohenschwangau era o castelo onde Ludwig II vivia. A visita durou mínimos 35 minutos e não era permitido fotografar (neste caso, por motivos mesquinhos: vender livros de fotos). Não é exatamente um castelo grande, mas é de uma beleza comparável a poucos lugares no mundo. Os móveis, decoração das paredes, detalhes arquitetônicos já posteriores ao neoclássico com traços românticos deixam o lugar uma delícia de ser estar dentro. 

(foto: Hohenschwangau)

Ainda assim, Ludwig II idealizou algo ainda mais grandioso: Neuschwanstein. Fortunas foram gastas na construção de um castelo inspirado na obra de Richard Wagner. O bom gosto do rei não tinha limites, podemos assim dizer. Veja o leitor por si mesmo:







Observe a torre e os detalhes, amigo leitor. Se parecerem conhecidos, é porque são mesmo:

(foto: Castelo da Cinderela, Disney World, Orlando)

Ufa...

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Alemanha 1 - Dia 17: Ulm

Ulm não era nossa prioridade de roteiro, apenas estava no caminho entre Stuttgart e Fussen. Isso não quer dizer que é uma cidade chata, sem atrações ou dispensável, pelo contrário.
Havia duas opções: o parque Legoland e a catedral. O parque perdeu a concorrência por dois motivos. Primeiramente, não teríamos o dia inteiro para aproveitar e em segundo lugar o preço era bem mais alto. Na verdade, é preciso explicar que o André não tem nenhuma vivência em parques temáticos, e não sabe que 34 euros é um valor baixo para esse tipo de passeio. Mas estou certo de que ele entenderá isso um dia.
Lá fomos para a Catedral de Ulm, então, e seus amáveis 768 degraus até o alto da torre. O leitor deve entender que a conta não está errada: 768 degraus, até o alto da torre mais alta da Europa. De novo, para deixar ainda mais claro: é praticamente um prédio de 35 andares. A pé. Degraus. 768. Sacou ?

(foto: vista de Ulm)

Entendeu agora porque fizemos questão de subir ?
Por dentro, é linda também. Cinquenta porcento maior que a Catedral de Colônia, ela tem uma nave de tirar o fôlego. O destaque, que não tem uma boa foto infelizmente, é o púlpito de madeira feito para conter o eco do discursante. Espero que as fotos do André me salvem nisso.

(foto: vitrais da Catedral de Ulm)

De lá, a aventura seguiu até a modesta Höfen, já na Áustria, onde apenas dormiríamos. Mas vale o relato da chegada, que não foi a coisa mais simples do mundo. 
O horário limite de checkin no hotel era 21h. Mantive essa informação longe do André, pois bastava um ficar tenso com isso. As indicações do GPS foram perfeitas, embora houvesse pouca confiança àquela altura. Parei o carro no outro lado da estrada às 20h52, e então revelei o problema. Descemos do carro e então nos demos conta de que não havíamos almoçado: a fome veio de uma só vez. 
O hotel contava com restaurante, e parecia sábio jantar ali mesmo. Mas a cozinha fechava também às 21h, então eram pouco minutos tanto para o checkin quanto para pedir o jantar. Fica aqui, então, meus elogios ao atendente do hotel/restaurante que, tão logo percebeu nossa urgência, agilizou ao máximo ambos os atendimentos, trazendo o cardápio para escolhermos nosso jantar enquanto o procedimento de entrada era feito. Tudo ágil e rápido, mas sem pressa ou atropelos. 
A nota negativa é que as pessoas fumam dentro de restaurantes na Áustria. 

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Alemanha 1 - Dia 16: Stuttgart

Stuttgart tem 4 "t". Só me dei conta disso nesse dia, ao escrever o nome da cidade no GPS. Ok, posso fazer melhor que isso, admito.
Começamos o dia zanzando pelo centro da cidade, e subindo em um ponto de observação a 10 andares de altura, apenas para uma vista geral da cidade. 


De lá, fomos ao Kunstmuseum, e a esta altura eu já sabia que kunst é arte. É uma maneira interessante de passar uma parte inicial do seu dia, andando em ambiente tranquilo e coberto (foi o dia com mais chuva em nossa viagem). Não era permitido tirar fotos, mas o museu tinha uma coleção interessante de Picassos e um sujeito chamado Carl Spitzweg, que nunca tínhamos ouvido falar, mas faz uns quadros bastante divertidos. Destaque:

(foto: Sunday Hunting, de Carl Spitzweg)

Gastei mais alguns minutos tentando levar Arte Contemporânea a sério, mas fracassei novamente.
De lá, nos separamos. Enquanto André ia para mais um zoológico, eu optei pelo Mercedes Benz Museum. Os dois cantaram vitória mais a noite.
O museu da Mercedes é um monstro de declaradamente 8 andares, mas que na verdade são 15. Conta toda a história da empresa em fases nitidamente diferentes, com centenas de veículos originais e réplicas para ilustrar. O inteligente audio-guide permite ao visitante se aprofundar onde parecer mais interessante. 
Alguns destaques:


(foto: primeiro carro do mundo (réplica) )

(foto: modelo Simplex 60 PS, que chega a 80km sem freios)

(foto: modelo 500K, de 1936)

(foto: modelo SL Roadster)

(foto: modelo B-Klasse F-Cell)

(foto: vencedores de competições)

Cheguei cedo ao hotel, onde esperei pelo Leal ligar pedindo carona. Jantamos em um restaurante no centro, com um cardápio típico da região. E tava bom demais meu spitzel com queijo.