sábado, 16 de agosto de 2014

Anima Mundi 2014: Estatísticas

Algumas estatísticas das 11 sessões que acompanhei nesta edição do Anima Mundi.
Foram 90 curtas em 11, uma média de 8,2 animações por sessão. O que é bom: prefiro animações mais curtas, de até 10 minutos. Infelizmente perdi uma delas, canadense, ficando com "apenas" com 89 notas para avaliar.
A origem dos países foi: França (28), Grã-Bretanha (10), Brasil (9), Suíça (7), EUA (6) Alemanha (5), Canadá (5), Holanda (5), Bélgica (3), Israel (3), Polônia (2), Rússia (2), Argentina (1), Áustria (1), Croácia (1), Espanha (1), Estônia (1), Finlândia (1), Hong Kong (1), Irlanda (1), Itália (1), Lituânia (1), Luxemburgo (1) e Turquia (1). O leitor atento (e pentelho) dirá que esses números somam 97, mas isso se deve a produções conjuntas multinacionais.
A nota média das animações foi 3,31, com a seguinte distribuição: 10 notas 5, 30 notas 4, 31 notas 3, 14 notas 2 e 4 notas 1. O melhor de todos foi Fuga, que até comentei e postei no Facebook, com destaque para Le Gouffre, Wedding Cake e Lettres de Femmes. Assim que possível, colocarei links deles por aqui.
As 4 notas 1 foram para Lituânia (1), Itália (1), Brasil (1) e França (1). 
As 10 notas 5 ficaram com Canadá (1), França (3), Alemanha (2), Grã-Bretanha (3) e Espanha (1). Logo se nota que o critério espanhol é melhor que o italiano e o lituano na hora de mandar uma só animação...
Notei uma sensível queda na quantidade de curtas de humor. O mundo está mais triste, e isso se reflete na arte. Também percebo diminuição ao longo dos anos das chamadas animações conceituais, onde o cara brinca com cores e formas e deixa o conteúdo para... para quem é bom de verdade. 

Concluo com uma pergunta ainda não respondida. Se todo ano o evento terá, mais ou menos, a mesma quantidade de animações curtas e longas, por que o pessoal da organização fica se matando para criar novas grades a cada ano?
Uma vez fechado o local com a mesma quantidade de salas do ano anterior, basta repetir a grade com eventuais correções necessárias. Não precisa criar tudo do zero toda vez, gente. 
#ficaadica

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