quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Ladrão

Em matéria de hoje, o UOL relembra o fato de Paulo Maluf, um dos maiores (se não o maior) canalhas que nasceu no Brasil é procurado com alerta máximo pela Interpol.
Não é necessário falar o que esse sujeito fez. Todo mundo sabe. Só fica (e ainda fica) meu assombro é com pessoas que ainda votam nele, até hoje. 
Eu tive a chance, uns 3 anos atrás, de conversar com um rapaz que se dizia eleitor dele. Um cara divertido, engraçado, aparentemente trabalhador. Acho que se chamava Gabriel. O assunto veio a mesa e eu precisei perguntar porque. Minha ficante tentou me conter, mas eu logo expliquei que não queria debate nem briga, queria apenas entender, pois era algo fora da minha compreensão. Cumpri a promessa e não rebati os argumentos dele. 
E os argumentos dele eram, em resumo, apenas um, derivado do famoso "rouba mas faz" dos anos 80-90: "ele faz as obras e implementa de fato o que acha importante". Ou seja, é um político eficaz, na opinião daquele eleitor, ao contrário dos outros que, honestos ou não, não fazem nada ou quase nada.
O que nos leva a pergunta de para que servem os políticos e, por extensão, para que serve a democracia, se é que servem para alguma coisa. Mas isso fica para outro dia.

Agora vai a crítica ao UOL, que merece a sapatada pela preguiça. Se o leitor olhou o link no UOL, verá que lá a ficha de Maluf consta como ele tendo 78 anos. Isso seria, portanto, antes do seu aniversário em 3 de setembro de 2010, quando completou 79.
Antes de começar o texto, para evitar ser leviano ou acusado de perseguição ou até de calúnia, chequei eu mesmo o site da Interpol. Segue link
Sim, Maluf ainda está constando como procurado. Para facilitar, print da tela:


Pergunta inevitável para o UOL: custava tanto assim fazer uma consulta atualizada? Eu levei cerca de 3 minutos para fazer a minha. Preguiça dos infernos, viu...

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