sexta-feira, 9 de agosto de 2013

O Dia em que o Mundo Perdeu a Cabeça

Há 68 anos o mundo perdeu a cabeça. Não digo que foi a primeira vez e certamente não foi a última. Para dar cabo de uma guerra que se arrastava além do que deveria, e aproveitar para tirar o próximo inimigo da zona de conforto, os Estados Unidos jogaram uma bomba atômica na cidade de Hiroshima e outra em Nagazaki (esta aniversaria exatamente hoje)
Não acho necessário contar o que aconteceu. Se você chegou de Marte agora, pode olhar este link
O infinito debate sobre a validade do ato está longe de terminar. Os apoiadores entendem que Little Boy e Fat Man ajudaram a acelerar o final da guerra. Os detratores dizem que não fez a menor diferença. A verdade deve estar no meio do caminho, mas jamais saberemos.
O espantoso é olharmos que a mais terrível das guerras terminou com a mais terrível das armas. A devastação é absoluta, e os sortudos morrem instantaneamente, tamanha a crueldade que é a doença da radiação.
Certo e claro também é que o alvo político do ataque era a URSS. Embora aliados, americanos e soviéticos viviam às turras, e depois da queda dos alemães estava claro que esses dois não namorariam por muito mais tempo. Os americanos buscaram, além de atingir o inimigo nipônico, mostrar seu poderio ao aliado antipático.
Começava um dos períodos mais permeados de medo de nossa história (perdendo, talvez, para a combinação de Peste Negra com "Santa" Inquisição). A Guerra Fria começou quente.

Um comentário:

  1. Uma breve demonstração de quem tinha o P maior.
    Não existiu um certo ou errado, mas sim, só vitimas. Se bem que por todos os relatos de parentes e amigos de meus familiares se tivesse sumido metade do japão não tinha feito falta.

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