domingo, 10 de novembro de 2013

USA 2: Dia 19 - Caminhando

Já sabíamos para que lado não andar, então fomos para o outro. O café da manhã foi em um pub irlandês, com cardápio saboroso e atendimento confuso.
Tirei a manhã para andar sozinho por San Francisco. Eu queria não apenas ficar com meus pensamentos, mas dar um pouco de espaço para Sandra e Maurício. Mais tarde, descobri que eles usaram esse tempo para a Sandra comprar sapatos e bolsas.  Embaixo daquela pele politécnica tem uma mulher...
Andei um monte, um monte mesmo. Acho que uns 8km, pra mais. Vi diversas bizarrices sobre as quais havia ouvido ou lido. Sim, existem todas, e mesmo a luz do dia. Para narrar apenas uma, passei por um setor onde, do nada, havia grande concentração de mendigos. Logo os dois primeiros, um casal, estavam ambos fumando maconha. Não que isso valha para todos, ou sequer a maioria, mas se tem uma coisa eu não tolero é o consumo de drogas por quem passa necessidade. Dinheiro para as porcarias, sempre tem, né? Daí ficam pedindo em vez de trabalhar, e posso afirmar que há vagas de emprego em SF, pois eu mesmo vi placas oferecendo. E não teve outra: na quadra seguinte, acho uma dupla de mendigos, dois rapazes, jogando Magic: the Gathering. Comentário mantido: sempre tem dinheiro para as drogas...
Depois de reencontrar os amigos, almoçamos um dog na rua, algo que descobri estar proibido em NY. Valeu mais pela experiência do que pelo lanche. De lá, voltamos ao hotel para esperar pelo Sandro, que deveria sair do trabalho às 15h e nos pegar meia hora depois. Logo depois das 15h, ele avisou que atrasaria 2h, desculpa perfeita para uma (ou duas) cervejas em um bar especializado em cervejas caseiras. Pedimos 6 cervejas diferentes ao logo da estada, com porções de amêndoas com páprica e jogando Star Fluxx, para curiosidade geral dos garçons.
Sandro nos pegou por volta das 17h45 e seguimos pela Golden Gate rumo a North Bay (parte norte da baía) para visitarmos Salsalito, que  não achamos nada de mais, e Tiburon, onde jantamos em um restaurante por ele escolhido. Se o sujeito é especialista em restaurante, já gerenciou vários lugares diferentes e só sobe na carreira, por que debater a sugestão dele, certo ?
Comemos 3 pratos em 4 pessoas, incluindo um salmão e um steak deliciosos. Já combinado antes com o Maurício, ele ajeitou as coisas com o gente para não deixar o Sandro pagar nada, igualando o jogo iniciado 2 dias antes em 2 x 2.
Despedimo-nos na porta do hotel, quando deixei a seguinte saideira para o Sandro:
- Meu, se eu achar que você foi pra São Paulo sem ficar na minha casa onde tem quarto de hóspedes, você tá fudido. 
Não é fino falar assim, mas funciona.

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