segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Animamundi 2016: Dia 1

Piorou. Bastante.
O primeiro problema nem foi culpa da organização: a data usual do evento batia com as Olimpíadas. Veja bem: não tem como competir com isso. Então o festival mudou para novembro este ano. Compreensível, mas ruim. Daí passaram a usar uma sala no Belas Artes e duas na Cinemateca, longe pacas. Com isso, tive que me concentrar no que tinha no Belas Artes. O erro seguinte foi no formato da programação, que tentou misturar todas as facetas. Não, eu não quero. Eu quero ver as sessões competitivas de curtas, ponto. A cereja no bolo foi a bagunça que fizeram no site. Dava um trabalho danado achar a programação.
Ou seja, andamos para trás, e muito.

Vamos às sessões, usando o mesmo critério de sempre:

As notas vão de 1 a 5. Eu dou a nota do seguinte modo:
Roteiro: 1 ou 2
Técnica: 1 ou 2
Sacada genial: +1
Burrada básica: -1
Na prática, uma animação nota 5 é daquelas que verei muitas vezes pelo youtube depois. Nota 4 é das que vale a pena citar para os amigos. Nota 1 é raro: são aquelas que você preferia simplesmente que não existissem ou que a sessão acabasse aqueles minutos mais cedo.
  • Curtas 1
Ghost Cell, francês que abriu a sessão, foi ótimo. Mostra Paris como se visto por um microscópio. Nota 4.
O Disco De Ouro, de diretor brasileiro presente no evento, mostra o sucesso de um músico alienígena. Mereceu 5.
Outro nota 5 da sessão foi Once Upon a Line, americano, foi de uma beleza ímpar, usando apenas linhas simples e monocromáticas, mas com composição impecável.
A sessão ainda teve mais duas animações nota 4: Ticking Away, holandês-belga sobre um relojoeiro solitário e Chateau du Sable, francês que retratou um castelo defendido contra um grande monstro.
Foi uma das melhores sessões do Anima que já vi.
  • Curtas 6
Foram quatro destaques, todos nota 4.
Zimbo, mexicano, conta a história de um marionete.
Tabook, holandês, mostra uma moça comprando um livro peculiar em uma livraria.
Citipati, alemão, pecou apenas por não ter história. Mas apresentou uma técnica ultra-realista incrível para retratar um dinossauro.
The Alan Dimension, britânico, mostra os poderes mentais de Alan, que é capaz de prever o futuro.

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