terça-feira, 11 de setembro de 2012

Viagem à Grã-Bretanha (4)

Amigos, o post é curto. Estamos pifados do passeio de hoje, que castigou com o clima altamente... volátil.
Ontem, terminamos o dia comendo queijos. É sempre uma aventura comer queijos com o Leal junto. Ele manja pacas e gosta de aventuras. Segue a análise:
- Crottin de Chavignol: ok, massa rígida e sabor amarguinho. Genérico do Blue de Blesse.
- Smoked Lancashire: bom, melhor do dia. Um parmesão metido a escocês, um tanto mais úmido.
- Dunsyre Blue: como o nome diz, é queijo azul da família do gorgonzola. Comível, até por ser pouco farelento, mas nada incrível.
- Mimolette: passou despercebido pela mesa. Um provolone meio não sei o quê. Bem médio...
- Criffel: inesquecível. Inesquecivelmente fedido. Nunca tinha visto algo assim. Ficamos com medo de ser presos por uso de armas químicas. O sabor era passável, se você pudesse comer sem respirar.
O quarto ficou fedido pelo resto da noite, mesmo depois de jogarmos as sobras fora no lixo externo da pousada vizinha. É sério.

Depois de dormir afogados nos travesseiros, acordamos cedo e tomamos o café usual. Andamos uns minutos até a linha 15, no qual pagamos a tarifa "day ticket" que permite usar todos os ônibus comuns dessa empresa o dia todo. Essa linha seguiu para o sul, onde visitamos a Rosslyn Chapel
Não dá para comentar tudo, mas é um excelente passeio. Nem tão cheio de coisas assim, nem tão bobo assim. Pequena, cheia de símbolos e vazia de certezas. Destaque para as colunas do Mestre e do Aprendiz, e para a parte dos Sete Pecados e Virtudes, onde há uma inversão na lista. Vale muito a pena as 9 libras.
De lá, voltamos com a mesma linha 15 até o centro e fomos de 31 para o Zoológico. Grande surpresa na chegada: eles têm um casal de pandas chineses. Mas custou 15 libras por pessoa. 
Depois de ver os pandas (a fêmea bem animada e o macho só provou que estava vivo ao mexer uma pata uma vez), almoçamos. Comi um peru empanado muito do bom, com o melhor brownie do mundo (um pedaço na verdade) de sobremesa. 
Seguimos pelo zoológico, que pareceu mal projetado, mal conservado e bem amigável. Muitas atrações fechadas ou até cobertas pelo mato. Temo pelo futuro deles. Boas lembranças dos tigres, tamanduá bandeira e hipopótamos que, acreditem, foi difícil de achar. Eu sei, eu sei: ninguém perde um hipopótamo, muito menos dois. Mas eles estavam escondidos. Ok, hipopótamos precisam de uma casa para se esconder, mas foi mais ou menos por aí mesmo. Pelo menos cheguei a menos de 50cm de um, o que nunca tinha feito. 
Voltamos de linha 31 para o centrão, onde jantamos muito bem no Friday's, embora fosse terça-feira (piada besta...). Comi um Jack Daniel's Burger, com sundae de oreo de sobremesa.

Amanhã é dia de arte. Até.

3 comentários:

  1. Cara até hoje o único zoológico que eu visitei que valia mais a pena do que o zôo de SP foi o de Ueno Park, em Tóquio. E sim, isso inclui o Animal Kingdom na Disney...

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  2. Aff, ninguém merece cheiro de queijo fedido, será que um incenso não resolveria? Smoked lancashire, é defumado? Pelo nome parece excelente, será que dá pra encontrar por aqui?
    Uma pena o zoológico estar tão mal conservado, reflexo a atenção que se tem com a natureza hoje em dia.
    Você fotografou os símbolos da igreja? quero ver!!!!!

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  3. Respostas:
    - o Leal é polialérgico. Ele vetaria o incenso, acho.
    - Sim, é defimado. Mas nunca vi por aí. Mesmo assim, não é nada de mais.
    - Na verdade, acho que é o oposto. Aqui as pessoas não gostam de animais presos e fazem campanhas contra os Zoos. Uma pena.
    - Não podia fotografar por dentro, mas comprei o livro de visitação que cobre uma parte.

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