segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

E dá-lhe, incompetência...

Amigos leitores, passei parte da manhã tentando comprar ingresso para a final da Copa Sulamericana. Tenho tentando reduzir minha ligação com o futebol, a ponto de não ter ido ao estádio uma única vez este ano.
É sabido que o torcedor passa dissabores para frequentar as arenas. Pacaembu e Palestra Itália (demolido recentemente) ficam perto de estações do metrô, mas nem por isso o acesso é viável. Algum crápula global acha bonito marcar os jogos às 22h e não é viável voltar para casa de transporte coletivo. No Morumbi, o metrô só chegará em 2014, no segundo semestre. A estação Morumbi ficará a 2,5km do estádio e o monotrilho, segundo informações lidas, não abrirá a estação Estádio em dias de jogos. Pergunto-me para que ela serve então...
Mas nem sequer comprar ingressos o torcedor consegue. Ao tentar comprar os meus, lembrei-me porque estou abandonando o esporte bretão. Em resumo, o sistema de vendas é falho, lento e, principalmente, incapaz de lidar com o volume de acessos. Saiu até matéria no UOL sobre isso. Segue meu print da tela:



Faz-me lembrar até do terrível e já falecido Ingresso Fácil
O que comento é a mesma desculpa de sempre: "não estávamos preparados para o volume de acessos". No mínimo, é burrice aguda. No máximo, sabotagem. Tenho dúvidas.
Não dá para acreditar que isso ainda acontece no século XXI. Foram inúmeros casos recentes de problemas dessa natureza. jogos de diversos times, shows como U2, Bon Jovi e Paul McCartney (citando apenas o que passou no meu radar, ok ?), GP de Fórmula 1... 
Será que ninguém fará nada sobre isso ?
Será que não aprendemos nunca ?
Acho que, talvez, eu tenha aprendido desta vez. Se não aprendi, a burrice aguda será minha. E que venham a Copa e as Olimpíadas.

8 comentários:

  1. Ninguém tem interesse em resolver essas coisas. Resolver isso significa tirar dos cartolas ingressos para dar de presente para amigos ou para as organizadas. E também porque isso significa reduzir drasticamente os ingressos de cambista.

    Nem acho que a culpa é da empresa, se bobear aconteceu, como eu sei que acontece, de do nada algum dirigente ter informado a empresa que ela tinha 300 ingressos a menos para vender e se vira...

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    1. Sabe que eu discordo da sua interpretação ? É perfeitamente possível os cartolas tem acesso aos ingressos para amigos e torcidas organizadas sem precisar fazer um sistema podre de vendas. Também não entendo onde é bom para os cartolas a existência dos cambistas, salvo se eles fizerem parte integrante ativa do esquema.
      Ainda assim, coloque-se a venda a "cota do torcedor" e pronto. Basta que o sistema atue com um mínimo de eficácia que tudo se resolve.
      E, principalmente, não anunciar que vai vender ingressos em um dia pela manhã e abrir as vendas na véspera à noite.

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  2. Mas esse é o problema. O sistema é falho, mas o fato de que o número de ingressos disponiveis fica mudando toda hora (para menos) não ajuda. E a maioria dos cartolas (e muita gente das empresas de ingresso) tira por fora com cambista.

    Pensa assim, eu vi um cambista passar na frente de todo mundo numa fila de venda de ingresso no Pacaembú, entrar na bilheteria, sair com um bolo de ingressos e em seguida a bilheteria fechar, na maior cara de pau, dizendo que os ingressos tinham acabado.

    Depois reclamam de quebra quebra em fila de ingresso...

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  3. Quanto ao quebra-quebra, é simples. Quebrem-quebrem o cambista e tomem os ingressos dele. Quero ver ele aparecer de novo.

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  4. Aliás, só para constar: U2 e Bon Jovi no seu radar? Sério, tem horas que você não se ajuda...

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  5. Está no meu radar de notícias. Pessoas próximas foram a esses shows, e daí eu soube do problema da compra de ingressos.

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