sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

NY - Dia 01: viagem, shopping, MoMA e Fuerza Bruta

Partiu NY.
Não sem percalços, devo dizer. O equipamento que carrega as malas no avião quebrou, gerando um atraso de 1h. Aparentemente o bom senso da tripulação quebrou junto, pois ficamos 40 desses 60 minutos olhando para o teto do avião até alguém ter a nada brilhante ideia de liberar o entretenimento de bordo.
O voo em si foi um tanto turbulento. Consegui assistir American Hustle, dormir umas 3h e o restante entre refeições, banheiro, fazer cafuné na namorada e tédio.
Nenhum susto nem na imigração ou alfândega, mas claro que pegamos um belo congestionamento matinal para chegarmos ao hotel. Um acidente pouco antes fechou uma estrada derivada da nossa, causando um sério efeito dominó. Acidente causado por... chuva.
Isso mesmo, amigo leitor, chuva. Aquilo que não tem em São Paulo mais (estou fazendo o texto com 3 dias de atraso e estou parcialmente ciente dos alagamentos dos últimos dias, mas precisava manter o estilo de texto). 
Chegamos ao hotel e nosso quarto foi rapidamente liberado, bem como um amontoado de caixas das compras. Parece que separaram o máximo que puderam, para maximizar o transtorno da ultra-hyper-maxi-ubber equipe deste hotel. Não estou zoando: o pessoal é de extrema simpatia por aqui.
O passeio do dia era Central Park, que foi obviamente trocado por algo dentro de prédio. O problema é que muito do planejamento é rígido do sentido de aproveitar os dias que as coisas ficam abertas até mais tarde. O melhor a fazer era o MoMA.
Antes disso, porém, passamos pelo Newport Centre Mall, caminho obrigatório (mesmo, sem força de expressão) para o PATH. Rodamos um pouco e Luciana começou a entender o tamanho da encrenca por aqui: Macy's, Penney's, Sears, Kohl... Pesquisou um casaco que ainda daria trabalho, uma bota tão complexa quanto e seguimos para o museu.
  • Museum of Modern Art
Bem, tipo assim:

 foto: Noite Estrelada, de Vincent Van Gogh

O MoMA é o que eu chamo de museu sem frescura. Desde que você não incomode, você fazer o que quiser lá dentro. Incomodar é fazer barulho alto, é estragar alguma obra, por exemplo, tirando fotos com flash, coisas assim. Então desde que não toque em nada, pode tirar sua foto numa boa. Apenas tire logo para o próximo visitante tirar também. Pronto!
Aprendeu, MASP ?
Havia outras coisas dele por lá. E Picassos, Dalis, Gaugains e Monets.
Claro que tinha que tolerar Lienchenstein, Warhol, Mondrian e Miró, tudo no mesmo andar. Ainda assim, isso foi útil para mim. Definitivamente eu não tolero esses caras e não preciso mais me dar ao trabalho de olhar para as "obras" dele. Assim, quando eu estiver em um museu de amplo espectro, posso dedicar mais tempo a outras coisas mais interessantes. E quando for um museu só disso, posso dormir até mais tarde. Sim, gente, estou sendo positivo. 
Tremendo passeio.
Cotação Asimovia: 4 sabres de luz.
  • Wayra - Fuerza Bruta
E depois fomos ver Wayra - Fuerza Bruta, dica do Rafael Delatorre. Não vou me dar ao trabalho de tentar narrar aqui o que esses argentinos doidos fazem, seria perda de tempo. Não se trata de uma história, ou musical, ou nada disso. É uma apresentação sem palco, que inclusive obriga o público a ficar em pé e se movimentando o tempo todo, vendo bem perto efeitos corporais lindos, corrida, expressão... Tem uma parte que uma piscina desce do teto com 4 atrizes dentro, e a gente assiste por baixo. 

 foto: trecho de Wayra Fuerza Bruta, onde as atrizes correm por uma parede flexível

Enfim... Não foi o melhor show da minha vida, mas sem dúvida o mais biruta. E aviso que esses caras estão programando uma passagem pelo Brasil em 2015. 
Cotação Asimovia: 4 sabres de luz.

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