quarta-feira, 25 de junho de 2014

Copa 37 e 38: Colômbia 4 x 1 Japão e Grécia 2 x 1 Costa do Marfim

Definitivamente, o futebol asiático regrediu. Coreanos e japoneses, que costumavam ser saco de pancadas e estavam até dando trabalho entre 2002 e 2010 voltaram a ser sacos de pancadas. 
Ok, temos que admitir que a Colômbia vem jogando bem, com um futebol consistente e estável, com bons jogadores do meio para frente. O time está bem armado e, embora não tenha enfrentando nada muito sensacional até agora, venceu todas, sempre controlando bem o jogo. Na partida da 3a rodada da fase de grupos, não foi diferente. Deixou os nipônicos ficarem com a bola quando eles queria, pois tinham total controle do que estava acontecendo. Os gols eram variados e saíam com naturalidade. Chegou a sofrer o empate, é verdade, mas em uma falha boba de marcação. São claramente favoritos contra o Uruguai. 
A menção honrosa fica para a entrada em campo do renomado Mondragon, 43 anos, novo recordista de idade para jogadores que entraram em campo na Copa. Mais do que apenas um homenageado, Mondragon evitou o 2o gol japonês no último lance da partida. Como se ainda precisasse provar alguma coisa. 

O outro jogo da chave viu os favoritos africanos desabarem novamente. Uma tristeza levar o segundo gol aos 45 do segundo tempo. Os africanos mostram, novamente, um problema emocional em decisões. Não tem conseguido segurar a situação favorável quando a coisa aperta. Tem sido assim desde que Camarões cedeu a vitória aos ingleses em 1990, com exceções olímpicas apenas, mas nada em Copa do Mundo.
Duas verdades precisam ser apontadas. O ridículo penalti marcado a favor da Grécia foi um dos maiores escândalos que vi na história das Copas. O defensor marfinês não estava a menos de meio metro do atacante, que tropeçou sozinho na própria ruindade e caiu. Sequer estava cavando o penalti, que foi marcado. A outra verdade foram as 3 bolas na trave que os gregos chutaram durante o jogo. Por mais que se observe que a bola na trave é um erro e não um acerto, elas representam chaces agudas de gol e, em quantidade, mostram quem jogou melhor.

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