domingo, 20 de outubro de 2013

USA 2: Dia 0 - Haja coração...

Amigo leitor, vou aborrecê-lo, entretê-lo, iluminá-lo e, claro, usá-lo como penico (como usualmente faço), relatando minha viagem ao exterior deste ano. Como os 25 relatos da Viagem à Inglaterra fizeram tanto sucesso, tentarei manter o estilo.

Dia 0 - Haja Coração.
O stresss começou na véspera, dia 17/10. Fui tentar fazer checkin online e puff: não deu certo. Entrei em contato com a Gol e me informaram que era problema com a conexão internacional. Eu teria que fazer o checkin no aeroporto. Por sorte, meu fretado passa perto de Congonhas, então fui pessoalmente, mas não sem pegar um desnecessário e deslocado (deveria ser nas 6as, oras...) congestionamento. Cheguei lá às 19h15, quando deveria sair de lá às 18h30. 
Fui ao auto-atendimento e puff: reserva não encontrada.
Chamei ajuda da atendente e puff: ela não sabia fazer.
Fomos até a loja da Gol e puff: também não saiu. Foi quando comecei a considerar rasgar a passagem e ir de ônibus ao Rio. 
Falei com uma supervisora no checkin e aí sim! Ela consegiu, mas apenas o cheking da Gol. Sem problemas, pensei eu. Faço o da US Airways de casa, via internet.
 Ã-ham: puff

Pela manhã, liguei para a US Airways, que admitiu, sem resolver, a falha. Eu teria que fazer direto no Galeão. Saí do trabalho ao meio dia e corri para casa terminar de imprimir o que faltava. Sem problemas até aqui. Peguei um taxi em frente de casa e segui para Congonhas. Cheguei lá às 16h15, voo marcado para 17h52. Ou seja, dava tempo tranquilo para despachar a bagagem no voo certo, subir para o salão de embarque e eles atrasarem o voo, como de costume.
Depois de vários minutos de desinformação, confirmaram o voo para 19h30. Estimei que chegaria lá às 20h30, 95 minutos antes do meu voo. Deveria dar tempo.
Corri até a Casa do Pão de queijo, apenas para me desentender com a moça do caixa, pois o único lanche a preços honestos, curiosamente, não tinha para vender. Aliás, alguém pode me explicar porque todos os pontos de venda em Congonhas cobram exatamente R$ 5,90 em uma lata de refrigerante? O cartel vai ficar assim, feliz?
E deu, mas não sem passar muito nervoso. O voo estava uma batedeira só, por causa da turbulência. Não era forte, mas constante. E isso nos deixo sem serviço de bordo. Delícia.
E ainda tinha o adicional das malas: depois de 4 ou 5 pessoas me avisarem cuidadosamente que eu deveria retirar e redespachar a bagagem no Rio (chato, mas efetivo), na hora que despachei em São Paulo a informação mudou dizendo que iria direto a Charlotte. Ai, ai... o que pode dar errado, né ?
Estava apertado o horário, mas tudo certo agora. Eu poderia comer um lanche rápido e comprar a carteira que o Guilherme me encomendara no Free Shop de ida.
Ã-ham.
A reserva, de fato, funcionou. A loja Dufree do Rio é um retrato do governo local: gente perdida, empurra-empurra, confusão, desinformação. Mas deu tempo. Passei no caixa e, em vez de pagar com os dólares que ele me deu, passei o cartão de débitp. 
Ã-ham: puff. E era sério: senha errada. 80% da minha grana no cartão e a senha não entra. Isso depois de eu testar a porra da senha em um caixa eletrônico em São Paulo semanas antes e confirmar via fome que ela estava certa. Paguei com os dólares mesmo e corri para o embarque, onde a fila, média, caminhava. 
E tive um momento de agilidade mental. Havia no cartão um 0800. Será que daria certo? Eu estava tão nervoso que mal consegui ler o número. Com muito esforço, deu certo e recuperei a senha. 
Ufa.

Embarquei, então, para Charlotte. Claro que foi nesse momento que começou uma tempestade no Rio, apenas para apimentar a decolagem. Mas correu tudo certo, a não ser que eu esteja sem saber psicografando direto no blog.
Cheguei sonado e jetlaged por volta de 7h15. Estranho, pois deveria ser 6h, mas vá lá. Imigração e Alfândega correram lisas como de costume (desculpem o trocadilho inter-idiomas, mas eu mereço). Ressalte-se que a Imigração estava com duas funcionárias brasileiras na recepção do voo que vinha do Brasil, com o claro objetivo de melhor o melhor possível os turistas. Vai sugerir no Brasil de contratar estrangeiros pensando no turismo para ver o que os sindicatos te fazem...
Com isso, eu fui esperar minhas malas que, para minha total surpresa, chegaram inteiras e invioladas, embora tenha havia uma tentativa de abri-las. Sim, eu sei que tentaram: ao fechar os cadeados, eu coloco números específicos para rastrear se alguém tentou mexer. E tentaram sim. Mas falharam. 
Peguei então um ônibus da Hertz e fui retirar meu carro da locadora. Sem nenhuma dificuldade, deram-me um Corolla branco (2a vez que alugo carro aqui e vem branco...). 
Com isso, eu estava oficialmente viajado e começando os passeios.

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