sábado, 6 de outubro de 2012

Viagem à Grã-Bretenha (18)

Finalmente, este relato chega a outubro. E tem coisa ainda, viu ?

Conforme mencionei no Facebook, o dia 1o foi um dia de lembrar de pessoas.
O dia começou na Bath Abbey. Qualquer um sabe que a religião cristã é baseada no medo. Não peque ou vai para o inferno, não faça isso ou é pecado, não faça aquilo ou é pecado também... Nada coerente com o suposto deus do amor e do perdão. As igrejas cristãs antigas refletem isso de modo bastante óbvio, sendo frias e escuras, com tetos elevados para aumentar a sensação de opressão. Até aqui, nenhuma novidade na análise. Mas Bath Abbey sai um pouco disso. Embora alta e imponente, ela é iluminada, com seus vitrais mais claros. A luz pode entrar ali sem pagar imposto. Mesmo os padres, como sempre gentis, se mostram disposto a conversar de qualquer assunto. Lembrei da minha mãe, que gostava de lugares calmo, quietos e, principalmente, sem ninguém atormentando. Era permitido tirar fotos por todo lado numa boa. Excelente.
Ainda lá, teve a visita à torre, lembrando as andanças por Ponta Grossa com Guilherme e Anne, além de Luciana.
De lá, atravessamos a rua para o Roman Bath. Trata-se de uma casa de banho dos tempos romanos, que funcionou ali por séculos. Ela foi restaurada no século XIX e aberta a visitação na época. O audio guide explicava os detalhes da operação das águas termais, único caso em solo inglês desse tipo de formação geológica. Meio caro, mas bom. Lembrei dos meus amigos historiadores (de diploma ou de leitura): André Ryoki, Tatiana Ricci e Marcelo Del Debbio.
O almoço, em homenagem aos queridos amigos Helga Reinhardt e Diego Pateta, foi um lanche comprado em qualquer canto e ingerido a caminho.
Fomos então para o Bath Termal Spa. Pegamos um período de 4 horas nas instalações com piscinas aquecidas e saunas odorizadas. Nas saunas, onde é sempre quente e variam-se os odores, lembrei do meu fretado, onde sempre estou com Fred Ricardo, Almir Ponte e Aline Surkus. As piscinas ficam a 33,5oC e a do 3o andar fica a céu aberto. Pegamos chuva e por do sol. Não fica muito melhor do que isso. Lembrei do Marcos Roberto, colega da PRODESP também. Na saída, comprei um presente para minha Luciana.
Jantei um hamburger na rua, para não estragar o dia.

No dia 2, fomos a um lugar com um nome bastante sugestivo: Cheddar Cave. O que vocês acham que eu e o Leal compramos por lá? Hein? Hein? Dia 14 eles chegam aí, em 5 variantes.
O passeio custou uma fortuna para visitarmos uma caverna muito meia boca, um outra passagem sem graça e um torre de observação mediana. Perda de tempo e dinheiro, diga-se. 
De lá fomos a Wells, onde havia a Bishop's House e Well's Cathedral. Passeio médio e bom, respectivamente. A casa do bispo tinha belos jardins e uma visão exclusiva da catedral. Havia um pedaço da casa demolido para aumentar a visão do jardim. Bisonho. A catedral era bonita e bem conservada, mas nada de especial além da sustentação central em forma de tesoura. A antiga biblioteca, com livros mais velhos que o Brasil, também foi bacana, embora não se pudesse tocar em nada
Retornamos a Bath, onde jantei um club de frango em uma lanchonete chamada Giraffe.

4 comentários:

  1. E aí, vai voltar ao Brasil em tempo de, se houver justiça no mundo, ver o seu candidato mentiroso ficar fora do segundo turno?

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    1. Quatro letras para você: ENEM.
      Um cara incapaz de organizar uma prova de testes não tem condições de organizar uma cidade. Fim.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Três palavras para você: PLANO DE GOVERNO. Um cara que não tme um e ainda tem a cara de pau de dizer que só vai apresentar um se passar para o segundo turno não tem capacidade sequer de ser um candidato bom, quanto mais de governar uma cidade.

    Nunca disse que o Haddad era bom, ele não é. Na verdade, eu sempre disse que essa eleição para prefeito tinha sido de longe a pior que eu já vi, com os piores candidatos em todos os aspectos...

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