quarta-feira, 25 de setembro de 2013

O mal de sempre

Deixei passar toda a história até seu desfecho. Não teve jeito: 61 inocentes mortos pela religião. De novo. 
E não me venha com "eles eram americanos, mereciam morrer". Não seja ridículo. 
Os militantes extremistas tomaram de assalto um shopping em Nairóbi e fizeram o local inteiro de refém. Obrigou cada um a se ajoelhar e rezar de acordo com as estúpidas leis islâmicas: quem conseguisse era liberado. Quem falhasse... A ação durou 80 horas. Imaginem o medo as condições desumanas, o terror (já sendo repetitivo no termo) que passaram pessoas que apenas estavam fazendo compras. 
Não havia uma pauta de reivindicações. Não havia um protesto político ou social. Era apenas e tão somente religioso. Não houve negociação ou termos de rendição. Eles queriam, apenas, aterrorizar. 
Conseguiram.
Religião é uma praga mesmo. Assola o planeta há uns 6 mil anos. Mata, rouba, estupra, engana... Sempre a mesma coisa. Mono ou politeísta. Tudo a mesma coisa. Inquisição, 11 de setembro, assentamentos na Palestina, homens bomba, sacrifícios humanos, sionismo, mutilações, casamento de meninas de 8 anos, Solução Final... Tudo a mesma coisa  Bíblia, alcoorão, livro dos mortos, torá, livro de mórmon... Tudo a mesma coisa  Vaticano, Meca, Salt Lake City, Jerusalém... Tudo a mesma coisa. Paraíso, reincarnação, 70 virgens, Valhala. Tudo a mesma coisa. Sempre causando dor e sofrimento. Sempre.
De fato, o mundo caminha para se livrar dessa doença, mas ainda vai demorar. E ainda vai doer até a cura acontecer por completo.

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