sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Viagem a Grã-Bretanha (14)

Amigos, estou vivo e conectado. Quanto ao segundo, nada óbvio...
Tive sérios problemas de conexão em York. Realmente sérios. E bem quando estávamos tentando planejar os passos seguintes da viagem, o que envolve reservas online e horários de passeios. Já comento isso abaixo. Vou continuar postando de 2 em 2 dias até alcançar o presente.
Dia 24 foi o início da crise de conectividade. Mas isso foi a noite, em um dia um tanto triste. Pegamos estrada rumo ao sudeste, para a cidade de York. Muita chuva o tempo todo na estrada, mas era pista dupla e bem sinalizada. Outro aspecto importante é que os caminhões não são lentos aqui, andam na velocidade permitida. Então a coisa flui bem.
No caminho, fiz um desvio para o Templo Sagrado de Silverstone. Pode ser templo, pode ser sagrado, mas não tem nenhum acesso para visitantes. E descobri isso no... Vistor Center ! Saudades de Daytona... Depois não entendem porque eu estou trocando F1 por Nascar. Só queria tirar meia duzia de fotos. Estava disposto a pagar por isso. Mas não existe esse conceito no país que inventou o turismo. Vai entender...
Chegamos a Oxford onde, em contraste com New Castle Upon Tyne, foi atendido pela pessoa mais formal desta ilha. Tudo em ordem, deixamos as coisas no hotel e seguimos para o centro, onde fica a universidade. Eu ainda tava chocado com o furo anterior, mas a Oxford University é um bagulho sério. São mais de 40 prêmios nobel e 13 primeiros ministros formados aqui. Sem falar no C.S. Lewis e no Tolkien.
Fomos a um museu duplo: University Museum (de História Natural) e Pitt Rivers (de curiosidades). Excelentes os dois, embora o primeiro seja superior. Tinha um t-rex completo, absurda quantidade de fósseis e diagramas de Biologia e Geologia. Também tinha um monte de coisas tocáveis, com a pata do t-rex e uma pedra de 3.6 bilhões de anos.
À noite, no hotel, a conexão estava instável e isso gerou muita irritação neste que vos escreve.

(Entrada corrigida posteriormente)
Dia 25 visitamos o que eu considero a maior área urbana particular do mundo. O palácio de Blenheim (pronuncia-se "ble-num") deve valer, fácil, um bilhão de dólares. Sim, com "b".
Pra variar, as fotos internas eram proibidas. Mas a área externa era livre. O lugar tem alguns jardins, alguns lagos, e muita vegetação. Tem um gramado onde cabe um estádio de futebol sem atrapalhar a vista da sala. Há um obelisco situado a uma milha da entrada leste, mas ainda dentro da propriedade. Uma das partes é tão distante que você visita de trem. As piadas que fizemos foi sobre haver diferentes fusos horários ao longo do castelo e sobre a impossibilidade de visitar o autódromo, o shipyard e outro campo de golfe.
Talvez 2 bilhões...

O dia 26 foi de aprofundar Oxford. Fomos a pé até o centro (4 km) pois é impossível estacionar ali. Comecei o dia errando, indo a Christ Church College. Embora o guia e o site dissessem que abre às 9h, abriu apenas às 10h, e sem a catedral que era o mais bacana. Porcaria total.
O passeio seguinte foi a Tower of Saint Mary the Virgin, para uma vista do alto de cidade. Apesar das obras, fizerem o possível para atender turistas. De lá, fomos ao Sheldonian Theatre, um lindo anfiteatro em estilo romano com acústica memorável.
Seguimos par ao Ashmolean Museum, onde tem de tudo um pouco. Destaque para as coleções egípicas e gregas. Ainda por lá, almocei beef na ciabata com cebola caramelizada.
Enquanto o Leal continuou por lá, eu foi para o Magdalen College. Lindo cloister, bela capela e torre. O passeio externo furou pela chuva intensa. 
Voltei para praticar um esporte que adoro, mas estou enferrujado: livrarias. Comprei apenas um livro, mas que livo, gente: fotos astronômicas em tamanho quase A3. De cair o queixo.
Jantamos no Burger King (não deveria ser Burger Queen aqui ?), o que fez a chuva passar e voltamos para o hotel onde, de novo, não havia conexão. Fiquei realmente puto com eles.

Amanhã tem mais !

Um comentário:

  1. Bom, internet ainda é uma comodidade na maior parte do mundo, a não ser que você esteja pagando por ela não tem muito o que fazer...

    Quanto a Silverstone, é uma pena que você não tenha conseguido entrar, mas cá entre nós, a Disney é prova de que os americanos são insuperáveis em turismo.

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