domingo, 14 de agosto de 2016

Rio de Janeiro - Dia 9: Pólo Aquático

Era o dia da maratona. Minha, não da Olimpíada.

Acordei às 4h50, crime que não cometo nem em dias úteis de trabalho. E era sábado. Ajeitei minhas coisas e tinha que ir para a Rodoviária. Bastava um taxi. Então...
Eu tinha um taxista marcado já, que me avisou que não conseguiria chegar por trânsito. Avisou com 1min em relação ao horário marcado. Já com 99taxi instalado, chamei um taxi. Que aceitou a corrida e depois cancelou. Chamei o 2o. E o 3o.... E o 8o. Sim, amigo leitor: OITO taxistas aceitaram a corrida para depois cancelar. E o tempo passando. Assustado e atrasado, chamei um Uber. Veio de primeira. Depois os taxistas perguntam porque as pessoas preferem o Uber. Assim que chegar a São Paulo, deletarei o 99Taxi, porque só ocupa memória e não me é útil em nada.

Cheguei à Rodoviária atrasado e com tudo congestionado. Lá encontrei Sandra e Luciana, que me acompanhariam nesse dia. O mesmo motorista, na mesma corrida, nos levou ao metrô. E seguimos a conhecida epopeia até o Parque Olímpico. Entramos meio correndo a seguimos para o Centro Aquático Maria Lenk, onde eram os jogos de Pólo Aquático.
Pólo é um Handebol na água, com mais desgaste e menor visão. Bem menor: o atleta enxerga outras toucas e a bola no seu nível de visão. É preciso nadar, e portanto fazer esforço, apenas para enxergar melhor. No resto, é fazer gols, tem falta, tempo de jogo, posicionamento... Bem instintivo de ver e entender.
O Centro Aquático Maria Lenk é mais bonito do que bem feito. O lugar que nos estava destinado era depois da outra piscina, aquela para saltos que ficou (e ainda estava) verde. A visibilidade é frequentemente prejudicada por grades de proteção. E simplesmente não há cabines de imprensa regulares. Claro que as instalações não podem ter excesso de cabines de imprensa, e parte delas precisa ser feita de modo provisório para grandes torneios como este. Mas no caso, há zero cabines, sendo todas provisórias. Realmente não é uma boa instalação. 
Perdemos o começo do primeiro jogo apenas. Depois 3 jogos completos, inclusive um do Brasil e o evento master do dia, EUA x Hungria. Era fase de grupos, em torneio no qual a fase de grupos não elimina nenhuma equipe. Meio estranho, não gostei desse regulamento.

Vistos os jogos, passeei com a mulheres pelo Parque Olímpico. Mostrei tudo, como um guia turístico que nunca fui. Passamos na lojinha, stand da Coca Cola, e todas as instalações sem entrar. 
De lá, pegamos o BRT rumo à Zona Sul. Paramos em Ipanema para passear, mas em ritmo lento pois a Sandra sentia o pé. Comemos no Lamole e tocamos para o Boulevard Olímpico, ainda mais cheio que na visita anterior.

O centro estava tão cheio que não tinha como circular o VLT. Uma pena, ele nos levaria sem custos para a Rodoviária. Peguei um taxi mesmo, na rua, e fiz a corrida dupla. Nada tão caro assim.

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