segunda-feira, 2 de março de 2015

USA 4 - Dias 10 e 11: Nada a declarar

Nada a declarar, amigo leitor. What happens in Vegas stays in Vegas. Como dito aqui, não é correto da minha parte narrar minhas aventuras por aqui: viola as regras locais. Não é ilegal contar, é apenas... errado.
Desculpa, gente.

Mas isso não me impede de especular sobre o que se pode fazer aqui, não?
Uma coisa que me estranha em Vegas é o comportamento de muitas pessoas. Há uma pressa novaiorquina de se divertir aqui. Sim, sabemos que muitas coisas que se faz aqui são raras e pouco acessíveis ao americano médio. Beber abertamente é a que mais me chama a atenção, e eles não querem perder tempo para começar. Mas daí, vi diversas vezes pessoas com aqueles copos enormes de bebida, com refil a preços baixos, na fila de chekin do hotel. Amigos, a fila do cheking é rápida. Eu fiquei menos de 3min nela esperando para ser atendido. Não dá para esperar 5min para tomar a primeira dose? Parece cachorro com fome... E não é pouca gente fazendo isso não, é bastante. 
Vegas é uma cidade cara em alguns aspectos, as a estadia em hotéis pode ser algo bem barato se você souber o que está fazendo. Não venha correndo, use seu tempo, descanse, aproveite o clima, fique dois dias a mais, oras. 
Uma coisa que eu poderia ter feito na 5a-feira, se pudesse contar a vocês, era dar uma passada nos carrinhos de ingressos baratos e comprar um para um show. David Copperfiled, hipoteticamente falando. Parece que custa 72 obamas com desconto.
Copperfield é um mágico bem tradicional, clássico. Os truques que ele apresenta são conhecidos. Segundo eu soube, tem até coisas que eu já vi no show dele nos anos 90, em São Paulo. O que eu não sabia é que ele é um cara muito engraçado, descolado mesmo. Tem domínio total do palco, está fazendo isso há décadas e sabe se virar com situações diferentes, com um chinês bobão que não entende nada do que lhe falam, mesmo em chinês: ao escolher número entre 1 e 50, escolheu 99. Teria escolhido, digo. O cara faz carros, motos e dinossauros aparecerem no palco, além de viajar no tempo não uma, mas duas vezes. Enfim, mestre.

Quanto à sexta-feira, um outro programa, desta vez de dia inteiro, seria conhecer o Death Valley. Se eu tivesse ido, teria descoberto que ele fica na Califórnia, quase todo ele. Não sao excursões para americanos, costuma ter gente de todo lugar como espanhóis, argentinos, canadenses e um casal neozelandezes de Wellington que adorava tirar fotos com a Lua. Ou teria adorado.
Segundo li, o Vale da Morte não é exatamente um vale, embora tenha essa forma. É uma dos lugar mais quentes do mundo, e tem a parte mais baixa da América do Norte, com -85m de elevação. Há um enorme fundo de sal nele, e uma região de 8km impossível de atravessar a pé, pois o sal formou rochas cortantes perigosas: em um só movimento, você cai, se corta, e já joga sal na ferida. Prático. 
Lindo, dizem.

Vou ficando por aqui. Amanhã eu relato o que não fiz no sábado e no domingo.

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