sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Viagem à Grã-Bretanha (24)

Amigos, chego hoje ao penúltimo relato, o do dia 12.
Resolvi detonar aquele cartão de passeios, então parti para o Design Museum (economia de L$ 11, acumulado L$ 127,5). Não sei onde estava com a cabeça ao achar que serial alguma coisa com evolução do design, ou algo assim. Talvez seja por achar que museu tem coisas antigas, necessariamente. O dito cujo é muito fraco, para não dizer ruim mesmo. São dois andares. O primeiro é focado em esportes e tem materiais esportivos em geral expostos. Bicicletas que bateram recordes, uniformes de variados esportes, uma Audi Quatro que correu em Le Mans e uma Williams do Pastor Maldonado (depois eu falo que ninguém leva o Bruno Senna a sério e dizem que eu sou radical). Já achei um erro bastante irritante na instalação sobre a evolução dos recordes mundiais de saltos em distância e triplo. Acontece que a tal instalação esqueceu da marca do João do Pulo, que saltou 17,89m e manteve o recorde mundial por 15 anos. Detalhes podem ser obtidos aqui. O segundo andar era pior que o primeiro, com um monte de instalações de arte contemporânea sem o menor sentido. Levei uns 10 minutos para ver todas. Na saída, deixei uma queixa por escrito para a curadoria do museu sobre o recorde do João do Pulo e fui solenemente ignorado. Morram de diarréia azul, portanto.
Passei na porta do Fashion and Textile Museum, mas acabei não entrando. Acho que minha namorada vai me enforcar ao ler isso. Segui para Churchill War Rooms Museum. O trajeto me levou por Downing Street, residência do Primeiro Ministro, mas não tinha como chegar perto para tirar foto. Depois de uma certa volta, achei a entrada. Peguei meu ingresso (economia de L$ 16,5, acumulado L$ 144) e entrei.
Esta instalação é uma preservação e restauração do bunker usado durante a WWII pela cúpula do governo britânico. Mantiveram as salas, mobiliário, mapas e tuneis para que se possa ter uma ideia de como eram as coisas na época. Uma das salas, inclusive, contém apenas materiais originais conforme foi deixada em 1945. Parte do passeio é a exposição sobre a vida de Churchill, com coisas que não tinha ideia sobre a vida dele. Tem até um painel enorme onde se pode clicar e saber o que ele fez em cada dia da vida. Excelente passeio.
De lá, fui prestar minha homenagem ao amigo Bruno Saggese e visitei o Cartoon Museum, próximo ao British Museum (economia de L$ 5,5, acumulado L$ 149,50). Para minha completa surpresa, era permitido tirar fotos não específicas (paredes cheias). Pequeno, o museu é muito simpático. Tem uma organização histórica de como se evoluiu o cartoon, desde as piadas genéricas no século XVIII até as críticas políticas duras do século XX. Embora focado em artistas britânicos, o museu dá uma ótima ideia da qualidade desse tipo de trabalho.
Infelizmente, eu deixei acidentalmente alguns objetos pessoais no banheiro deles. Percebi na saída quando devolveram meus óculos, mas o cartão London Pass tinha sumido. Isso me impediu de continuar com ele no sábado, embora fosse pegar mais leve.

Um comentário:

  1. Eu não consigo imaginar nada de bom num museu do design. Mas até aí eu sou quase tão preconceituoso com designers quanto sou com psicólogos...

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