domingo, 11 de agosto de 2013

Espírito de Aventura

Como não se trata de assunto quente, guardei esta postagem para alegrar a manhã de domingo do amigo leitor. Comento a notícia deste link.
Para começo de conversa, achei 6 bilhões de dólares uma pechincha. Isso é 20% do valor gasto para as Olimpíadas do Rio de Janeiro (veja aqui), e embora eu seja um amante do esporte, não se pode comparar o impacto entre as duas coisas.
A humanidade colonizou lugares distantes deste que decidiu descer das árvores. Alguns entendem que na verdade, a colonização começou quando decidimos sair do mar, mas isso é outro debate. De todo modo, mesmo depois de aprendermos a plantar e fixamos nossas raízes, sempre foi importante, para não dizer imperativo, buscar novas terras. Embora não tenha sido um movimento constante, ele sempre existiu, com destaque para a colonização das Américas e da Oceania. 
No entanto, desde o final do século XIX esse fenômeno aquiesceu, literalmente por falta de espaço. Nunca deixamos, enquanto espécie, de sermos exploradores, mas a marca do colonizador ficou para trás. 
Depois de muito se falar em Lua, agora é Marte que está no alvo. E com a vantagem (para ambos os casos, verdade seja dita), de que não precisamos matar indígenas nem infectar ninguém com varíola para que a coisa toda funcione.
Claro está que a Terra um dia será pequena. Talvez já seja hoje mesmo. Precisaremos de mais espaço, e na falta de evidência de que não estamos sozinhos, é hora de retomar o conceito. 
Apoio total e integralmente o projeto, e sugiro um plano kickstarter em escala global. Eu mesmo doaria uns bons cem obamas para o projeto. 

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