terça-feira, 3 de setembro de 2013

Lista Negra: Ingresso Fácil

Antes de mais nada, amigo leitor, não confunda com Ingresso Rápido, ok? Mesmo ramo, atitudes completamente diferentes. 
Nos anos 2000, eu frequentei estádio de futebol. Ia a muitos jogos do São Paulo pela Libertadores. Mas enfrentar congestionamentos, apertos, falta de sanitários, flanelinhas, preços abusivos de comida, falta de higiene, empurra-empurra e riscos de assaltos e brigas não era o pior. O pior era comprar o ingresso. 
A empresa cobrava preços extorsivos pela taxa de conveniência. Era um abuso só. Chegava a 1/3 do valor do ingresso. Daí, não havia outra maneira que não fosse ir até um ponto de venda. 
Até que havia bastantes pontos: estádios, ginásio do Ibirapuera (uma das minha opções) e lojas Centauro, também vítimas desses panacas. O problema é que o tal "sistema" era uma bosta, para usar o termo mais honesto. Caía o tempo todo, lento, complexo sem necessidade alguma. E sempre tínhamos problemas de falta de guichês e atrasos. 
Cheguei a passar tardes inteiras ao ar livre para comprar ingressos. O terror era não apenas o tamanho da fila, mas o fato dela simplesmente não andar. E ao seu lado, um maldito cambista vendendo exatamente o que já deveria ser seu.
Minhas queixas jamais foram atendidas ou sequer respondidas.
Ouvi de tudo sobre o que poderia ser: esquema com cambistas, incompetência pura e simples e que o dono da empresa era corinthiano e fazia isso propositalmente.
Não sei a verdade. Sei que o nome da empresa deveria ser Ingresso Difícil.

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