terça-feira, 2 de outubro de 2012

Viagem à Grã-Bretanha (17)

Começamos o dia 29 com mais uma abadia em ruínas: Tinternn Abbey. Ela é um pouco mais nova de construção e tão abandonada quanto as demais. Pelo menos foi muito pouco pilhada: as tropas de Henrique VIII apenas tiraram o que havia de valor, sem ficar quebrando paredes de graça. Mas fechou a conta de ruínas religiosas para nossa viagem.
De lá, fomos ao Raglan Castle, último castelo em ruínas. Ele tem uma torre hexagonal na frente que teve duas paredes dinamitadas, o que permite um vista em corte real e muito rara. Era um castelo luxuoso em sua época, com lareiras individuais e um belo sistema de esgotos para a época.
Seguimos na estrada M4, o que nos colocou em Gales. Era a segunda vez que saíamos da Inglaterra. E novamente surgem as placas bilingues, agora o galês junto ao inglês. É uma lingua de doidos: eles não usam vogais. Adoram y, dd e coisas assim. Cardif, por exemplo, se escreve Caerdydd. 
Chegamos ao The Big Pit, uma mina de carvão que teve um veio desativado e transformado em museu. Infelizmente, tinha uma menina insuportável em nosso grupo, o que comprometeu o passeio seguinte. Depois me perguntam porque eu não gosto de crianças. 
(neste momento começa uma tempestade aqui em Bath...)
Almocei um pork cawl, um tipo de ensopado de porco com legumes onde tudo tem o mesmo gosto.
Gales a dentro, chegamos correndo no National Botanic Gardens of Wales. Além de muito novo, é muito bonito, assim como muitas coisas em Gales. Tem um domo com arquitetura futurística e belas áreas temáticas.
Em Swansea, jantei sorvete de creme com nozes no Joe's. Depois nos hospedamos no Holiday Inn, fraco como sempre: cama dura, máquinas ruidosas, café da manhã fraco e sem internet nos quartos.


Dia 30, começamos pelo National Waterfront Museum. É um museu interativo, meio infantil na verdade, que retrata aspectos industriais de Gales. Achei fraco. Mais 30 minutos de carro para o leste e estávamos no Worm's Head, um passeio de trilha de 2 horas até uma pedra no oceano que só pode ser acessada na maré baixa. Tem hora para entrar e sair de lá, mas fomos preparado e chegamos no final da maré baixa. O esforço foi grande, com muita pedras para passar. Com cuidado, dá pra atravessar em machucados, mas desgasta as pernas. Venta absurdamente o tempo todo nesse passeio, o que não ajuda em nada o equilíbrio nas pedras. A vista é linda e ainda tivemos um trio de focas nos vendo no caminho. Na volta, claro, muita chuva.
Ainda por lá, almocei o raro (e nem por isso tão bom) sunday roast. Aceitei na entrada: ciabatta com queijo e alho. 
Seguimos de carro até Cardiff, onde fizemos um city tour. Consegui algumas fotos do belo Millenium Stadium. Voltamos pela M4 e, de volta a território inglês, descemos um pouco até Bath. Hospedagem muito atenciosa em um estanho quarto com suíte, mas que a pia não fica no banheiro: fica no quarto mesmo.
Amanhã tem mais dois dias de relato por aqui.

Um comentário:

  1. Trilhas são bacanas, mas são passeios complexos de fazer. Eu hoje em dia não tenho mais idade para fazer a trilha que fiz com colegas de Vet uns anos atrás, de descer de São Paulo ao Guarujá pelo menos da Serra do Mar...

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