terça-feira, 13 de outubro de 2015

Hawaii - Hawaii - Dia 11: Dia Morto

Acontece em qualquer viagem longa, amigo leitor: as baterias acabam e você, tipo assim, pifa. Quando da aventura pelo Reino Unido, entendi isso apenas por volta do 25o dia, quando estava em Bath. Depois disso, procuro programar um descanso geral para o meio do percurso.
Desta vez, não precisei programar. Como chegamos ao hotel depois de meia-noite, ainda precisando de banho e de arrumar mochilas de mergulho (tava pensando que é tudo festa, né?), fomos dormir depois das 2h. Eu simplesmente me recusei a programar o despertador. Luciana ameaçou protestar, e eu respondi:
- Se você levantar da cama e programar o relógio, beleza: vale o que você fizer.
Não houve resposta, talvez um leve ronco.
Acordamos depois das 11h.

E nem era para menos. Choveu ininterruptamente o dia todo, variando de forte para muito forte. Saímos apenas a noite, para comer uma típica pizza havaiana. Surpreso fiquei. Primeiro por convencer o atendente a fazer a famosa meio a meio brasileira. Depois, pela delícia que ficou uma das metades (camarão, queijo gouda, leite de coco, amendoim, coentro, cebola roxa entre outras coisas). Fácil, top 5 da minha vida. 

Já que o relato foi curto, acho que posso contar um pouco do hotel. Isso aqui é uma porcaria difícil de narrar. Ok, o staff é extremamente gentil, ótima localização se você quer ficar em Hilo (não me pergunte porque alguém quereria...), estacionamento grátis e internet rápida e estável embora limitada ao lobby. 
No entando, há insetos por toda parte. Toda parte. São insetinhos pequenos, de 2mm a 7mm e estão no chão, parede, teto, cama, mesa, cadeira, banheiro, box, privada, pia e dentro das malas. Cada vez que chego no quarto, mato algo entre 5 e 10. A contagem de corpos já passou de 100. 
Isso realmente já deu no saco, e não vejo a hora de sair daqui. Mesmo.


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