sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

NY - Dia 05: Rua 42, Guggenheim e Ponte do Brooklyn

O dia 27 era para colocar as coisas de volta aos eixos, o que conseguimos com maestria.

  • Rua 42
Fizemos os dois primeiros passeios pela rua 42. Primeiro, passamos no Chrysler Building, um dos 3 mastodontes inaugurados nos anos 30. Também em Art Decó, o grandão não tem (pelo menos não achamos) qualquer tipo de visita monitorada. Só era possível entrar no saguão e tirar meia dúzia de fotos dele. Foi o que fizemos, sem levar nenhuma bronca do segurança

Foto: Grand Central Station

De lá, andamos apenas uma quadra até a Grand Central Station. É uma lindíssima estação de trem, muito mais bonita, famosa e visitada do que exatamente utilizada. Nas plataformas 18 a 30, por exemplo, partem apenas 4 trens por hora, para 2 destinos apenas. Há ainda outros conjuntos menores de plataformas em operação mas, sinceramente, ela tem menos movimento que nossa Estação da Luz, em São Paulo. E estou me referindo a trens, não Metrô ou CPTM, ok?
Isto posto, a estação é lindíssima. Toda em mármore, com esculturas lindas, detalhes impressionantes e um teto com constelações pintadas onde suas estrelas alfa são lâmpadas de tamanho proporcional ao brilho de cada estrela. Lindas escadas, rampas e acessos amplos a tornam muito gostosa de apenas estar lá olhando o movimento.
Os trilhos mais antigos já foram desativados, infelizmente. Nota-se as marcas de ondem eram as plataformas 11 a 17, por exemplo, mas elas não existem mais. Fica a impressão de que o resto foi demolido, o que tira parte da grandeza potencial dela. Conhecendo os americanos, não duvido que refaçam um dia. A parte desativa virou um pequeno shopping center e uma das alas tem um quê de Mercadão sensacional.
Cotação Asimovia: 4 sabres de luz

  • Guggenheim
Era outro museu de arte moderna e contemporânea. Lá no alto, na 5ª avenida com rua 88, o prédio é lindíssimo, com linhas curvas e rampas por todo lado. Mas logo na entrada começam as frescuras de não poder entrar com mochila, não poder fotografar e o escambau. 
Segue a fachada, bonita até, mas tão sem conteúdo...

 foto: Guggenheim
 
No fim das contas, fora alguma coisa legal de arte moderna (Monet, Picasso, Manet e Van Gogh), o foco daquilo são os usuais overrated contemporâneos tipo Miró, Klien, Mondrian e essa turma de drogados. Tinha um maluco alemão, de um tal Movimento Zero, que tinha paixão por martelar pregos em coisas. Ele começou com telas, mas depois martelava televisões, caixas, latas e o que passasses pelo alcance dele. Enfim...
(neste momento, Luciana me lembra do tonto do Pollock, que arremessa tintas na tela para delírios dos hypsters que pagam milhões em um quadro que, sim, uma criança de 5 anos faria)
Cotação Asimovia: 1 sabre de luz, com muito boa vontade, pois pelo menos acaba logo.
  • Ponte do Brooklyn
Convenci Luciana a fazer mais um passeio. Não foi fácil, ela estava cansada pacas. Claramente meus anos de Kung Fu e as 5 viagens internacionais anteriores me ensinaram algo sobre aproveitar a energia em viagens.
Pegamos outro metrô e demos de cara com a ponte. Mandei bem nesta, mas não era exatamente um desafio: Brooklyn Bridge Station.
Atravessamos a ponte a pé, o que ela não queria fazer, mas acabou se animando neste momento:



A ponte é sólida, grande, firme. Não se sente a vibração de carros ou veículos pesados passando. Há uma área separada para pedestres, e eram uns bons milhares passando em cada direção. Vale.
Cotação Asimovia: 4 sabres de luz
  • Comida
Do outro lado da ponte, o drama foi arrumar um banheiro, mas tudo correu bem. Por lá, jantamos em uma lanchonete local um belo cheesebacon com cerveja Brooklyn (sim, era preciso fazer isso).
Cotação Asimovia: 4 sabres de luz

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